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Quer implementar o PPR / PLR em sua empresa? Veja aqui como fazer isso e estipular uma meta adequada!

Em 1946 o benefício de Participação nos Lucros ou esultados (PLR para Participação nos Lucros e Resultados, ou PPR para Participação nos Resultados) foi citado na Constituição. Mas foi somente em 19 de dezembro de 2000, com a lei 10.101, que o programa foi regulamentado (e em 20 de junho de 2013, por meio da Lei 12.832, foram feitas atualizações).
Fazer com que os colaboradores tenham participação nos lucros e resultados da empresa é um instrumento visto como integrador de capital e trabalho, objetivando, principalmente, aumento de produtividade. Por isso, como forma de remuneração variável, PPR e PLR são amplamente utilizados no Brasil.
Conforme veremos, existe uma diferença entre PPR e PLR, mas há também dois pontos fundamentais que valem para ambos: sua adoção, apesar de instituída por lei, não é obrigatória, mas, ao ser instituído, deve garantir os benefícios a todos os colaboradores (independente do nível hierárquico) e a toda a empresa uma vez que resultados e lucros sejam atingidos.
Para entendermos melhor o que é PPR e PLR, como funcionam os benefícios e como implementá-los, confira esse artigo especial.
O que você vai encontrar neste artigo:
O que é PPR?
PPR é a sigla para Programa de Participação nos Resultados, ou seja, um plano cujo objetivo é premiar os colaboradores pelo atingimento de metas pré-estabelecidas. Portanto, observe que o PPR está atrelado à metas e objetivos concretos, não se relacionando ao lucro da empresa.
Isso significa que se a empresa tiver prejuízo, mas as metas forem atingidas, os colaboradores receberão a remuneração definida pelo programa. Quando a meta principal é o lucro, temos outro tipo de programa: o PLR.
O que é PLR?
PLR é a sigla para Participação nos Lucros e Resultados. Nesse caso, a condição para o pagamento do benefício é a empresa, além de atingir os resultados, obter lucros, já que a distribuição do valor entre os empregados será feita com parte do lucro que a empresa obteve.
Participação nos Lucros ou Participação nos Resultados: qual adotar?
Para os colaboradores, é mais fácil atingir resultados que não estejam atrelados ao lucro. Portanto, do ponto de vista do empregado, o PPR é a melhor opção. Isso dá para entender, pois nesse caso a participação nos resultados depende única e exclusivamente do trabalho das equipes.
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Já o Programa de Participação nos Lucros e Resultados, apesar de contar com o resultado do trabalho realizado pelos times, sofre influências externas. Caso haja uma crise no setor, por exemplo, mesmo que os colaboradores façam sua parte, todo o desempenho pode cair por terra porque a empresa pode sofrer consequências e ficar no prejuízo. E você sabe: sem lucros, sem benefícios (no caso do PLR).
Do ponto de vista da empresa, ela precisa avaliar aquilo que acredita que motivará mais os colaboradores e que trará mais resultados ao seu caixa. Aqui não existe uma regra a ser seguida, portanto, cada organização deve verificar o que será melhor para seu negócio.
Nessa avaliação, é fundamental que PPR ou PLR contribuam para que as metas definidas no planejamento estratégico sejam alcançadas. Portanto, a escolha entre o Programa de Participação nos Lucros ou o Programa de Participação nos Lucros e Resultados dependerá do que a empresa definiu como estratégia e, claro, do que foi estipulado no plano orçamentário.
Mas, para avaliar se PPR ou PLR vai contribuir com sua empresa, é preciso lembrar que os benefícios corporativos devem constar no planejamento de orçamento de RH, já que o orçamento de gastos com pessoal é também uma forma de gerenciar e prever gastos futuros.
Portanto, para escolher entre o Programa de Participação nos Lucros ou o Programa de Participação nos Lucros e Resultados avalie como os benefícios impactarão o orçamento empresarial e quais dos dois melhor se enquadrará ao seu planejamento estratégico.
