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Isolamento social: 53% dos brasileiros têm mais alteração de humor nesse período

Para os especialistas da área de saúde mental, um dos principais indícios de transtornos mentais é a necessidade que o indivíduo tem de se isolar.
Ironicamente, diante da hecatombe causada pelo novo coronavírus – na qual o isolamento social é essencial para reduzir as chances de contaminação e disseminação da Covid-19 – a prática pode potencializar os transtornos de ansiedade e depressão.
Para entender o real impacto da pandemia no emocional dos brasileiros, o Instituto Bem do Estar e NOZ Pesquisa e Inteligência conduziram o mapeamento Saúde da Mente & Pandemia.
Realizado com 1.515 brasileiros de todas as regiões, idades e classes sociais, o levantamento avaliou questões como hábitos e rotinas; sentimentos e reações físicas; e impacto na alimentação e na libido de casados e solteiros.
A pesquisa integra o projeto Sociedade de Vidro e contará com outros módulos focados em investigar a saúde da mente de moradores de periferias, de jovens e novo ambiente de trabalho.
Segundo Juliana Vanin, fundadora da NOZ Pesquisa e Inteligência e uma das coordenadoras da pesquisa Saúde da Mente & Pandemia, entre os destaques do mapeamento estão as análises propositivas que a diversidade de dados traz.
“A pesquisa traz muitas informações sobre os sentimentos e as reações físicas, mas também mapeamos mudanças nos hábitos e rotinas provocadas pela pandemia, como por exemplo, o nível de isolamento, aumento de horas dedicadas ao home office e atividades físicas.
Isso nos permite traçar as relações entre as alterações nos sentimentos e as reações físicas ligadas à ansiedade e à depressão com as novas rotinas e hábitos.
Essas análises serão úteis para planejarmos como lidar com a saúde da mente nesse novo contexto em que vivemos”, afirma Juliana.
Na percepção de Isabel Marçal, cofundadora do Instituto Bem do Estar, o diferencial da pesquisa está em proporcionar pelo menos cinco minutos de reflexão aos participantes sobre os próprios sentimentos e reações físicas diante da maior crise da contemporaneidade.
“Queremos impulsionar o debate, a troca de experiências e a escuta de novas visões e percepções sobre a saúde da mente. E, o primeiro passo é entender como estão nossos sentimentos e quais as reações físicas são provocadas em nosso corpo por questões emocionais.
A pesquisa proporcionou, por meio do olhar para si mesmo, que levantássemos estes dados de 1.515 pessoas, além de outros – citados por Juliana Vanin, com possibilidade de diversos cruzamentos.
A partir dos dados levantados e compilados de forma consistente, precisa e plural, poderemos, com a ajuda de especialistas convidados, observar as tendências e realizar uma análise propositiva do atual cenário brasileiro da saúde da mente”, avalia Isabel.
A análise de Milena Fanucchi, cofundadora do Instituto Bem do Estar, a pandemia veio para ‘iluminar’ diversos problemas da nossa sociedade, entre eles, os transtornos relacionados à saúde da mente, como depressão e ansiedade.
“Se antes, a Organização Mundial da Saúde (OMS) já previa que, em 2020, a depressão seria a maior causa de afastamentos no trabalho – e até 2030 a doença mais incapacitante do mundo –, imagina agora?
A pesquisa mostra o aumento de diversos sintomas relacionados tanto a depressão quanto a ansiedade, o que é preocupante.
Por isso, é de extrema urgência informar a população sobre os cuidados com a nossa saúde da mente, para assim prevenir, principalmente, a depressão e a ansiedade”, pondera.
PRINCIPAIS CONCLUSÕES DA PESQUISA
HÁBITOS E ROTINA DURANTE O ISOLAMENTO
Entre os entrevistados, 42% saem de casa menos de uma vez por semana; 35% de uma a duas vezes; 10% de três a quatro vezes; 9% cinco a mais. 51% reduziram a prática de atividade física, sendo que 33% afirmam estar praticando muito menos.
Há registro, para 49%, no aumento de atividades que dão prazer: ler, ouvir música, pintar, entre outros.
