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Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo: Carne foi o principal componente que influenciou o IPCA

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O principal componente que influenciou o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) em 2019 foi a carne, com impacto 0,86% no índice, que representou, também, o maior efeito individual no ano. No acumulado do ano, a alta ficou em 32,40%, sendo que a maior parte, 27,61%, se concentrou no último bimestre de 2019, o que foi o suficiente para que o IPCA fechasse o ano passado em 4,31%, a maior taxa desde 2016, e superior ao centro da meta de inflação de 4,25% fixada pelo Conselho Monetário Nacional (CMN).

Em dezembro, o indicador registrou a maior alta para o mês, desde 2002, de 1,15%, enquanto em novembro tinha sido de 0,51%.

Como a carne têm um peso grande no indicador, a influência é maior no índice. Somente em dezembro, os preços tiveram alta de 18,06%, que acabam refletindo em outros componentes do IPCA.

“Ela [carne] tem um efeito grande na parte de alimentação fora do domicílio, porque gera uma inflação de custos para bares e restaurantes, assim como, tem efeito também em outras proteínas e alimentos, como no caso dos pescados e frangos. As pessoas buscam substituir a carne por outros produtos e isso acaba encarecendo os preços também [dos outros produtos]”, explicou o gerente do Sistema Nacional de Índices de Preços do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), Pedro Kislanov da Costa.

Segundo Pedro Kislanov, o INPC, sem o impacto da carne, teria ficado em 3,54% no ano. “Nota-se que teve um efeito grande sobre o resultado, mas no final das contas, ele ficou muito próximo do centro da meta definida pelo Conselho Monetário Nacional, que foi de 4,25%. O resultado do ano foi de 4,31%, então, ficou dentro do esperado pelo governo e pelo Banco Central”, observou.

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No início do ano, o indicador também sofreu impacto de outro componente do grupo alimentação e bebidas. O feijão carioca acumulou elevação de 105% no primeiro trimestre. No fim do ano, os preços voltaram a subir e fecharam o ano com elevação de 55,99%. “Nos três primeiros meses do ano, a gente teve uma questão climática de excesso de chuvas, que prejudicou a colheita. Com isso, o feijão acumulou uma alta de 105% nos três primeiros meses. Depois ao longo do ano a gente observa deflação com uma segunda safra do feijão, mas no final do ano o feijão retomou uma trajetória de alta. Ficou com mais de 20% neste mês de dezembro, fechando o ano com quase 56% de alta”, disse, acrescentando que será preciso aguardar o mês de janeiro para ver se o produto mantém a trajetória na mudança do ano.

No grupo de transportes, que fechou com alta de 3,57%, os maiores efeitos foram com os ônibus urbanos (6,64%) e a gasolina (4,03%). No grupo habitação, o maior impacto foi o preço da energia elétrica, que acumulou alta de 5% em 2019, apesar de ter recuado em quatro meses do ano. De acordo com o IBGE, a mudança de bandeira tarifária influenciou o comportamento desse componente. Desde novembro, vigoram novos valores das bandeiras com a amarela a R$ 1,343, a vermelha patamar 1 em R$ 4,169, e a vermelha patamar 2 em R$ 6,243, a cada 100 quilowatts hora consumidos.

Planos de saúde

Os planos de saúde, com alta de 8,24%, foram um destaque no grupo Saúde e Cuidados Pessoais, que subiu 5,41%. Os planos de saúde têm um peso muito grande dentro do orçamento das famílias e acabaram fechando o ano com alta bem maior do que a alta do próprio IPCA. Em 2019, a Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) autorizou um reajuste de até 7,35% nas mensalidades dos planos de saúde individuais.

De acordo com Pedro Kislanov, o único grupo a apresentar deflação foi o de artigos de residência, com recuo de 0,36%, causado pelas quedas dos preços de TV, som e informática de 4,41% e de mobiliário, de 1,21%.

Os dez itens mais representativos em termos de impactos de alta representam 59,16% do IPCA, entre eles as carnes, planos de saúde, energia elétrica, ônibus urbano, jogos de azar e gasolina. “A gente percebe muito a presença dos itens monitorados nas principais pressões tanto pela variação acima do índice geral, como também pelo peso no orçamento das famílias. Plano de saúde e energia elétrica são itens com peso maior no orçamento das famílias”, disse o analista do Sistema Nacional de Índices de Preços do IBGE André Almeida.

Previsão

Para o gerente do Sistema Nacional de Índices de Preços do IBGE, Pedro Kislanov, agora é preciso aguardar se em 2020 o comportamento dos preços será o mesmo. No caso da carne, no final de 2019 houve uma restrição na oferta no mercado doméstico, por conta do aumento das exportações, principalmente para a China. “A gente tem um ano todo aí pela frente. Podem ter diversas questões de demandas que podem influenciar os preços tanto da carne quanto dos outros produtos, então, não tem como fazer uma previsão neste momento”.