Vantagens do PPR e PLR
Dentre os principais objetivos na implantação do Programa de Participação nos Lucros e Resultado e do Programa de Participação nos Resultados estão:
- Aumentar a motivação dos colaboradores;
- Incentivar os colaboradores a se comprometerem com as metas organizacionais;
- Como o valor a ser distribuído aos trabalhadores não possui natureza salarial, PPR e PLR são isentos de encargos trabalhistas para o empregador (contudo, para o empregado, sobre o valor recebido é tributado o imposto de renda sobre a fonte, em tabela aplicável exclusivamente para Participação nos Lucros ou Resultados);
- Estabelecer parceria entre empresa e colaboradores, logo, melhorando o clima organizacional;
- Tornar equipes mais comprometidas em atender os clientes dentro do prazo;
- Por estarem mais comprometidas, equipes passam a melhorar o desempenho (já leu nosso artigo Como criar e liderar uma equipe de Controladoria e Finanças de alto desempenho?);
- Buscar melhorias contínuas ao processo produtivo;
- Incentivar a melhoria dos produtos e/ou serviços;
- Por estar atrelado aos lucros ou aos resultados, o PPR e o PLR dão à empresa vantagem de gastos de valor variável com folha de pagamento de empregados. Isso significa redução de custos em épocas de pouco lucro ou produção;
- Reduzir desperdícios e perdas.
Importante ressaltar que para a organização a questão da motivação é crucial, já que por consequência gerará melhores resultados para a empresa. Todavia, para que tanto PPR quanto PPL tragam benefícios e sejam vistos como um diferencial pelos colaboradores, é preciso implantá-lo corretamente. Lembre-se que a Participação nos Lucros e Resultados deve estabelecer uma relação de parceria e equilíbrio que resulte aumento de lucratividade para a empresa ao mesmo tempo em que aumente a renda do colaborador. Por isso, alguns cuidados devem ser tomados ao pensar em implantar os programas.
Armadilhas a se evitar na Implantação do Programa de Participação nos Lucros e Resultados
Em uma empresa, você já sabe: se passos forem tomados sem planejamento algo que poderia trazer bons resultados pode virar um tiro no pé. Introduzir um programa de participação nos lucros e resultados é assim, pois ao mesmo tempo em que pode motivar colaboradores pode servir para criar um abismo entre direção e funcionários.
Para evitar que isso aconteça, é preciso que a confiança entre as duas partes esteja bem estabelecida. Sabe aquela história de que confiança é como um cristal, uma vez quebrada nunca mais volta a ser o que era? Portanto, certifique-se de que essa confiança já esteja estabelecida, do contrário, funcionários podem pensar que a implantação do programa interessa mais à empresa do que a eles próprios. A dica aqui é conversar abertamente com o RH e verificar como anda o clima organizacional.
Todavia, por outro lado o PPR pode ser muito motivador, conforme vimos na lista de vantagens. A fim de que o programa seja visto com clareza pelos funcionários, é de suma importância envolvê-los no processo. Fazer com que eles não façam parte só aumentará a distância entre colaboradores e diretoria.
A falta de um plano de metas bem estabelecido e de definição de indicadores de desempenho pode também fazer com que o PPR não funcione. Bom, já que entendemos os pontos que precisamos nos atentar, vamos ver como ocorre a implantação do Programa de Participação nos Lucro e Resultados.
Como implantar o PPR ou PLR?
Baseando-se nos cuidados acima, para a implantação do PLR ou PPR utilizaremos o ciclo PDCA. Conforme explicamos neste post, o PDCA é uma ferramenta de qualidade de quatro fases:
- Plan (Planejar)
- Do (Fazer)
- Check (Checar)
- Act (Agir)
Assim, trabalhando com cada fase separadamente, temos:
Planejamento
- Definir a equipe de desenvolvimento do programa: é importante estabelecer as pessoas que estarão envolvidas. Como mostramos anteriormente, envolver os colaboradores é primordial nesse processo. A Gestão Participativa é benéfica para os dois lados, já que ao sentirem-se parte do negócio os funcionários estarão mais motivados e, com isso, a empresa produzirá mais.