Sobre a realização de atividades ligadas à mente e à rede de apoio, 28% dos entrevistados apontam que estão praticando meditação; 13% ioga; 58% e 53% afirmam que estão realizando encontros virtuais com amigos e familiares, respectivamente.
Sobre o exercício da religiosidade ou espiritualidade, 29% afirmam que mantêm mais do que antes do isolamento; 32% reportam que mantêm, mas nada mudou; 9% apontam que mantêm, mas menos do que no período anterior; para 13% muito pouco ou nada; e 14% não pratica por não ser uma pessoa religiosa/espiritualista.
Sobre o atendimento terapêutico, 10% das pessoas que em algum momento fizeram terapia, afirmaram que pararam durante a pandemia.
“Esse dado é relevante, porque apresenta uma tendência de que esse número aumente por conta da crise financeira, embora o contexto de isolamento aumente a necessidade de terapia”, afirma Isabel Marçal, cofundadora do Instituto Bem do Estar.
Entre os brasileiros que estão fazendo terapia, 85% deixaram de ir ao consultório e estão fazendo na modalidade online; 10% começaram ou aumentaram a frequência durante o isolamento – embora 14% tenham reduzido a frequência.
SENTIMENTOS E REAÇÕES FÍSICAS
65% dos entrevistados estão se sentindo mais emotivos; desses, 25% reportam estar “muito mais” emotivos ou sensíveis. Em cada quatro pessoas, uma está muito mais emotiva.
O sentimento de medo é para 71% maior, sendo que 23% sentem que estão com muito mais medo; 70% estão se sentindo excessivamente preocupadas, enquanto 43% dos entrevistados estão menos esperançosos.
Em contrapartida, 29% estão com mais esperanças que no período anterior à pandemia. Mais da metade dos respondentes, 53%, afirmou ter mais alterações de humor durante o isolamento.
Sobre as reações físicas, 49% dos casados – ou em união estável – afirmam estar com menos libido; entre os solteiros, esse percentual é de 34%.
Do total de respondentes, 14% afirmaram que o desejo sexual aumentou – entre os solteiros, esse índice é de 21% e 8% entre os casados.
A insônia parece afetar os mais jovens: o percentual de entrevistados que afirmam estar com o problema é crescente nessa faixa etária, sendo 60% entre os que têm menos de 30 anos; 52% entre os com 31 e 50 anos; e 43% entre os com mais de 51 anos.

Na análise do cruzamento entre sentimentos e reações físicas, de acordo com o grau de escolaridade e renda, a pesquisa mostra que enquanto 8% dos entrevistados com ensino fundamental ou médio afirmam nunca terem se sentido inseguros, entre os com pós-graduação, esse índice é de 3%.
Entretanto, para 31% dos brasileiros com ensino fundamental ou médio há grande aumento do sentimento de insegurança; entre os com pós-graduação, esse percentual é de 19%.
Para 80% dos que perderam o emprego durante a pandemia há mais insegurança, destes 33% reportam estarem muito mais inseguros.
Entre os que tiveram dispensa temporária (suspensão do contrato), 81% se sentem mais inseguros, entre estes 26% muito mais inseguros. Para os que estão trabalhando e não sofreram alterações na rotina, 58% se sentem mais inseguros.
A comparação da prática de atividade física e do aumento de sentimentos vinculados à depressão e à ansiedade mostra que 61% dos entrevistados que reduziram a atividade física têm se sentido mais desanimados diante do isolamento social – entre os que conseguiram aumentar muito a frequência de exercícios, esse número cai para 38%.
O mesmo ocorre com sintomas físicos: os 37% brasileiros que diminuíram a frequência têm sentido mais dores de cabeça; entre os que aumentaram a atividade física, somente 20% reportam aumento das dores.
O distanciamento social tem um impacto claro na alimentação. Para 48% das pessoas que se sentem mais desanimadas e 44% das que se sentem mais agitadas – e com mudanças repentinas de humor – os hábitos alimentares pioraram.
METODOLOGIA DA PESQUISA
Conduzida pela NOZ Pesquisa e Inteligência – em parceria com o Instituto Bem do Estar –, o mapeamento Saúde da Mente & Pandemia é uma pesquisa quantitativa online com questionário de autopreenchimento voluntário.
Sem fins comerciais, foi realizada entre os dias 7 e 31 de maio de 2020 e contou com participação voluntária de 1.515 respondentes.
