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Lei Geral de Proteção de Dados: Especialista discute impactos em São Paulo

Os impactos da Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD) para empresas públicas e privadas será tema do evento Café com Inovação, no dia 22 de novembro, em São Paulo. A discussão será conduzida pelo advogado da área de proteção de dados, tecnologia e inovação, especialista no tema, Dr. Fabrício da Mota Alves. Além disso, a MicroStrategy, idealizadora do evento e líder mundial no fornecimento de plataformas analíticas e software de mobilidade, abordará aspectos sobre como o ferramentas de business analytics e a governança de dados podem ajudar a responder a esses desafios e a não impactar tanto nos modelos de negócios.
Durante o evento, o especialista dará um panorama geral sobre o que é a lei, os motivos pelos quais ela foi criada e pelos quais o Brasil está trazendo essa discussão para a sociedade, bem como a inspiração no modelo europeu e as especificidades da versão brasileira da regulamentação. Também serão trazidos exemplos internacionais de como empresas públicas e privadas no mundo todo estão lidando com a implementação da lei, que já está em vigor em outros países. Além disso, o advogado demonstrará como as empresas devem se preocupar com a questão da lei no âmbito jurídico e os efeitos que a lei geral de proteção de dados já está tendo e ainda trará nacionalmente.

“Já existem ações judiciais sendo processadas e multas sendo aplicadas hoje, em um cenário pré-LGPD. O Ministério Público do Distrito Federal, por exemplo, já abriu mais de 30 inquéritos civis públicos envolvendo proteção de dados. Tudo isso sem a lei estar em vigor. O PROCON e associações de defesa do consumidor também já estão atuando. É o que chamo ‘Efeito LGPD’. Como consequência, promotores, fiscais, auditores e advogados estão estudando o assunto e adquirindo uma nova visão de valor sobre o direito fundamental à privacidade. As pessoas vão precisar desenvolver a mesma mentalidade que outras localidades no mundo já apresentam: que a privacidade é um direito que tem que ser respeitado, desde os aspectos de negócios até a preocupação com os riscos”, ressalta o especialista em proteção de dados.
Com vasta experiência na área, Dr. Fabrício da Mota Alves participou ativamente como assessor jurídico no Senado Federal, durante o processo legislativo que levou à edição da lei no Brasil. Membro do International Association of Privacy Professionals (IAPP) e da Associação Brasileira de Proteção de Dados (ABPDados), é consultor da Comissão Europeia em matéria de proteção de dados com enfoque na legislação brasileira, professor do mesmo tema em renomadas instituições em São Paulo, Rio de Janeiro, Brasília e Paraná, profere palestras e realiza treinamentos em empresas dos mais diversos portes, além de prestar consultoria legislativa estratégica e para adequação das atividades da empresa à regulação.
Além dos aspectos contextuais sobre a lei e os desafios, o Café com Inovação abordará questões sobre como harmonizar a Lei Geral de Proteção de Dados com o business analytics e a governança de dados, o que será benéfico para as empresas. Esta explanação será conduzida por um especialista da MicroStrategy. “Quando falamos de Lei Geral de Proteção de Dados, é fundamental contarmos com a governança tanto dos metadados quanto dos dados externos. A MicroStrategy já tem apoiado seus clientes com este desafio em países onde leis semelhantes já foram implementadas, como na Europa e nos Estados Unidos. E aqui não será diferente”, Anderson Santos, Sales Engineer da MicroStrategy,
Mais informações:
Dia e horário: 22 novembro (quarta-feira), das 9h00 às 12h00
Av. Chedid Jafet, 222 – Auditório do Millenium Office – Vila Olímpia, São Paulo, Brazil
A MicroStrategy (Nasdaq: MSTR) é líder mundial no fornecimento de plataformas analíticas e software de mobilidade.
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Eventos
Um raro eclipse solar “híbrido” vai acontecer nesta quinta-feira

Na quinta-feira (20), muita gente vai tentar ver o primeiro eclipse solar do ano, porém, para os brasileiros não será possível observar, pois ele vai ocorrer na madrugada, no horário de Brasília.
O privilégio de ver o eclipse será de quem mora na Austrália, Timor Leste e Indonésia, que vão conseguir observar um fenômeno que só acontece a cada 10 anos. Já no sudeste da Ásia, Austrália e Antártica o eclipse será parcial.
O Observatório Nacional fará a retransmissão do evento a partir das 22 horas (BRT) do dia 19 de abril por meio do projeto Céu em Sua Casa: observação remota.