- Estabelecer metas (hora do plano de metas): apesar de parecer óbvio (afinal, já viu uma empresa com sustentabilidade financeira sem planejamento estratégico?), muitas empresas caem no erro de menosprezar o plano de metas. É importante aqui que sejam definidas metas mensuráveis e que seja algo acordado com os dois lados. Mas, claro, ao mesmo tempo que uma meta não pode ser impossível, ela precisa ser desafiadora. A dica aqui é utilizar metas SMART (metas Específicas, Mensuráveis, Atingíveis, Realistas e Temporizáveis).
Dentre as metas definidas por algumas empresas estão: de absenteísmo, de produção, de reclamação de consumidores, de EBITDA, de faturamento, devolução de mercadorias, de lucro, etc. - Definir indicadores de desempenho: se as metas são mensuráveis, significa que podem (e devem) ser medidas, certo? Podemos dizer que o ponto mais importante para o sucesso do programa é, após a definição de metas, fazer o acompanhamento mensal dos resultados. Com um Software de Gestão Orçamentária, você conseguirá acompanhar se a meta está sendo atingida com muita facilidade:
Caso você tenha interesse em conhecer mais sobre a solução, convidamos a testá-la, gratuitamente, por sete dias (sem compromisso e sem dados de cobrança). Para isso, basta clicar no banner abaixo e cadastrar-se (rapidinho, menos de 1 minuto):
Para que cada departamento esteja focado em atingir a meta do PPR, é importante fazer o estabelecimento de indicadores de desempenho (KPIs) confiáveis, ou seja, são os indicadores operacionais que se atingidos, refletem na meta empresarial. Algumas dicas aqui incluem:
– Ser fácil de entender (ou fácil de ser explicado);
– Ser baseado em dados confiáveis ou mensuráveis; e
– Estar totalmente de acordo com os objetivos da organização.
Para saber mais sobre KPIs recomendamos este artigo. Como entendemos que definir como as metas serão medidas é fundamental para que as vantagens do PPL sejam vistas tanto pelos colaboradores (que precisam estar envolvidos), quanto pela empresa, recomendamos que você se aprofunde (caso sinta necessidade, claro) no universo dos KPIs.
- Acordar com o sindicato: tendo metas definidas e indicadores estabelecidos, já podemos seguir para o próximo passo, que é a homologação junto ao sindicato da categoria de tudo o que foi acordado pela empresa e pelos colaboradores.
- Divulgação: após tudo homologado, faça a divulgação das regras do programa entre seus colaboradores. Lembre-se de ser o mais claro possível para evitar interpretações erradas, afinal, transparência de informações é fundamental na gestão empresarial. Isso significa ter clareza ao informar quando acontecerá o pagamento do benefício (semestral ou anualmente) se as metas forem atingidas, os cálculos que serão realizados (por exemplo, o PPR será calculado com base nos lucros ou resultados?), entre outros.
Na fase de planejamento não existe uma receita de bolo a ser seguida para definição de metas, indicadores, cálculos ou sobre a periodicidade do pagamento. Cada empresa tem suas particularidades e, principalmente, tem seu ciclo financeiro. Cabe ao controller apoiar a diretoria nessas definições.
Execução
Nesta etapa, não tem mistério: é hora de trabalhar para colocar em prática o PPR ou o PLR. É importante que, concomitantemente à execução das atividades, o desempenho seja monitorado para que as equipes e cada profissional saiba o que precisa ser melhorado. Isso nos leva à próxima fase.
Verificação
Na realidade, aqui não temos uma fase exatamente, já que a verificação é um procedimento constante. Lembra que falamos dos KPIs? Pois é, sem eles é impossível medir os resultados e tomar decisões acertadas. Portanto, o recomendado aqui é:
- Medir os resultados mensalmente
- Realizar reuniões de acompanhamento
Lembre-se que transparência é fundamental, e isso não significa ser transparente ao comunicar o plano de Participação nos Lucros, apenas. Seja transparente também na hora de repassar a cada colaborador, ou à equipe, como está o atingimento das metas. Isso nos leva à última fase do PDCA:
Ação
Ao longo dos meses, é bem provável que muitas dos resultados estejam abaixo do esperado. Por isso, durante a realização do acompanhamento mensal, esteja de olho em cada indicador e estabeleça planos com medidas a serem tomadas para reverter a situação.