Os dados permitiram mapear os sentimentos, sensações e mudanças de hábitos e rotinas durante o isolamento social.
O perfil da amostra é composto por 21% homens, 71% mulheres e 7% não informado; 75% moradores do Estado de São Paulo e 25% distribuídos por todas as regiões do Brasil e com faixas etárias e renda mensal individual diversas.
As próximas etapas da pesquisa, que acontecerão entre agosto e novembro; estão previstas a ampliação no número de respondentes e do perfil da amostra (particularidades e desafios das periferias, juventudes e novo ambiente de trabalho).
Ao final do levantamento haverá cinco mapeamentos públicos: o primeiro em agosto com a análise desta primeira etapa; os seguintes referentes aos três recortes de perfis (novembro de 2020) e, em janeiro de 2021, o mapeamento final com a comparação dos dados levantados e uma análise propositiva do impacto do isolamento social na saúde da mente.
O estudo “Saúde da Mente & Isolamento Social” integra um grande projeto do Instituto Bem do Estar, Sociedade de Vidro – um olhar contínuo sobre a sociedade brasileira e as fragilidades emocionais.
O projeto conterá estudos para que o máximo de dados sejam levantados e compilados de forma consistente e precisa, além de iniciativas de reflexão e conscientização.
SOBRE O INSTITUTO BEM DO ESTAR
Fundado em 2018 por Isabel Marçal e Milena Fanucchi, o Instituto Bem do Estar é um negócio social sem fins lucrativos voltado à promoção da saúde da mente. ,
Com o propósito de desafiar as pessoas a mudar o próprio comportamento em relação à saúde da mente, a organização colabora com a prevenção de doenças psicológicas e contribui para uma sociedade mais consciente e saudável.
Para tal, possui três objetivos, que visam a transformação social necessária a uma sociedade que está em falência emocional:
CONSCIENTIZAR, informa a população sobre os cuidados para uma saúde da mente de qualidade, estimulando a busca pelo autoconhecimento e o despertar da empatia por meio de conteúdo digital, campanhas de conscientização e mostras e exposições culturais;
CONECTAR, promove experiências do cuidado com a mente, proporcionando ferramentas que contribuem com o desenvolvimento socioemocional individual e coletivo por meio de atividades práticas, como vivências, workshops e palestras, além da divulgação de locais de atendimento terapêutico gratuitos ou por contribuição consciente;
MOBILIZAR, entende o contexto sobre saúde da mente e o impacto na sociedade, gerando estatísticas e articular agentes públicos e privados, visando o acesso a políticas públicas via pesquisas e práticas de advocacy. www.bemdoestar.org
Por NOZ é um ateliê de pesquisa e inteligência de negócios, cujo trabalho é entender desejos e comportamentos humanos.
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Veja o que mudou na CNH e você ainda não sabe!
Desde 2022, os Detrans (departamentos estaduais de trânsito) começaram a emitir o novo formato da CNH (Carteira Nacional de Habilitação), que traz diversas mudanças significativas para aumentar a segurança e atender aos padrões internacionais de identificação.
Novos Elementos Gráficos e Segurança
- O novo formato incorpora elementos gráficos contra fraudes e falsificações, como uma tinta fluorescente que brilha no escuro e itens visíveis apenas com luz ultravioleta.
- Além disso, um holograma foi adicionado na parte inferior do documento para aumentar a segurança contra falsificações.
Alterações Visuais
- Enquanto o modelo anterior tinha predominância de tons de verde, o novo modelo exibe uma combinação das cores verde e amarela.
- A assinatura do condutor agora está localizada logo abaixo da foto, facilitando a identificação.
Leia também: Posso Dirigir Com Minha CNH Vencida Por Quanto Tempo?
Inclusão de Informações Pessoais
- O novo padrão permite o uso de nome social e filiação afetiva do condutor, se ele desejar inserir essas informações na carteira.
Quadro de Veículos e Categorias
- Uma das mudanças mais perceptíveis é a inclusão de um quadro com silhuetas de veículos, acompanhados do código da respectiva categoria para as quais cada motorista está habilitado.
