Negócios
Tipos de CNPJ: Veja a categoria ideal para sua empresa
O Brasil conta com um robusto conjunto de normas para que a regulamentação das empresas esteja clara para todos os que desejem ingressar na vida do empreendedorismo, começando por como abrir um CNPJ.
Mas, às vezes, em função da grande variedade de propostas existentes, isso até confunde as pessoas: afinal, existe então mais de um tipo de CNPJ? Vamos esclarecer neste texto diversos aspectos que definem a Pessoa Jurídica – percebeu já que o PJ do CNPJ se trata disso?
É mais simples do que você imagina, ainda mais se na hora de tocar o seu negócio próprio você escolher bem a assessoria contábil.
Estes são os tipos de CNPJ
Vamos começar entendendo o que é CNPJ: o registro no Cadastro Nacional de Pessoas Jurídicas trata-se do documento que indica que a empresa foi aberta e ainda indica a situação dela, se está ativa ou com alguma pendência. O tipo de empresa consta no Comprovante de Inscrição e de Situação Cadastral no CNPJ. A informação vai estar no campo Código e Descrição da Natureza Jurídica.
A referência que se faz, sobre os diferentes tipos de CNPJ, é de fato sobre os modelos de natureza jurídica que a empresa pode escolher para abertura. Esse dado, além de constar no seu CNPJ, faz parte das características do negócios que indicam forma de tributação e tratamento jurídico.
Quais são os tipos de CNPJ
As diferentes opções de CNPJ, com base na natureza jurídica, são:
Agora vamos detalhar cada uma delas.
1. MEI – Microempreendedor Individual
O famoso MEI é um tipo de CNPJ pelo qual você pode optar. O modelo foi criado como o menor tipo de empresa no Brasil, já que pode ter faturamento de até R$81 mil por ano, o que, dividido ao longo dos 12 meses, gera um teto de R$6750 por mês.
Olhando assim pode não parecer tão pouco, se for pensado como valor de remuneração do único sócio – já que se trata de um empreendedor individual. Mas estamos falando de faturamento: ainda é preciso reduzir custos para que o valor efetivo de ganhos seja calculado.
Além do baixo faturamento, o MEI só está liberado para alguns tipos de atividade econômica, justamente porque foi pensado como uma alternativa para os empreendedores mais simples.
2.EI – Empresário Individual
O tipo de empresa chamado Empresário Individual é para um sócio apenas também, mas com liberação de faturamento até R$4,8 milhões por ano, no tamanho de Empresa de Pequeno Porte (EPP), ou até R$360 mil, como Microempresa (ME).
A grande desvantagem deste tipo de CNPJ em relação a outros que temos disponíveis é a não separação dos bens pessoais do patrimônio da empresa – este modelo não é “limitado”.
Diferente do MEI, que já vem com todas as escolhas feitas, como o Regime de Tributação pelo Simples Nacional, o EI precisa escolher que tamanho de empresa terá e também como será a tributação – que pode ser mais vantajosa como Simples Nacional ou como empresa de Lucro Presumido (é bom ver com sua contabilidade).
3. LTDA – Sociedade Limitada
A Sociedade Limitada (LTDA) é um formato de empresa para dois ou mais sócios, onde cada um pode responder por um percentual diferente do negócio, bem como cada um pode exercer atividade econômica diferente. É um dos tipos mais procurados quando se vai montar uma sociedade nos negócios, justamente porque limita o patrimônio da empresa – separando-o dos bens individuais dos sócios.
Quando se abre uma empresa deste tipo, fica registrado no Contrato Social qual valor cada sócio investiu no negócio, e é com base nesse documento e posteriormente no andamento contábil do negócio que podem ser cobradas dívidas da empresa – casa, carro e investimentos pessoais dos sócios estão preservados.
É importante perceber que o que se fazia antigamente, de montar uma LTDA com apenas um sócio ativo, não é mais necessário: confira o próximo tipo de CNPJ onde explicamos como fazer nesse caso!
4. SLU – Sociedade Limitada Unipessoal
Este é o tipo mais novo de CNPJ que apareceu no Brasil: trata-se de uma limitada com um sócio apenas. Agora não é mais preciso montar aquele tipo de LTDA onde um sócio estava com 99% das quotas e o outro apenas com 1% (somente para permitir a abertura do negócio).
A nova proposta abraça dois grandes valores para quem está abrindo um negócio: não é preciso sócio, se você não está bolando o negócio em conjunto com alguém; o patrimônio pessoal está separado do patrimônio da Pessoa Jurídica.