Contudo, não basta apagar o fogo, é preciso verificar o que causou o incêndio. Sendo assim, além de checar com a equipe o que pode estar atrapalhando o atingimento das metas, adote metodologias para a verificação do problema, como a FCA (fato, causa, ação). Também conhecida técnica dos 5 porquês, esse método tem o objetivo de identificar a causa raiz de um problema por meio da repetição da pergunta “Por quê?” por cinco vezes, ou quantas forem necessárias. Caso interesse saber mais sobre o assunto, recomendamos o artigo: Fato, Causa, Ação: análise FCA e a técnica dos 5 porquês. Tudo sobre como fazer um FCA para resolução de problemas).
Com essas informações em mãos o problema não apenas será corrigido como deixará de acontecer. E isso, com toda certeza, ajudará a empresa e seus colaboradores na busca por melhores resultados.
Concluindo
PPR é Participação nos Resultados enquanto que PPL é Participação nos Lucros. Apesar de previstos em Lei, não existe obrigatoriedade na implantação do PPR ou PLR, mas muitas empresas adotam o benefício tanto como forma de encontrar e reter talentos, quanto para maximizar motivação e produtividade.
A questão sobre implementar o programa ou sobre qual escolher deve ser analisada por cada empresa. O ponto de partida é que o benefício deve estar de acordo com o planejamento estratégico.
Por isso, uma boa pedida é analisar se para seu negócio é mais interessante basear-se em uma estratégia de lucros (PLR) ou se existem outras questões por trás da lucratividade que merecem atenção (como a necessidade de diminuir índices de absenteísmo ou reclamações de clientes, por exemplo). Essa é uma análise que deve ser feita pelos controllers, RH e gestores, já que a empresa inteira será impactada.
Via Treasy
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DAS-MEI: Atraso, Multas e Penalidades Explicados
O pagamento em dia do DAS-MEI é crucial para a regularidade do MEI, garantindo benefícios e evitando penalidades severas como o cancelamento do CNPJ

O Microempreendedor Individual (MEI) representa uma modalidade empresarial simplificada, desenhada para facilitar a formalização de pequenos negócios e profissionais autônomos. A estrutura do MEI oferece uma série de benefícios, como a simplificação tributária através do Documento de Arrecadação do Simples Nacional (DAS-MEI). No entanto, a gestão inadequada das obrigações, especialmente o pagamento do DAS-MEI, pode levar a consequências significativas.
O Que é o DAS-MEI e Qual sua Importância?
O DAS-MEI é a guia mensal que unifica os tributos devidos pelo MEI, incluindo INSS, ICMS e ISS, variando conforme a atividade exercida. O vencimento ocorre todo dia 20 de cada mês. O pagamento em dia do DAS-MEI é crucial para a manutenção da regularidade do CNPJ e acesso a benefícios previdenciários.
Benefícios da Regularidade no Pagamento do DAS-MEI
Manter o pagamento do DAS-MEI em dia garante ao MEI uma série de benefícios, que incluem:
- Emissão de notas fiscais: Essencial para transações comerciais com outras empresas e órgãos públicos.
- Acesso facilitado a crédito: Instituições financeiras avaliam positivamente a regularidade fiscal.
- Participação em licitações públicas: A regularidade fiscal é um requisito para participar de processos licitatórios.
- Contratação de funcionário: O MEI pode contratar um funcionário com carteira assinada.
- Benefícios previdenciários: Acesso a auxílio-doença, aposentadoria, salário-maternidade e pensão por morte.
- Condições especiais: Descontos na compra de veículos e aquisição de produtos diretamente de fabricantes.
A tabela a seguir resume os benefícios do MEI em dia com suas obrigações:
Benefício Descrição Emissão de notas fiscais Permite a formalização de vendas e prestação de serviços. Acesso a crédito Facilita a obtenção de empréstimos e financiamentos. Licitações públicas Possibilita a participação em compras governamentais. Contratação de funcionário Permite a contratação de até um funcionário com registro em carteira. Benefícios previdenciários Garante acesso a auxílio-doença, aposentadoria, salário-maternidade e pensão por morte. Condições especiais Descontos em compras de veículos e produtos de fabricantes.