De acordo com a astrônoma do Observatório, Dra. Josina Nascimento, um eclipse solar híbrido ocorre quando há uma mudança de eclipse total para eclipse solar anular à medida que a sombra da lua corre sobre a Terra. Isso quer dizer que em alguns lugares os espectadores visualizarão um eclipse solar total e, em outros, um eclipse solar anular semelhante a um anel.
“Tanto no eclipse total quanto no anular a lua passa entre a Terra e o sol, bloqueando toda ou a maior parte da luz do sol em uma parte da superfície da Terra. A sombra mais escura, onde toda a luz solar é bloqueada, é chamada umbra. Em torno da umbra se define a sombra mais clara, a penumbra, onde a luz solar é parcialmente bloqueada e o eclipse é visto como parcial. Somente quem está em uma estreita faixa sobre a superfície da Terra vê o eclipse como total ou como anular. Essa faixa tem o nome de caminho do eclipse”, disse a astrônoma.
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Horário que vai acontecer
O eclipse parcial terá início às 22h35 BRT nesta quarta-feira (19) e terminará às 3h59 BRT desta quinta (20). Ele será visível primeiro no Oceano Índico e depois no Pacífico, quando já será quinta-feira (20), horário local.
Apenas dois locais na Terra poderão observar a transição do eclipse de anular para total antes de voltar para anular novamente. No entanto, esses locais estão no meio do oceano.
Próximo eclipse
O próximo eclipse vai ocorrer em 14 de outubro quando a lua irá se interpor entre a Terra e o astro, deixando visível apenas a coroa do Sol. Este evento será visível na América Latina.
Este fenômeno, que acontecerá em outubro, se deslocará do norte do continente e continuará na América Central, passando pelo México, Belize, Honduras e Panamá. Na América do Sul, o eclipse viajará pela Colômbia antes de terminar na costa brasileira, em Natal, conforme informou a Nasa.
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Chamadas
Setor de eventos ganha mais força com o novo governo Lula
Os últimos anos foram difíceis para o mercado de eventos, especialmente por conta do cenário pandêmico e dos cortes na Lei Rouanet. Mas a expectativa do setor, com o novo governo, é positiva. A aposta de quem é da área é que deverá ocorrer mais projetos culturais incentivando ainda mais o crescimento.
A alta demanda do período pós pandemia tende a continuar. Eventos empresariais, convenções e treinamentos irão se manter e devem voltar outros tipos que nos últimos anos não havia, como os que pertencem aos nichos culturais e beneficentes. É a nossa expectativa.
O governo Lula é conhecido por investir mais na cultura e enfatiza que, provavelmente, uma volta da Lei Rouanet propiciará maior volume de trabalho ao setor de eventos. Não sabemos se vai ser da forma como era, mas acredito que veremos grandes projetos sendo incentivados, principalmente aqueles que não conseguiam ser executados devido ao seu alto custo. Tenho a certeza de que haverá espaço para mais gente, e para novos projetos.
O mercado de eventos também mostra cada vez mais a sua importância em termos de negócio e reconhecimento de marca. Sempre falo que um evento tem que ter razão de existir. Se quem fizer tiver um bom porquê, com certeza valerá a pena o investimento.
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Um bom evento pode canalizar informações para que qualquer negócio seja impulsionado. É para artistas que querem fazer uma gravação diferente, para empreendedores que querem lançar novas ferramentas e produtos, para eventos culturais etc. Um movimento neste sentido pode fazer com que a marca cresça, com que um produto seja lançado com mais força porque pode motivar e engajar as pessoas, e isso faz toda diferença
Por Rogério Fernandez, o especialista em gestão e organização de eventos atua na área desde 1998.
A Showdesign está no mercado desde 2002, criando experiências com a integração audiovisual em shows, festivais, gravações de DVD, formaturas e eventos corporativos.
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Bahia
Carnaval 2022: quanto custa a festa aos cofres públicos?

[vc_row][vc_column][vc_column_text]O Carnaval, tido como uma das principais celebrações do Brasil, exige investimentos de empresas privadas e, por acontecerem em espaços públicos, também necessitam de aporte de recursos dos governos.
Em 2020, no último Carnaval pré-pandemia, apenas as prefeituras de Olinda, Recife, Rio de Janeiro, Salvador e São Paulo injetaram, ao todo, R$ 86,7 milhões em obras de infraestrutura e no apoio às escolas de samba. Segundo os dados da Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC), o gasto não é injustificado – o relatório emitido sobre o balanço das festas constatou que a folia movimentou R$ 9,7 bilhões na economia brasileira.