Outra vantagem também é que este tipo de empresa pode ser aberto por algumas categorias de profissionais liberais, garantindo um modelo jurídico para este público, que estava excluído do EI.
5. Sociedade Simples
É um tipo de CNPJ para mais de um sócio. Neste caso, os profissionais que abrem uma Sociedade Simples precisam exercer a mesma atividade econômica. Por exemplo, um grupo de dentistas, ou duas arquitetas, poderiam abrir uma sociedade deste tipo.
A questão é que a finalidade deste tipo de empresa não é empresarial: são sociedades de natureza intelectual, científica, literária ou artística. Então não se trata de um tipo de empresa para abrir comercialmente.
A Ordem dos Advogados do Brasil, por entender que os advogados não exercem atividade empresarial, indica este tipo de sociedade para os profissionais que queiram abrir um CNPJ.
6. Sociedade Anônima
As Sociedades Anônimas, S.A., são um tipo de CNPJ que tem acionistas – ao invés das quotas que são divididas na LTDA, neste tipo de empresa são distribuídas ações.
Elas também oferecem a separação do patrimônio pessoal do patrimônio da empresa – ou já pensou a confusão se todos os acionistas tivessem que socorrer as empresas que têm ações no mercado? Normalmente as empresas que já são de grande porte podem se transformar em S.A., num movimento econômico de capitalização.
Como escolher o melhor CNPJ para você
Quando você está pesquisando como abrir empresa, olhando para a escolha entre os diferentes tipos de CNPJ, é importante que você, empreendedor, pense no que é o seu negócio e que tamanho você imagina que a empresa terá neste momento inicial.
Embora seja estranho para alguns, existem, sim, empresas que já começam grandes, que podem ser uma divisão de negócios de família ou mesmo um investimento alto que um grupo está fazendo em um projeto já estudado.
A definição do tipo de empresa para abrir deve levar em conta critérios referentes ao negócio: valor de faturamento, número de funcionários, se há mais de um sócio, entre outros detalhes. Não existe um tipo de CNPJ melhor para abrir – é preciso analisar o seu caso.
O importante é que na definição sejam levados em conta dados da realidade: não é simplesmente avaliar em pensamento o tamanho de empresa que se pretende, mas colocar números no papel e montar um planejamento para o negócio.
Elencamos algumas categorias de análise para você tomar esta decisão:
1. Custo para abertura do CNPJ
Uma das questões que impactam, e muito, na boa vontade do empreendedor são os custos para abertura do negócio. Embora os valores para legalizar a empresa não sejam elevados – confira na nossa Calculadora de Custo para Tirar CNPJ – o valor de investimento inicial varia muito conforme o tipo de negócio.
A documentação, em si, tem valor parecido para a maioria dos casos, e esses valores realmente não são o que preocupa os novos empresários. Por outro lado, há empresas que demandam muito estoque, investimento em equipamentos, compra de insumos, contratação de profissionais de salário elevado. Os custos podem vir de diferentes lugares.
2. Faturamento previsto
Conforme já vimos nos diferentes tipos de CNPJ, há empresas que têm limitação de faturamento mais baixo, como o Microempreendedor Individual. Exceto o próprio MEI, no qual o empreendedor pode emitir seu CNPJ sozinho, todos os outros tipos de empresa precisam do acompanhamento de um serviço de contabilidade.
Nossa dica é: aproveite e eleja de início quem fará esse acompanhamento no seu negócio. Isso porque o contador com experiência na abertura de empresas pode te ajudar a avaliar qual será o melhor modelo para o seu caso.
O conhecimento de outros negócios do mesmo ramo ajuda bastante, porque é possível avaliar como está sendo a administração do negócio em um ou outro tipo de CNPJ – qual deles oferece mais segurança jurídica e melhor forma de tributação, por exemplo.
3. Impostos
Para a questão tributária, muitas vezes é mais importante avaliar se o tipo de CNPJ pode optar pela tributação do Simples Nacional ou não. Em geral, os tipos de empresa que são criados por empreendedores iniciantes todos têm essa liberação – tanto a LTDA quanto a SLU podem aderir ao pagamento de tributos desta forma. O MEI já conta com as escolhas feitas, então já está formatado para o pagamento de impostos através de uma guia única, com valores bem facilitados devido ao tamanho do faturamento máximo permitido. Cada caso deve ser estudado junto a um profissional, mas a regra geral é de que as empresas que têm permissão de optar pelo Simples o fazem, já que os tributos são previamente definidos, e para facilitação do pagamento estão todos agrupados em uma guia única.