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De acordo com Pedro Kislanov, ainda não se pode garantir que o resultado do IPCA tenha relação com a retomada da economia. Ele porém não afastou a perspectiva de influência em 2020. “Esse resultado do mês de dezembro foi muito influenciado pelas carnes, então, tem mais a ver com uma questão de oferta do que de demanda, que normalmente sinaliza uma retomada da economia. No entanto, a gente tem observado que os dados do PIB melhoraram, a gente teve uma redução da taxa de desocupação, então, pode ser que isso venha, de fato, gerar efeitos no IPCA de 2020”, disse.

O IPCA é calculado pelo IBGE desde 1980. O indicador se refere às famílias com rendimento de um a 40 salários mínimos, independentemente da fonte, e atinge dez regiões metropolitanas do país, além dos municípios de Goiânia, Campo Grande, Rio Branco, São Luís, Aracaju e de Brasília.

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Fonte: Agência Brasil http://agenciabrasil.ebc.com.br/

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MEI: 3 melhores linhas de crédito para o Microempreendedor

Conheça algumas das melhores linhas de crédito disponíveis para o Microempreendedor Individual (MEI) e cuide melhor do seu negócio.

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O Microempreendedor Individual (MEI) que já precisou de um empréstimo ou de um cartão, consegue entender como uma linha de crédito pode fazer a diferença para um empreendedor e para melhoria de um negócio.

Uma linha de crédito utilizada corretamente pode ter como finalidade o pagamento de dívidas (com planejamento correto), investimentos em materiais e em muitos outros pontos de um negócio.

Existem diferentes oportunidades financeiras disponibilizadas para o Microempreendedor Individual, desde empréstimos até cartões. Separamos algumas das melhores opções aqui neste artigo para te ajudar.

Cartão MEI

O cartão de crédito MEI é disponibilizado pelo Banco do Brasil, essa é uma linha de crédito oferecida pelo governo que visa auxiliar empreendedores, essa solução financeira fornece diversos benefícios como anuidade zero, parcelamento de compras à vista e crédito facilitado.

Se você está com dificuldades para conseguir um cartão de crédito, essa pode ser uma ótima opção para investir no seu negócio. O cartão está disponível somente para correntistas Pessoas Jurídicas do Banco do Brasil, portanto, é importante acessar o site do cartão e se informar.

Leia também:

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Cartão de crédito BNDES

O cartão do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) permite que o empreendedor compre produtos e serviços com cadastro no Portal de Operações do BNDES, aproveitando as condições especiais de pagamento.

Esta linha de crédito direcionada para pequenos negócios possui juros baixos, além da possibilidade de parcelar as compras em até 48 vezes. Entretanto, é preciso se atentar ao uso do cartão, que deve ser utilizado apenas para investimentos no empreendimento.

BNDES Microcrédito

Os financiamentos são de até R$ 21 mil, podendo financiar Capital de giro e investimentos como obras civis. A taxa de juros desse empréstimo é negociada entre o agente operador e o cliente, limitada a 4% ao mês.

A solicitação pode ser por meio do Canal MPME ou por meio de agentes operadores do BNDES na sua região.

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Frei Gilson: Do Fenômeno Religioso à Polêmica Política nas Redes Sociais

Frei Gilson, líder religioso popular nas redes sociais, torna-se centro de polêmica política após declarações controversas e menção em investigação da PF, gerando debate intenso entre bolsonaristas e o campo da esquerda.

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Frei Gilson: Do Fenômeno Religioso à Polêmica Política nas Redes Sociais

Frei Gilson da Silva Pupo Azevedo, um sacerdote de 38 anos, emergiu como uma figura controversa nas redes sociais, desencadeando um debate acalorado entre diferentes espectros políticos e religiosos no Brasil.

Ascensão e Declarações Polêmicas

  • Conhecido por suas transmissões ao vivo de orações durante a Quaresma, Frei Gilson conquistou uma vasta audiência online.
  • No entanto, declarações passadas, como a afirmação de que mulheres foram criadas para “curar a solidão do homem” e alertas contra “os erros da Rússia” (uma alusão ao comunismo), geraram críticas e debates.