Consequências do Atraso ou Não Pagamento do DAS-MEI
O atraso ou não pagamento do DAS-MEI acarreta diversas consequências negativas para o MEI:
- Multas e juros: A multa por atraso é de 0,33% ao dia, limitada a 20% do valor total do DAS-MEI.
- Perda de benefícios previdenciários: Após 12 meses de inadimplência, o MEI perde a qualidade de segurado do INSS.
- Descredenciamento do MEI: Após dois anos consecutivos de inadimplência, o MEI pode ser excluído da categoria, com cancelamento do CNPJ.
- Dificuldades em processos administrativos e licitações: A regularidade fiscal é exigida em muitos processos.
- Impedimento na emissão de notas fiscais: O que prejudica a continuidade do negócio.
- Inscrição na Dívida Ativa da União: A Procuradoria Geral da Fazenda Nacional (PGFN) pode realizar a cobrança dos débitos, com acréscimo de multas e juros.
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A tabela a seguir detalha as penalidades decorrentes da inadimplência do MEI:
Penalidade Descrição Multas e juros Acréscimo de 0,33% ao dia, limitado a 20% do valor total. Perda de benefícios previdenciários Após 12 meses de inadimplência, perda da qualidade de segurado. Descredenciamento do MEI Após 2 anos de inadimplência, exclusão da categoria e cancelamento do CNPJ. Dificuldades em processos administrativos e licitações Impedimento de participação em processos que exigem regularidade fiscal. Impedimento na emissão de notas fiscais Prejuízo à continuidade das atividades comerciais. Inscrição na Dívida Ativa da União Cobrança dos débitos pela PGFN, com acréscimo de encargos.
Regularização do DAS-MEI em Atraso
Para evitar complicações futuras, o MEI deve manter o pagamento do DAS-MEI em dia. Em caso de inadimplência, é recomendado regularizar a situação o mais rápido possível através dos canais digitais da Receita Federal e plataformas oficiais do governo para emissão de guias atualizadas e negociação de pendências.
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MEI e Nanoempreendedor: entenda as diferenças

A regulamentação da reforma tributária apresentou diversas mudanças que vão entrar em vigor nos próximos anos, uma delas envolve a criação da figura do Nanoempreendedor, que não deve ser confundida com o Microempreendedor Individual (MEI).
Os dois são completamente diferentes, mas tem uma finalidade similar que é a de formalizar e fornecer um certo tipo de suporte para pequenos empreendedores, de acordo com o faturamento.
Explicaremos neste artigo quais são os detalhes do Nanoempreendedor e do MEI, para que todos entendam as diferenças entre os dois.
Microempreendedor Individual (MEI)
O Microempreendedor Individual tem como objetivo formalizar empreendedores informais que faturam até R$ 81 mil reais por ano, nesse modelo as pessoas possuem uma empresa com CNPJ, podendo até mesmo contratar um funcionário.
Além disso, o pagamento mensal dos tributos desse tipo de empreendimento proporciona ao MEI o direito a receber benefícios previdenciários e uma baixa carga tributária, além de ser considerado, mesmo que de uma maneira especial em alguns pontos, uma pessoa jurídica.
Portanto, em resumo, o MEI é uma empresa diretamente ligada ao CPF do empreendedor que fornece alguns benefícios (além do que já citamos) como acesso a linhas de crédito exclusivas, compras no atacado, além de ter a oportunidade de participar de licitações.
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Nanoempreendedor
O Nanoempreendedor é uma figura criada pelo projeto de regulamentação da Reforma Tributária com a finalidade de reduzir a informalidade e, diferente do MEI, não será uma pessoa jurídica, pois não terá CNPJ.
O Nanoempreendedor foi criado para pessoas físicas que possuem uma receita bruta anual igual ou inferior a R$ 40,5 mil, valor exato da metade do limite dos Microempreendedores Individuais.
Esses empreendedores não vão emitir nota nem poder contratar funcionários, além disso, estarão isentos de todos os tributos. É esperado que única contribuição mensal desses empreendedores seja o pagamento do INSS, possibilitando que os eles tenham acesso aos benefícios previdenciários.