4. Atividade Econômica Principal
Outro dado que vimos foi que alguns tipos de empresa não comportam qualquer tipo de atividade econômica. O MEI está restrito às atividades que são liberadas pelo Comitê Gestor, que acolhe, em geral, atividades consideradas não intelectualizadas e que não contam com conselhos organizadores.
O EI não pode ser escolhido por profissionais liberais e profissões consideradas intelectuais, então também não está disponível para um grupo bem grande de profissionais. Além disso, há órgãos de classe que só aceitam o registro de alguns tipos específicos de CNPJ – então é importante verificar antes de seguir com a documentação.
O tipo de CNPJ também será determinado pelo tipo de atividade econômica que você realizará neste novo negócio que está nascendo.
5. Quantidade de Sócios
Novamente, vimos que os tipos de CNPJ são determinados para um sócio apenas ou para dois ou mais participantes. É por isso que não dá para abrir uma Sociedade Limitada Unipessoal se você está compartilhando o negócio com um parceiro – daí seria preciso criar uma LTDA mesmo.
A dica principal é buscar um serviço de apoio à abertura da empresa para que o caminho seja escolhido com segurança. Muitas vezes é melhor pensar nisso e verificar as possibilidades antes de dar o passo da abertura do negócio do que depois ter que alterar o registro que já foi feito – o que nem sempre é possível também.
Escolha corretamente o tamanho da sua empresa
Além da questão do tipo de natureza jurídica, também existem os tamanhos de empresa – que são o MEI, a Microempresa, a Empresa de Pequeno Porte, a Empresa de Médio Porte e a Grande Empresa. Este dado também constará na emissão do CNPJ.
Dois fatores determinam o porte da empresa: o faturamento e o número de funcionários contratados. As empresas menores, como o MEI, tem limitação nos dois parâmetros – o Microempreendedor Individual tem faturamento máximo de R$81 mil por ano e pode contratar apenas 1(um) funcionário.
A partir da Microempresa, os números já não são tão restritivos: o faturamento vai até R$360 mil por ano. É importante verificar o tamanho necessário para o seu negócio, e os encargos que essa empresa vai gerar, já desde o planejamento.
É preciso contar com os valores dos tributos para identificar qual será a necessidade de movimentação financeira no negócio para que renda um valor interessante para o empresário e seus sócios.
Para você, que está pensando em abrir empresa, a Contabilizei oferece uma série de serviços que são facilitadores deste processo – converse conosco para conhecer.
Por Charles Gularte, formado em contabilidade pela FAE Centro Universitário e MBA em Gestão Empresarial, Administração e Negócios.
Original de Contabilizei
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Chamadas
Nova regra mudará tudo! Veja se sua empresa perturba a saúde mental dos funcionários

A saúde mental dos funcionários nunca foi tão discutida, mas agora virou regra: a nova atualização da Norma Regulamentadora nº 1 (NR-1) obrigará as empresas a monitorarem e prevenirem riscos psicossociais no ambiente de trabalho. Mas o que isso significa na prática? As companhias terão que identificar fatores como assédio moral, sobrecarga e jornadas exaustivas para evitar que seus funcionários adoeçam. Mas o que acontece se não cumprirem essa exigência? Penalidades severas estão no horizonte!
Nos últimos anos, os afastamentos por transtornos mentais dispararam no Brasil. Mas em 2024, o cenário atingiu um novo recorde: 472 mil licenças concedidas, um aumento de 67% em relação ao ano anterior, segundo o Ministério da Previdência Social. Esse crescimento alarmante acelerou a necessidade de mudanças, e a partir de 26 de maio de 2025, todas as empresas deverão adotar medidas para proteger a saúde psicológica dos seus trabalhadores.
O que muda com a nova NR-1 para a saúde mental?
Mas, afinal, o que as empresas precisarão fazer? A principal mudança será a inclusão obrigatória da avaliação de riscos psicossociais no Programa de Gerenciamento de Riscos (PGR). Isso significa que as companhias precisarão:
- Identificar fatores de risco como sobrecarga, insegurança no emprego e assédio moral;
- Avaliar a gravidade desses riscos e definir prioridades de ação;
- Implementar medidas preventivas e corretivas;
- Monitorar continuamente a eficácia dessas ações.
Mas não basta apenas dizer que se preocupa com a saúde mental. Empresas que não levarem a exigência a sério poderão enfrentar fiscalizações, multas e até processos trabalhistas. “A atualização tira a saúde mental da esfera de ‘benefício’ e a posiciona como uma questão de compliance e gestão de riscos”, afirma Ana Carolina Peuker, especialista em saúde mental no trabalho.
