Uma pesquisa revela que 67% dos brasileiros acreditam que o governo irá taxar o PIX
A Receita Federal do Brasil (RFB) emitiu algumas notas explicando mais sobre as mudanças no PIX que começaram a valer no primeiro dia de 2025, são informações extremamente necessárias por conta das diversas notícias falsas.
Muitos portais e influenciadores estão compartilhando publicações repletas de informações equivocadas sobre as alterações feitas na principal forma de pagamento dos últimos anos no Brasil.
A Receita publicou algumas explicações, para acabar com as dúvidas, sendo a principal delas a seguinte: essas mudanças vão aumentar os impostos? Confira algumas explicações nos próximos tópicos.
Segundo o fisco, as novas regras para o Pix não implicam em nenhum aumento de tributação ou novo imposto. Visando aumentar a fiscalização, o Leão estabeleceu as regras que começaram a valer no dia 1º de janeiro deste ano, o que causou muita confusão.
“Ao final de um mês, somam-se todos os valores que saíram da conta, inclusive saques e, se ultrapassado o limite de R$5 mil para uma pessoa física, ou de R$15 mil para uma pessoa jurídica, a instituição financeira prestará essa informação à Receita Federal”, afirma a Receita.
Foi esclarecido que não vão acontecer cobranças durante o ano por conta das movimentações no PIX. O que vai acontecer é que o fisco estará ciente das suas transações financeiras e elas podem estar presentes na sua Declaração do Imposto de Renda pré-preenchida, evitando a sonegação.
Lembrando, a Receita também vai monitorar os dados de cartão de crédito, quando passarem de R$ 5 mil também serão informadas.
Portanto, não vão acontecer cobranças durante o 2025, mas as suas movimentações bancárias podem estar presentes no seu Imposto de Renda em 2026, o objetivo é evitar a sonegação. Os bancos vão informar à RFB semestralmente, através da e-Financeira.
A e-Financeira é uma obrigação que as instituições financeiras precisam enviar a cada 6 meses, o que mudou é que as instituições vão precisar incluir mais informações sobre contribuintes, seguindo as novas regras.
“O novo módulo da e-Financeira captará valores mensais para as operações realizadas a partir de janeiro de 2025. Os dados referentes ao primeiro semestre deverão ser apresentados até agosto de 2025. Os referentes ao segundo semestre, até fevereiro de 2026”, explica a Receita.
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