Amazonas
Prefeitura de Manaus disponibiliza 35 mil empregos diretos e indiretos na construção
Nos 28 meses da gestão do prefeito David Almeida, a Prefeitura de Manaus ultrapassou a marca de 3 milhões de metros quadrados de novos alvarás de construção licenciados, pelo Instituto Municipal de Planejamento Urbano (Implurb), diante de uma projeção de recuperação econômica do Brasil e a desaceleração dos custos de materiais, e de um crescimento do setor da construção civil de 4,5% para 2023.
Conforme parâmetros da Câmara Brasileira da Construção Civil (Cbic), com os números de licenciamento, a prefeitura impactou na geração de 35 mil empregos diretos e indiretos no “construbusiness” na capital amazonense, desde obras, serviços e até fornecimento de materiais e insumos.
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O impacto na geração de empregos diretos e indiretos é um incremento substancial na cadeia produtiva da capital. “É como se significasse 30% do parque industrial de Zona Franca de Manaus. Isso contribuiu para a geração de emprego e renda, melhoria da qualidade de vida e desenvolvimento social, para gerar resultado futuro às pessoas. É um compromisso do prefeito David Almeida de transformar Manaus em uma cidade mais atrativa para negócios. Comparando os números da gestão atual com a anterior, percebemos uma evolução substancial”, disse o diretor-presidente do Implurb, engenheiro Carlos Valente.
“E nestes dois anos e quatro meses de gestão, já licenciamos mais de 3 milhões de metros quadrados na capital, de obras novas, e também fechamos, até o mês de abril, com 2,3 milhões de metros quadrados de área com Habite-se”, explicou Valente.
Para o gestor da autarquia, os dados evidenciam que em Manaus é possível construir de forma regular e ter a edificação com Habite-se. “E o Implurb vem desenvolvendo esforços, criando novas ferramentas, simplificando procedimentos e qualificando equipe, causando impacto nos indicadores. E a meta é que Manaus seja uma das oito melhores cidades do Brasil para atração de negócios”, afirmou.

Paralelamente aos indicadores, a Prefeitura de Manaus atua fortemente para implantações de sistemas no patamar da tecnologia 4.0. “Estamos em fase final de conclusão para implantar o Alvará de Construção mais Fácil e outras ferramentas da tecnologia da informação para acelerar o licenciamento, a regularização de imóveis, entre outros serviços do instituto”, ressaltou Valente.
Números
São 3.086.928,38 metros quadrados no acumulado de janeiro de 2021 a abril de 2023, representando 2.310 alvarás de construções novos emitidos pelo licenciamento urbano. No quadrimestre de 2023, foram mais 304.264,50 metros quadrados de área licenciada e mais 234 certidões expedidas.
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A sondagem positiva para o crescimento ocorre após eventos como a recuperação pós-pandemia, a diminuição de alguns custos de materiais de construção, a melhora da economia brasileira e ao anúncio do retorno do programa federal “Minha Casa, Minha Vida”, além da própria consistência do mercado nos últimos dois anos.
Segundo Carlos Valente, os números da gestão David Almeida são reflexo da eficiência e de metas atingidas com alto impacto na geração de emprego e aumento da renda da população.
Fonte: Prefeitura de Manaus
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Veja as cidades do AM beneficiadas com a antecipação do Bolsa Família

