A contagem regressiva para a Reforma Tributária já começou e as empresas têm menos de um ano para se adequar. Mas, embora a implementação definitiva aconteça em 2026, o período de transição exige que o setor produtivo comece a se preparar desde já. Mas o que muda na prática?
A nova estrutura tributária traz o conceito do IVA dual, que substitui diversos tributos atuais. Mas o que isso significa? Agora, os impostos sobre o consumo serão reunidos em dois grandes grupos: o Imposto sobre Bens e Serviços (IBS) e a Contribuição sobre Bens e Serviços (CBS).
Mas essa não é a única novidade. Um dos pontos mais comentados é o chamado split payment, um mecanismo que vincula o pagamento da nota fiscal diretamente ao recolhimento dos tributos, reduzindo a sonegação. Mas será que as empresas estão prontas para isso?
Lucas Ribeiro, CEO da ROIT, segundo o site Carta Capital, alerta que a adaptação será um grande desafio, especialmente porque, até 2033, as empresas terão que operar simultaneamente com o modelo atual e o novo. Mas como lidar com dois sistemas ao mesmo tempo?
Essa sobreposição exige revisão de processos internos, atualização de contratos, ajustes na precificação e até mudanças na relação com fornecedores. Mas, apesar do trabalho extra, há também oportunidades escondidas nessa transformação.
A tecnologia será uma grande aliada na transição. Mas não basta apenas adotar novos sistemas de gestão financeira, é preciso integrar as novas regras tributárias ao funcionamento da empresa. Ferramentas de automação podem facilitar essa tarefa, minimizando erros e otimizando o tempo gasto com obrigações fiscais. Mas confiar apenas na tecnologia pode ser um erro, pois a capacitação dos profissionais também será essencial.
2025 será um ano decisivo para testar as mudanças antes da implementação oficial. Mas quem deixar tudo para a última hora pode acabar enfrentando prejuízos financeiros e dificuldades operacionais.
A recomendação de especialistas é que as empresas comecem desde já a revisar sua estrutura tributária, identificar impactos na margem de lucro e renegociar contratos com fornecedores. Mas, para isso, é essencial ter profissionais bem preparados para interpretar as novas regras e garantir conformidade com a legislação.
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A nova estrutura tributária pode até parecer um problema para muitas empresas, mas também pode representar uma grande oportunidade de inovação. Processos internos poderão ser otimizados, custos tributários reduzidos e a adoção de novas tecnologias poderá aumentar a eficiência operacional. Mas para aproveitar esses benefícios, é preciso agir rápido.
A base legal da reforma está na Emenda Constitucional 132/2023, regulamentada pela Lei Complementar 214/2025, com origem na PEC 45/2019. Mas sua aplicação ainda dependerá de regulamentações adicionais e ajustes no modelo de transição.
A mensagem é clara: quem começar a adaptação agora terá mais chances de se beneficiar com as mudanças. Mas quem ignorar a urgência desse processo poderá enfrentar problemas sérios no futuro. Então, a pergunta que fica é: sua empresa já está se preparando?
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