Outras Mudanças
- A partir de 2024, exames toxicológicos passam a ser exigidos para todas as categorias de CNH, especialmente C, D e E, visando garantir que os condutores não façam uso de substâncias que prejudiquem o desempenho ao volante.
- A transição da categoria D para a E agora requer que os motoristas não acumulem mais de uma infração grave nos últimos 12 meses.
- O limite de pontuação por multas foi aumentado para 40 pontos, desde que não haja infrações gravíssimas. Caso ocorram, o limite permanece em 30 pontos.
Leia também: CNH Social X CNH Popular: Entenda As Diferenças
Renovação e Atualização
As novas regras de renovação seguem sendo a cada 10 anos para motoristas com menos de 50 anos; a cada 5 anos para condutores entre 50 e 70 anos; e a cada 3 anos para quem tem mais de 70 anos.
Processo de Emissão da CNH Digital
O processo de emissão da CNH-e não sofreu alterações.Para emitir a CNH digital, os condutores devem seguir alguns passos específicos:
- Ativação da CNH Digital: É necessário ter a última versão da CNH impressa com QR Code. Caso não possua, deve-se solicitar a segunda via ou renovação no Detran.
- Cadastro no Denatran: Acesse o site do Denatran, preencha todos os dados solicitados e ative o link enviado por e-mail.
- Validação dos Dados no Detran: Dirija-se até o Detran para validar os dados, ou faça todo o processo online caso tenha optado pelo certificado digital.
- Download do Aplicativo CDT: Baixe o aplicativo CNH Digital (CDT) na Google Play ou Apple Store e siga as instruções para ativação.
- Acesso Offline: Após o primeiro acesso, a CNH digital pode ser acessada offline, mas é importante manter a bateria do celular carregada para evitar problemas durante abordagens.
Essas são algumas das principais mudanças e informações importantes sobre o novo formato da CNH e o processo de emissão da CNH digital.
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Confira as dicas para declarar o Imposto de Renda
A partir de agora, está isento do Imposto de Renda quem recebeu até dois salários-mínimos. Diante das dúvidas e novas regras de como encarar o “Leão”, o professor de Ciências Contábeis do Centro Universitário de Brasília (CEUB) Max Bianchi Godoy dá dicas para realizar a declaração com clareza e tranquilidade este ano.
Documentação:
É necessário reunir os Informes de Rendimento de instituições financeiras, incluindo salários, pró-labore, distribuição de lucros, aluguéis, entre outros.
Além dos comprovantes de despesas médicas e odontológicas que possam ser deduzidos (declaração completa), bem como os comprovantes de despesas com educação (própria e de dependentes), a exceção de cursos de idiomas.
Também são necessários os documentos de compra ou venda de bens (imóveis, veículos, etc.), comprovantes de contribuição para a previdência oficial ou privada, eventuais recibos de doações, empréstimos e outras transações financeiras relevantes.
Leia também: Como Declarar Aluguel No Seu Imposto De Renda 2024
Obrigação de declarar
As pessoas que receberam mais de R$ 28.735,92 de rendimentos em 2023 precisarão realizar o Imposto de Renda, sendo que o prazo para enviar a declaração vai de 15 de março até 31 de maio de 2024.
Além desses, os que tiverem rendimentos isentos, não tributáveis ou tributados exclusivamente na fonte acima de um certo valor ou tiverem realizado operações na bolsa de valores, de mercadorias, de futuros e assemelhadas, bem como as pessoas com posse ou propriedade de bens ou direitos, incluindo terra nua, de valor total superior ao limite estabelecido.
Declaração de MEI
O Microempreendedor Individual (MEI) precisa realizar sua Declaração Anual Simplificada para o Microempreendedor Individual (DASN-SIMEI), referente à sua empresa e, se necessário, também a declaração de Imposto de Renda Pessoa Física. Sendo que o MEI deve informar os rendimentos como pessoa jurídica, separando-os dos rendimentos pessoais, além de seguir as mesmas orientações aplicáveis aos demais contribuintes.
Leia também: Imposto De Renda 2024: Prazo, Nova Tabela E O Que Declarar
Atenção aos prazos
O contribuinte que não enviar sua declaração no prazo, estará sujeito à multa mínima, cujo valor corresponde no mínimo a 1% ao mês sobre a quantidade de Imposto de Renda devido.
