Quais os principais tipos de investimentos no Brasil e como direcionar suas aplicações financeiras

No Brasil, a diversidade de investimentos financeiros se apresenta como oportunidade para aqueles que buscam expandir sua renda, aumentar seu patrimônio pessoal ou construir um fundo de emergência sólido para o futuro.

A ampla gama de ativos disponíveis tende a deixar muitos investidores inseguros quanto aos riscos associados e às melhores opções para cada caso. No entanto, é fundamental compreender que essas incertezas podem ser atenuadas por meio de uma estratégia de diversificação bem elaborada.

Leia também: Vai investir na Poupança: tire todas as suas dúvidas e tenha bons rendimentos

Para te auxiliar a definir a sua, desenvolvemos um guia com 10 tipos de investimentos, divididos em duas categorias: renda fixa e renda variável, e explicaremos como aplicar em cada um deles.

Acompanhe a leitura e entenda mais sobre o assunto!

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Os 5 principais investimentos em renda fixa

Partindo do pressuposto que este tipo de fundo de investimento é direcionado, principalmente, para resgates de longo prazo – superiores a cinco anos – e que viabilizam maior segurança, liquidez e rentabilidade, os mais utilizados são:

Leia também: Vai Investir? Veja Como Funciona A Tributação De Investimentos

Tesouro Direto

Estes títulos públicos possuem uma variedade de opções, incluindo Tesouro Selic, Tesouro IPCA+ e Tesouro Prefixado. Para investir, basta escolher o tipo de título, realizar a compra diretamente pelo site do Tesouro Direto ou pela plataforma de uma corretora.

CDB (Certificado de Depósito Bancário)

Emitidos por bancos para captar recursos, os CDBs (Certificado de Depósito Bancário) oferecem uma taxa de retorno maior do que a poupança e são garantidos pelo Fundo Garantidor de Créditos (FGC) até um determinado valor. Eles podem ser fixados ao CDI ou à TR.

Para começar a investir, basta abrir uma conta que ofereça CDB, escolher o que se adapte ao seu perfil de risco, prazo de investimento e taxas de retorno oferecidas.

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LCI e LCA

A LCI (Letra de Crédito Imobiliário) e a LCA (Letra de Crédito do Agronegócio) direcionam o dinheiro para o financiamento de setores específicos, como imobiliário e agronegócio, respectivamente.

Busque por uma instituição financeira que emita LCIs ou LCAs, abra uma conta e siga as orientações do seu agente financeiro.

CRIs e CRAs

Os CRIs (Certificados de Recebíveis Imobiliários) e CRAs (Certificados de Recebíveis do Agronegócio) são títulos lastreados em créditos imobiliários ou do agronegócio. Para fazer a compra, consulte uma corretora de valores que ofereça CRIs e CRAs e analise os títulos disponíveis, considerando o emissor, a taxa de retorno e o prazo.

Debêntures

Eles são títulos de dívida emitidos por empresas para captar recursos no mercado. Funcionam da seguinte maneira: você empresta dinheiro para a empresa emissora em troca de juros periódicos e do retorno do valor investido no vencimento do título.

Pesquise empresas que emitam Debêntures, analise sua saúde financeira, histórico e perspectivas de mercado. Considere as taxas de juros oferecidas, o prazo de vencimento, o tipo de remuneração (pré ou pós-fixada) e outras condições.

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Os 5 tipos de investimento em renda variável mais aplicados

Esses tipos de investimentos, por sua vez, são considerados mais arriscados, devido a sua imprevisibilidade de rendimento, pois, como o próprio nome remete, eles variam conforme as oscilações do mercado. Portanto, não é possível saber, exatamente, a renda que será recebida.

Por outro lado, eles chamam a atenção de investidores devido ao retorno financeiro maior e em longo prazo. Entre os principais, podemos citar:

Ações

Investir em ações significa comprar uma parte de uma empresa. Seus valores podem variar conforme o desempenho da organização no mercado. Para adquirir, é aconselhável pedir a ajuda de um profissional, para depois abrir uma conta em uma corretora de valores e depositar o seu dinheiro.

Leia também: Como Começar A Investir Na Bolsa De Valores?

Também é importante estudar o mercado, escolher empresas sólidas com bom histórico de desempenho e listadas na Bolsa de Valores brasileira (B3). Além disso, diversificar seu investimento em várias ações de diferentes setores pode reduzir os riscos.

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Fundos de investimentos

São aplicações compostas por uma carteira de ativos financeiros administrados por gestores profissionais. Eles geram o investimento pelo comprador e, com isso, recebem cotas para a captação de recursos.

O patrimônio total é composto de todas as cotas e é dividido entre todos os investidores, o que reduz o valor final.

BDRs

Os BDRs (Brazilian Depositary Receipts) permitem que investidores brasileiros comprem ações de empresas estrangeiras listadas em bolsas fora do Brasil. O principal objetivo é diversificar a carteira de investimentos com oportunidades de instituições globais.

Suas regras são definidas pela Comissão de Valores Mobiliários (CVM), e os tipos de aplicação são divididos entre BDRs Patrocinados e Não Patrocinados.

Fundos de Investimento Imobiliário (FII)

Eles são os mais populares entre os investidores experientes, que adquirem empreendimentos imobiliários que oferecem retornos por meio do aluguel e da valorização do imóvel.

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Essa compra e venda de bens pode ocorrer por meio de leilões de imóveis ou comercialização tradicional. Ela significa que você está comprando uma parte de alguma casa ou apartamento.

Para investir, basta ter uma corretora financeira, escolher o tipo de FII, realizar o aporte de recursos e comprar as cotas.

ETFs (Exchange-Traded Funds)

Esses fundos de investimentos são negociados pela Bolsa de Valores (B3) e rastreiam o desempenho de ativos como índices, commodities, títulos, ações subjacentes, etc.

Para depositar seus recursos, é essencial estabelecer metas de curto, médio e longo prazo, diversificar o portfólio de ativos, consultar um especialista e atentar-se às diferentes taxas.

Em suma, investir pode parecer desafiador, mas, com o conhecimento certo e uma abordagem disciplinada, é possível conquistar seus objetivos financeiros.

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Diversificar seu portfólio, entender seus objetivos e buscar orientação profissional são passos essenciais para criar uma base sólida para o seu futuro econômico.

Também é importante levar em consideração a alocação de ativos apropriada para seu perfil de investidor, tolerância ao risco e também o período de tempo.

Lembre-se de que aplicações envolvem riscos, e a educação contínua pode ser a chave para tomar decisões informadas e bem-sucedidas no mundo dos investimentos.

Leonardo Grandchamp

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