Empresas que não se adaptarem podem pagar caro
As companhias que não cumprirem as novas regras poderão sofrer autuações, multas e até interdições. Mas há consequências ainda mais graves: funcionários que adoecerem devido ao ambiente de trabalho poderão acionar a Justiça e solicitar indenizações por danos morais e materiais. Além disso, empresas que ignorarem a NR-1 podem enfrentar processos administrativos e ações civis públicas movidas pelo Ministério Público do Trabalho.
Tatiana Pimenta, CEO da Vittude, alerta para o problema do “wellbeing washing”, que ocorre quando empresas tentam parecer preocupadas com a saúde mental, mas sem adotar medidas concretas. “Muitas vão criar campanhas e palestras motivacionais, mas se a rotina continuar tóxica, nada muda de verdade”, diz.
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Impacto na cultura corporativa na saúde mental do trabalhador?
A mudança na legislação pode transformar a cultura organizacional, mas especialistas alertam que os primeiros impactos levarão tempo para aparecer. “Os resultados reais podem levar de dois a cinco anos para se consolidarem”, afirma Peuker. Mas, para os funcionários, a nova regra já representa um avanço significativo na proteção contra ambientes de trabalho abusivos.
Com a exigência de ações concretas, empresas que antes negligenciavam o bem-estar dos funcionários agora serão obrigadas a agir. Mas será que todas farão isso da forma correta? O tempo dirá, mas uma coisa é certa: ignorar a nova regra pode sair muito caro para quem não levar a sério a saúde mental no ambiente corporativo.
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Contabilidade
Resultado de Enquete do Jornal Contábil revela incertezas e desafios da Reforma Tributária para contadores

A Reforma Tributária, atualmente em tramitação no Congresso Nacional, tem gerado debates acalorados e expectativas diversas entre os profissionais da área contábil. Uma recente enquete realizada pelo Jornal Contábil buscou mapear as principais preocupações dos contadores em relação às mudanças propostas. Os resultados revelam um cenário de incertezas, desafios e a necessidade de adaptação por parte dos profissionais
Tabelas dos Gráficos da Enquete sobre a Reforma Tributária
1. O que você percebe que mais preocupa seus clientes sobre a Reforma Tributária?
Preocupação | Percentual |
---|---|
Aumento da carga tributária | 67,8% |
Necessidade de revisar o modelo de negócios | 5,4% |
Insegurança jurídica na transição | 1,5% |
Falta de clareza sobre os impactos financeiros | 25,4% |
2. Na sua opinião, qual é o maior desafio da Reforma Tributária para os contadores?
Desafio | Percentual |
---|---|
Adaptação às novas regras e exigências fiscais | 69,7% |
Mudança na forma de apuração e aproveitamento de créditos | 9% |
Impacto da tributação no destino e novas alíquotas | 5,2% |
Custos de adaptação tecnológica e obrigações acessórias | 16,1% |
3. Você sente que já tem informações suficientes para orientar seus clientes sobre a Reforma Tributária?
Resposta | Percentual |
---|---|
Sim, estou acompanhando e me preparando | 6,8% |
Mais ou menos, ainda há muitas dúvidas | 15,8% |
Não, preciso de mais informações e capacitação | 77,4% |
4. O que poderia ajudar você e seu escritório na transição da Reforma Tributária?
Ajuda | Percentual |
---|---|
Materiais práticos e guias explicativos | 44,5% |
Treinamentos específicos sobre a nova tributação | 40,9% |
Ferramentas tecnológicas para facilitar a adaptação | 10,2% |
Parcerias estratégicas com especialistas em planejamento tributário | 4,4% |
Baixe a Planilha em PDF da Enquete
Como foi Realizada Enquete: A enquete foi computada no canal e comunidades do whatsapp do Jornal Contábil em Fevereiro de 2025
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Chamadas
ESG abre caminho para novas oportunidades na contabilidade

O conceito de ESG (Environmental, Social and Governance) já se tornou um dos pilares para o futuro dos negócios, mas ainda há muitas empresas que não sabem como aplicá-lo corretamente. E é aí que os contadores entram em cena! A contabilidade, que antes era vista apenas como uma ferramenta para organizar números e tributos, agora tem um papel fundamental na adoção de práticas sustentáveis dentro das organizações.
Se antes as demonstrações financeiras se limitavam a números e balanços, agora elas incluem também a transparência ambiental e social. Empresas que querem atrair investidores, conquistar consumidores e se destacar no mercado precisam demonstrar um compromisso real com a sustentabilidade. Mas isso não significa apenas falar sobre o assunto, e sim relatar e comprovar o impacto social e ambiental das operações.