Trajetória Religiosa e Popularidade

  • Natural de São Paulo, Frei Gilson iniciou sua jornada musical aos 14 anos e ingressou na vida religiosa aos 18, sendo ordenado em 2013.
  • Ele faz parte da congregação Carmelitas Mensageiros do Espírito Santo e lidera o Ministério de Música “Som do Monte”, acumulando milhões de seguidores e ouvintes em diversas plataformas.
  • Dados da popularidade do Frei Gilson nas redes sociais.
    • Instagram: Ele ganhou 1,35 milhão de seguidores.
    • YouTube: Foram 710 mil novos inscritos, saindo de 6,05 milhões para 6,75 milhões.
    • TikTok: Ganhou 180 mil novos seguidores, chegando a 856,6 mil.

Envolvimento em Investigação Política

  • O nome de Frei Gilson surgiu no relatório da Polícia Federal (PF) sobre a tentativa de golpe de Estado envolvendo o ex-presidente Jair Bolsonaro.
  • A PF indicou que ele teria recebido a “oração do golpe” do padre José Eduardo de Oliveira e Silva, embora não tenha sido indiciado nem denunciado.
Frei Gilson
Frei Gilson – Imagem Instagram

O Embate nas Redes Sociais

  • A polêmica em torno de Frei Gilson se intensificou após uma publicação de Bolsonaro, atraindo a atenção de políticos de diferentes espectros.
  • O volume de menções ao frei em plataformas digitais cresceu significativamente, com um aumento expressivo após o Dia Internacional da Mulher.
  • Dados da consultoria Palver sobre menções nas redes sociais.
    • No dia 8 de março (Dia Internacional da Mulher) ocorriam 5 menções a cada 100 mil mensagens.
    • Dois dias depois o volume subiu para 55 menções a cada 100 mil conteúdos.
  • O post de Bolsonaro sobre frei GIlson foi a postagem com maior número de menções no X, de acordo com dados compilados pela consultoria Bites.
  • A adesão de políticos apoiadores de Bolsonaro com forte base nas redes, como os deputados Nikolas Ferreira (PL-MG) e Carlos Jordy (PL-RJ), fortaleceu o movimento no campo conservador.
  • Em resposta, parlamentares aliados do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) também se manifestaram, intensificando o debate.

Leia Mais:

Análise do Cenário

  • A controvérsia em torno de Frei Gilson expõe a polarização política e ideológica presente no Brasil, com as redes sociais desempenhando um papel central na disseminação e amplificação do debate.
  • A figura do líder religioso se tornou um ponto de convergência para diferentes grupos, cada um interpretando suas declarações e ações à luz de suas próprias convicções.
  • A CNN busca contato com o frei Gilson para comentar o caso. O espaço está aberto.

Considerações

  • É importante ressaltar que a interpretação das declarações e ações de Frei Gilson varia entre os diferentes grupos envolvidos no debate.
  • O caso destaca a complexidade da relação entre religião, política e redes sociais, com o potencial de gerar controvérsias e debates acalorados.
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INSS alerta sobre mudança nos benefícios previdenciários

O INSS publicou uma nota informando os segurados sobre uma mudança no recebimento dos benefícios previdenciários.

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O Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) publicou uma nota nesta sexta-feira (14) informando os segurados sobre um ponto importante do recebimento de benefícios previdenciários que mudou a partir de hoje.

O órgão informou que um menor sob guarda é equiparado a filho para fins de recebimento de benefícios previdenciários e deu mais explicações sobre a alteração que pode causar muitas dúvidas.

Portanto, em caso de morte de um segurado, caso algum menor de idade que esteja sob a guarda do segurado, ele terá direito o mesmo direitos de um filho, é o que determina a Lei n.º 15.108 de 2025.

A mudança no INSS

Com a publicação da nova lei no Diário Oficial da União, o § 2.º do art. 16 da Lei n.º 8.213 foi alterado, agora o menor sob guarda judicial será equiparado ao filho, mediante declaração do segurado e desde que não possua condições suficientes para o próprio sustento e educação.

Portanto, a nova regra permite que isso aconteça para fornecer amparo financeiro para o sustento do menor na condição de dependente financeiro, caso o responsável seja preso ou venha a óbito.

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A partir de hoje (14/03), o enteado, o menor tutelado e o menor sob guarda judicial são equiparados aos filhos, “mediante declaração do segurado e desde que não possuam condições suficientes para o próprio sustento e educação”.

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Mais detalhes

A legislação em vigor classifica os dependentes do segurado do INSS e dá prioridade para os que integram a 1ª classe, que são: cônjuge, a(o) companheira(o), e o filho menor de 21 anos ou maior inválido.

Os dependentes de um segurado do INSS podem ter direito a recebimento de alguns benefícios em determinadas situações, os mais conhecidos são a pensão por morte e auxílio-reclusão.

É importante estar sempre atento às mudanças na legislação, principalmente quando envolvem benefícios do INSS, afinal, essas alterações impactam a vida de milhões de brasileiros.

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