Por conta da pandemia da COVID-19, as movimentações em torno do Carnaval diminuíram drasticamente e o investimento público também. Em 2022, 15 governos estaduais optaram por cancelar o feriado. No ano anterior, com a situação sanitária ainda mais grave, apenas 6 das 26 capitais brasileiras mantiveram as comemorações oficiais. De acordo com a CNC, a redução fez com que houvesse uma queda de mais de 46% na movimentação financeira gerada pelo período.
São Paulo
Em São Paulo, depois do cancelamento do evento em 2021 e do adiamento em 2022 pelo avanço da Pandemia, o tradicional carnaval no Sambódromo do Anhembi será realizado nos dias 22 e 23 de abril com uma verba pública total de R$ 56,6 milhões, 14,4% a mais do que o investido em 2020. De acordo com a São Paulo Turismo (SPTuris), empresa responsável pela organização do evento, os investimentos se justificam por conta do impacto positivo que têm na Cidade – em 2020, o retorno para a Prefeitura foi de R$ 227 milhões. O carnaval de rua na capital paulista, que na última realização recebeu R$ 14,7 milhões de investimento público, deve acontecer informalmente, sem apoio do governo, durante o final de semana do desfile. A Prefeitura propôs uma comemoração oficial nos dias 16 e 17 de julho, mas o evento ainda não foi confirmado.
Rio de Janeiro
No Rio de Janeiro, também com o Carnaval de 2021 cancelado e o de 2022 adiado, os desfiles tardios começaram na última quarta-feira (20) – na Marquês de Sapucaí e na Intendente Magalhães. De acordo com os organizadores da festa, a infraestrutura do evento recebeu mais de R$ 45 milhões entre investimentos públicos e privados. Assim como em São Paulo, o tradicional carnaval de rua do Rio de Janeiro também foi cancelado e não tem data para acontecer de maneira oficial, mas a estimativa proposta em 2021 pela Dream Factory, empresa responsável pela organização do evento, era de que a comemoração pública custaria R$ 39 milhões. Na última folia pré-pandemia, o custo total foi de R$ 36 milhões, sendo R$ 9,2 milhões de investimento público e o restante repassado por meio da iniciativa privada.
Salvador
O Carnaval de Salvador, um dos mais conhecidos e celebrados do país, também foi oficialmente cancelado em 2022. Com expectativa de 6 mil pessoas por dia de evento, o “Carnasal”, festa com investimento privado que acontece entre os dias 21 e 23 de abril, foi a saída para que os soteropolitanos comemorassem o carnaval fora de época. De acordo com a Superintendência de Estudos Econômicos e Sociais da Bahia (SEI), a suspensão do investimento público para o carnaval de Salvador em 2022 foi de R$ 13 milhões. Em 2020, a prefeitura não informou o valor investido na comemoração.
Pernambuco
Em Pernambuco, tanto a capital, Recife, quanto Olinda, na região metropolitana, são dois pólos conhecidos pelas celebrações de carnaval. Em ambos os municípios, as festas foram canceladas em 2021 e em 2022, mas parte dos investimentos públicos que seriam investidos na celebração foram revertidos para setores dependentes da renda dos dias de folia. No caso da capital, que em 2020 gastou R$ 18 milhões dos cofres públicos para a realização do evento, a prefeitura anunciou em janeiro o projeto “Recife AMA Carnaval”, que destinou R$ 10 milhões para trabalhadores, técnicos e coletivos culturais que participaram do carnaval recifense em 2019 e/ou 2020.
Em Olinda, terra de um dos carnavais mais famosos do mundo, a prefeitura declarou, em paralelo ao cancelamento do evento deste ano, que distribuiria um auxílio especial para entidades, grupos, artistas e ambulantes que atuariam durante os dias do evento. Também foi anunciado, na ocasião, o “Circuito Cultural: Fomento à Cultura”, projeto de incentivo à realização de festivais municipais e um edital para concepção e execução de eventos multiculturais. De acordo com o portal de transparência da cidade, foram investidos, desde o começo do ano, R$ 1.186.583 na promoção do ciclo cultural e artístico que faz parte do carnaval olindense. Em 2020, o município destinou R$ 7 milhões à realização das comemorações. [/vc_column_text][/vc_column][/vc_row]
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