Retificadora
Caso identifique algum erro após o envio (entrega) da declaração, você poderá realizar uma declaração retificadora corrigindo as informações, sendo essa sem penalidades caso seja verificado o problema antes de um comunicado da fiscalização. A retificação pode ser feita no mesmo aplicativo ou programa da declaração original.
Procure ajuda profissional
Sugere-se procurar um contador caso a pessoa não se sinta segura para preencher e entregar a declaração sozinha.
Além disso, caso tenha uma situação fiscal que julgue como complexa, a exemplo da recepção de rendimentos provenientes de outros países, rendimentos variáveis significativos, múltiplas fontes de renda, investimentos diversificados, entre outros ou se precisar de algum tipo de orientação que enseje a realização de um planejamento tributário.
O contador auxilia em diversos aspectos, desde auxiliar no levantamento e na organização dos documentos, na identificação de oportunidades de deduções legais para reduzir o imposto devido, até auxiliar no preenchimento e, sobretudo, na revisão da declaração, a fim de evitar eventuais erros que possam levá-lo a cair na chamada “malha fina”.
Leia também: Preciso Declarar Ações No Imposto De Renda? Saiba Como Fazer!
O auxílio de um contador experiente poder ser um recurso valioso, especialmente em situações complexas, podendo melhorar a situação fiscal do contribuinte.
Restituição
A restituição de Imposto de Renda costuma ocorrer quando o contribuinte pagou mais imposto ao longo do ano do que deveria, seja devido ao desconto em folha do imposto de renda mensal, seja porque o empregado ou o contribuinte fizeram outros tipos de pagamentos de IR ao longo do ano base (2023).
Nesse caso, ele tem direito a receber a diferença de volta, sendo o valor devido depositado após a análise da Receita Federal diretamente na conta bancária informada na declaração.
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Conselho discute concurso da Secretaria de Fazendo do Rio de Janeiro
O Conselho Superior de Fiscalização Tributária, da Secretaria de Estado de Fazendo do Rio de Janeiro, discutira em sua reunião o Concurso Sefaz RJ 2024.
Na edição do Diário Oficial do Estado da última segunda-feira (26), foi publicado a pauta da reunião. O concurso será para preenchimento de mais de 100 vagas, para auditor fiscal da Receita Estadual e analista de finanças públicas.
Nesta reunião será aprovado o perfil da banca organizadora do concurso, o perfil do auditor fiscal a ser admitido, as matérias e o formato do processo de seleção, bem como o edital.
A banca organizadora escolhida deverá receber as inscrições do concurso, além de aplicar as etapas, como a prova objetiva.
Leia também: Concursos Da Caixa 2024: Inscrições, Provas E Expectativas
Concurso Sefaz RJ terá oferta de 195 vagas
O novo concurso Sefaz RJ foi autorizado em outubro do ano passado com 195 vagas. A oferta será distribuída entre dois cargos:
- auditor fiscal da Receita Estadual: 45 vagas (para preenchimento imediato); e
- analista de finanças públicas: 150 vagas (sendo 30 para preenchimento imediato e 120 para formação de cadastro de reserva).
Ambos exigem o nível superior completo em qualquer área, conforme previsto nas leis que regem os dois cargos (Lei 5355/2008, para os analistas, e Lei Complementar 69/1990, para os auditores fiscais).
Os salários atuais são compostos da seguinte forma:
- auditor fiscal da Receita Estadual: R$27.430,94, sendo vencimento-base de R$5.387,39 e produtividade de R$22.043,55; e
- analista de finanças públicas: R$10.182,19, sendo vencimento-base de R$6.788,13 e gratificação de R$3.394,06.
Os dois cargos também contam com um auxílio-alimentação de R$1.132,45. Os auditores, por sua vez, recebem um auxílio de deslocamento de R$1.750,15.
Serviço
- Instituto: Secretaria de Estado de Fazenda do Rio de Janeiro
- Situação atual: autorizado
- Banca: a definir
- Cargos: auditor fiscal e analista
- Escolaridade: nível superior
- Vagas: 195
- Remuneração: R$10.182,19 a R$27.430,94
- Inscrições: a definir
- Data da prova objetiva: a definir
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