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Carreira
Empregos mais bem pagos para quem tem apenas o ensino médio

Normalmente, ao pesquisar sobre as profissões mais bem remuneradas do mundo, encontramos cargos de alto nível que, em sua maioria, exigem formação superior e especializações específicas, tornando esses empregos inacessíveis para grande parte das pessoas.
Mas e aqueles que possuem apenas o ensino médio? Existem empregos bem pagos que não exigem diploma universitário ou qualificações avançadas? A resposta é sim!
Há diversas carreiras que requerem apenas o ensino médio e oferecem salários atrativos. Esses empregos estão espalhados por diferentes setores, sendo conhecidos por suas boas remunerações.
Empregos com ensino médio mais bem pagos do mundo
Para identificar essas profissões, analisamos informações de fontes confiáveis como University of the People, US News, Ramsey Solutions, Insider Monkey, Quero Bolsa e Vagas.
Esses portais especializados em carreira foram a base para reunir uma lista das ocupações que se destacam mundialmente pelos altos salários e pela acessibilidade para quem tem apenas o ensino médio. Aqui, compilamos as principais delas para você.
1. Eletricista
Eletricistas são indispensáveis no mundo moderno. Eles instalam, reparam e mantêm sistemas elétricos em residências, empresas e indústrias.
Além de garantir a segurança e o funcionamento adequado dos sistemas elétricos, frequentemente trabalham com base em projetos técnicos. A alta demanda por esses profissionais faz com que a carreira seja bastante valorizada.
2. Representante Comercial
O trabalho de representante comercial é muito versátil, abrangendo áreas como vendas de veículos, produtos de higiene e até serviços especializados.
Com habilidade em negociação e bom desempenho, é possível alcançar comissões significativas que frequentemente ultrapassam salários médios do mercado, chegando a cifras consideráveis.
3. Desenvolvedor Web
Embora pareça uma carreira ligada ao ensino superior, o desenvolvimento web pode ser acessível para quem domina linguagens de programação e ferramentas de criação de sites, muitas vezes aprendidas de forma autônoma. Esse mercado em crescimento abre portas para profissionais criativos e autodidatas.
4. Controlador de Tráfego Aéreo
Pouco conhecido, mas essencial, o controlador de tráfego aéreo é responsável por coordenar a movimentação de aeronaves, garantindo segurança nos céus.
É possível ingressar na carreira por meio de cursos específicos, como os oferecidos pelo Instituto de Controle do Espaço Aéreo (ICEA), ou via formação militar.
5. Piloto de Avião
Embora não exija faculdade, a profissão de piloto de avião requer treinamento especializado e certificação. Com dedicação e experiência, pilotos podem alcançar cargos em grandes companhias aéreas, recebendo salários expressivos.
Leia +: 8 profissões que acabaram nos últimos 20 anos e você nem percebeu
6. Instalador de Placa Solar
Com o aumento do interesse por fontes de energia sustentável, a profissão de instalador de placas solares tem ganhado destaque.
É necessário realizar cursos técnicos em tecnologia fotovoltaica, mas a área oferece boas remunerações para quem se especializa.
7. Técnico em Mecatrônica
Essa profissão combina conhecimentos de robótica, eletrônica e mecânica. Técnicos em mecatrônica desenvolvem e mantêm sistemas automatizados, especialmente em indústrias. É uma carreira técnica que proporciona um bom retorno financeiro, com salários competitivos.
8. Vendedor
A carreira de vendedor é uma das mais amplas do mercado, podendo abranger desde lojas de varejo até setores especializados como o de veículos ou imóveis. Dependendo do segmento, vendedores podem obter comissões altas, tornando a profissão bastante atrativa.
9. Técnico de Suporte de TI
Com habilidades práticas em manutenção de computadores, redes e sistemas, técnicos de suporte de TI desempenham um papel crucial no mundo conectado. Muitas vezes, é possível se destacar nessa área com cursos técnicos, sem necessidade de formação superior.
10. Bombeiro
A profissão de bombeiro é altamente respeitada e não exige formação universitária no Brasil. O ingresso ocorre por meio de concursos públicos e treinamento especializado. Além da estabilidade, a carreira oferece salários competitivos.
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