Os beneficiários de 55 municípios do Amazonas receberão a antecipação do pagamento do Bolsa Família a partir do dia 18, independentemente do número do Número de Identificação Social (NIS). Essa ação conjunta do governo federal e da Caixa Econômica Federal tem como motivação a grave estiagem que afeta a região amazônica.
O anúncio dessa medida foi feito pelo vice-presidente Geraldo Alckmin durante sua visita a Manaus, no dia 4 de outubro. A seca extrema afetou cerca de 500 mil pessoas no Amazonas, Acre e Rondônia.
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Normalmente, o pagamento do Bolsa Família ocorre nos últimos dez dias úteis de cada mês, e os beneficiários fazem o saque de acordo com o número final do NIS. No entanto, a antecipação agora abrangerá os beneficiários dos municípios amazonenses que tiveram o estado de emergência decretado pelo governo estadual. Esses municípios incluem:
Alvarães, Amatura, Anamã, Anori, Atalaia do Norte, Autazes, Barreirinha, Benjamin Constant, Beruri, Boa Vista do Ramos, Boca do Acre, Borba, Caapiranga, Carauari, Careiro, Careiro da Várzea, Coari, Codajás, Eirunepé, Envira, Fonte Boa, Guajará, Humaitá, Ipixuna, Iranduba, Itacoatiara, Itamarati, Itapiranga, Japurá, Juruá, Jutaí, Manacapuru, Manaquiri, Manaus, Manicoré, Maraã, Maués, Nhamundá, Nova Olinda do Norte, Novo Airão, Novo Aripuanã, Parintins, Pauini, Rio Preto da Eva, Santo Antônio do Iça, Sao Paulo de Olivença, Sao Sebastiao do Uatumã, Silves, Tabatinga, Tapauá, Tefé, Tonantins, Uarini, Urucará e Urucurituba.
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As famílias que recebem o benefício em conta Poupança Social Digital terão a facilidade de movimentar os valores por meio do aplicativo Caixa Tem, eliminando a necessidade de comparecer a uma agência bancária. Com o aplicativo, é possível realizar saques em lotéricas, correspondentes Caixa Aqui e terminais de autoatendimento, usando a geração de tokens diretamente na plataforma.
Além disso, o cartão de débito virtual do Caixa Tem permite que os beneficiários efetuem compras em supermercados, padarias, farmácias e outros estabelecimentos, utilizando maquininhas de cartão. Outra opção é realizar transferências por PIX e efetuar o pagamento de contas de água, luz, telefone, gás e boletos em geral, tudo diretamente pelo aplicativo ou nas casas lotéricas.
Para aqueles que possuem o cartão do programa Bolsa Família, é possível receber o benefício em unidades lotéricas, correspondentes Caixa Aqui e terminais de autoatendimento. Caso o beneficiário não tenha o cartão, os valores podem ser sacados em agências da Caixa, mediante a apresentação de um documento de identificação com foto.
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Peixes em 6 estados da Amazônia estão contaminados por mercúrio

Estudo da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) revela que peixes consumidos nos principais centros urbanos da Amazônia estão contaminados por mercúrio. Os resultados mostram que os peixes de todos os seis estados amazônicos apresentaram níveis de contaminação acima do limite aceitável (maior ou igual a 0,5 microgramas por grama), estabelecido pela Organização Mundial da Saúde (OMS).
O estudo, realizado em parceria com o Greenpeace Brasil, o Instituto de Pesquisa e Formação Indígena (Iepé), o Instituto Socioambiental e o Fundo Mundial para a Natureza (WWF-Brasil), indica que os piores índices estão em Roraima, onde 40% dos peixes têm mercúrio acima do limite recomendado, e no Acre, onde o índice é de 35,9%. Já os menores indicadores estão no Pará (15,8%) e no Amapá (11,4%).
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“Na média, 21,3% dos peixes comercializados nas localidades e que chegam à mesa das famílias na região Amazônica têm níveis de mercúrio acima dos limites seguros”, destacou a Fiocruz, por meio de nota, ao destacar que, em todas as camadas populacionais analisadas, a ingestão diária de mercúrio excedeu a dose de referência recomendada.
No município citado como mais crítico, Rio Branco, a potencial ingestão de mercúrio ultrapassou de 6,9 a 31,5 vezes a dose de referência indicada pela Agência de Proteção Ambiental do governo norte-americano.
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“As mulheres em idade fértil – público mais vulnerável aos efeitos do mercúrio – estariam ingerindo até nove vezes mais mercúrio do que a dose preconizada; enquanto crianças de 2 a 4 anos, até 31 vezes mais do que o aconselhado”, alertou a Fiocruz.
Em Roraima, segundo estado considerado mais crítico, a potencial ingestão de mercúrio extrapolou de 5,9 a 27,2 vezes a dose de referência.
“Considerando os estratos populacionais mais vulneráveis à contaminação, mulheres em idade fértil estariam ingerindo até oito vezes mais mercúrio do que a dose indicada e crianças de 2 a 4 anos, até 27 vezes mais do que o recomendado”.