E é exatamente isso que o ESG contábil proporciona: uma nova maneira de integrar esses aspectos na rotina financeira das empresas, garantindo relatórios confiáveis, auditorias e uma visão mais ampla sobre o impacto dos negócios. Mas como esse movimento funciona na prática?
O que é ESG contábil e por que ele está transformando o mercado?
O ESG contábil nada mais é do que a aplicação dos princípios de sustentabilidade dentro da contabilidade. Ele envolve a coleta e análise de dados financeiros e não financeiros para que as empresas possam medir o quanto suas ações realmente são sustentáveis.
Alguns exemplos práticos de ESG dentro da contabilidade incluem:
- Relatórios que detalham a emissão de gases de efeito estufa e o impacto ambiental da empresa.
- Indicadores sobre diversidade e inclusão dentro do quadro de funcionários.
- Transparência sobre práticas trabalhistas e engajamento com stakeholders.
Isso significa que contadores com conhecimento em ESG não só podem ajudar empresas a se adequarem às novas normas, mas também agregar valor ao mercado, atraindo novos clientes e fortalecendo suas carreiras.
Por que ESG contábil é um diferencial para empresas e investidores?
Empresas que adotam práticas sustentáveis não apenas seguem regulamentações ambientais, mas também se tornam mais atrativas para investidores. E isso não é exagero!
Os investidores estão cada vez mais atentos a critérios ESG antes de colocar dinheiro em uma empresa. Isso acontece porque empresas sustentáveis tendem a ser mais resilientes a crises e menos propensas a problemas jurídicos ou financeiros relacionados ao meio ambiente e à governança.
Além disso, consumidores estão priorizando marcas que se preocupam com o impacto que causam. Relatórios contábeis que incluem métricas ESG podem ser um fator decisivo na hora de conquistar clientes que buscam transparência e responsabilidade.
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Oportunidade para contadores: como atuar com ESG
Os contadores que se especializarem em ESG contábil terão uma vantagem competitiva enorme nos próximos anos. Afinal, o ESG não é apenas um movimento passageiro, mas sim um novo padrão de mercado.
Para atuar nesse setor, os profissionais devem se capacitar em temas como:
✅ Regulamentações ambientais que afetam as empresas.
✅ Normas internacionais de relatórios sustentáveis.
✅ Ferramentas para calcular o impacto ambiental e social das organizações.
✅ Identificação de greenwashing (empresas que tentam parecer sustentáveis, mas na prática não são).
O perigo do greenwashing e a responsabilidade dos contadores
Se por um lado o ESG tem trazido avanços para o mercado, mas por outro também há empresas que tentam enganar consumidores ao se venderem como sustentáveis sem realmente aplicar essas práticas. Esse fenômeno é conhecido como greenwashing, uma estratégia de marketing que cria uma imagem falsa de sustentabilidade.
Casos famosos de greenwashing mostram como empresas já foram advertidas por propaganda enganosa. Exemplos incluem:
- Volkswagen, que manipulou dados sobre emissões de poluentes.
- Fiat, que anunciou um “pneu superverde” sem comprovação ambiental.
- Ford, que divulgou um modelo de carro como ecológico, mas que na prática teve péssimo desempenho ambiental.
Os contadores têm um papel crucial em evitar que esse tipo de prática aconteça. Mas como? Através da auditoria e da transparência dos relatórios financeiros, garantindo que as empresas realmente estejam cumprindo o que prometem.
Como as PMEs podem se beneficiar do ESG?
Muita gente acredita que sustentabilidade é coisa de empresa grande, mas esse conceito já chegou também às Pequenas e Médias Empresas (PMEs). Para essas empresas, o ESG pode trazer benefícios como:
✔ Redução de custos (adotando práticas mais eficientes).
✔ Acesso a crédito facilitado, já que algumas instituições oferecem condições melhores para empresas sustentáveis.
✔ Atração de clientes que preferem comprar de empresas que prezam pela responsabilidade social.
ESG não é modismo, é o futuro da contabilidade!
A contabilidade deixou de ser apenas um setor burocrático e se tornou um aliado estratégico das empresas, ajudando na construção de um futuro mais sustentável. Mas para isso, os contadores precisam se atualizar e entender como o ESG contábil pode ser aplicado na prática.
O desafio é grande, mas as oportunidades são ainda maiores! Afinal, quem se especializar em ESG não só terá mais chances de crescimento profissional, mas também poderá ajudar empresas a fazerem a diferença no mercado e no mundo.
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