A pesquisa
Segundo a Fiocruz, a pesquisa buscou avaliar o risco à saúde humana em função do consumo de peixes contaminados, por meio de visitas a mercados e feiras em 17 cidades amazônicas onde foram compradas as amostras utilizadas. O levantamento foi realizado de março de 2021 a setembro de 2022 no Acre, Amapá, Amazonas, Pará, em Rondônia e em Roraima.
As amostras foram coletadas nos municípios de Altamira (PA), Belém (PA), Boa Vista (RR), Humaitá (AM), Itaituba (PA), Macapá (AP), Manaus (AM), Maraã (AM), Oiapoque (AP), Oriximiná (PA), Porto Velho (RO), Rio Branco (AC), Santa Isabel do Rio Negro (AM), Santarém (PA), São Félix do Xingu (PA), São Gabriel da Cachoeira (AM) e Tefé (AM).
Foram avaliados 1.010 exemplares de peixes, de 80 espécies distintas, comprados em mercados, feiras e diretamente de pescadores, simulando o dia a dia dos consumidores locais. Do total geral de amostras, 110 eram peixes herbívoros (que consomem alimentos de origem vegetal), 130 detritívoros (que consomem detritos orgânicos), 286 onívoros (que consomem alimentos de origem animal e vegetal) e 484 carnívoros (que consomem alimentos de origem animal).
Os carnívoros, mais apreciados pelos consumidores finais, apresentaram níveis de contaminação maiores que as espécies não-carnívoras. A análise comparativa entre espécies indicou que a contaminação é 14 vezes maior nos peixes carnívoros, quando comparados aos não carnívoros.
“A principal recomendação que os pesquisadores fazem é ter maior controle do território amazônico e erradicar os garimpos ilegais e outras fontes emissoras de mercúrio para o ambiente”, concluiu a Fiocruz.
Original de Agência Brasil
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Comissão discute os desafios da expansão do ensino superior público na região amazônica
A Comissão da Amazônia e dos Povos Originários e Tradicionais da Câmara dos Deputados promoveu na última terça-feira (23) uma audiência pública sobre os desafios da expansão do ensino superior público na Região Amazônica.
Para os deputados Airton Faleiro (PT-PA) e Célia Xakriabá (Psol-MG), que solicitaram o debate, as universidades públicas têm papel fundamental para o desenvolvimento das regiões e do País. “As instituições públicas de ensino superior podem contribuir com pesquisa e extensão, com cursos de graduação que dialoguem com a realidade onde estão inseridas”, afirmam.
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“A audiência proposta discute as potencialidades das universidades federais na Amazônia, região que tem características muito específicas e de uma diversidade cultural e biológica única. Vale lembrar a importância da região, que tem sido alvo de intensos debates internacionais em relação à preservação do meio ambiente e ao desenvolvimento sustentável”, destacam os parlamentares, reforçando que “a inserção das universidades federais no processo de desenvolvimento regional é de extremo valor”.

Convidados
Foram convidados para discutir o tema, entre outros:
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– A secretária-executiva adjunta do Conselho de Desenvolvimento Econômico Social Sustentável, Raimunda Monteiro;
– A secretária de Educação Superior do Ministério da Educação, Denise Pires de Carvalho;
– O presidente do Fórum de Reitores da Região Amazônica e coordenador da regional Norte da Associação Nacional dos Dirigentes das Instituições Federais de Ensino Superior (Andifes), Francisco Ribeiro.
A audiência pública está marcada para as 15 horas, no plenário 12.
Fonte: Agência Câmara de Notícias
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