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Economia

Índice de Preços ao Consumidor Semanal (IPC-S): Diminui em 3 de 7 capitais na última semana de dezembro

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Três das sete capitais pesquisadas registraram queda nas taxas de variação na inflação medida pelo Índice de Preços ao Consumidor Semanal (IPC-S) de 31 de dezembro de 2019, que registrou variação de 0,77% e ficou 0,09 ponto percentual (p.p) abaixo da taxa divulgada na apuração anterior, em 22 de dezembro de 2019.

As cidades com melhor resultado são Brasília, São Paulo e Belo Horizonte.

Brasília

O indicador calculado pelo Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getulio Vargas (IBRE/FGV), apontou que, em Brasília, o IPC-S de 31 de dezembro de 2019 variou 0,82%, ficando 0,34 ponto percentual abaixo da taxa registrada divulgação anterior. Segundo a FGV, com este resultado, o indicador acumula alta de 3,21% no ano e 3,21% nos últimos 12 meses.

Na capital federal, cinco das oito classes de despesa componentes do índice apresentaram desaceleração em suas taxas de variação, entre elas a de Educação, Leitura e Recreação e de Despesas Diversas, cujas taxas passaram de 1,12% para -0,26%, e de 2,59% para 1,36%, respectivamente.

São Paulo

Outra capital em queda foi São Paulo, onde o IPC-S, no mesmo período, variou 0,90%, ficando 0,27 ponto percentual abaixo da taxa registrada na última divulgação.

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O indicador acumula alta de 5,17% no ano e 5,17% nos últimos 12 meses. Também lá, cinco das oito classes de despesa componentes do índice apresentaram desaceleração em suas taxas de variação. Os destaques foram Despesas Diversas que recuou de 3,78% para 1,95% e Alimentação, passando de 3,20% para 2,71%.

Belo Horizonte

A terceira capital que registrou desaceleração foi Belo Horizonte, onde o IPC-S de 31 de dezembro de 2019 variou 0,55%, ficando 0,09 ponto percentual abaixo da taxa registrada na última divulgação. Depois disso, o indicador acumula alta de 3,94% no ano e 3,94% nos últimos 12 meses. Como nas outras duas cidades, cinco das oito classes de despesa componentes do índice tiveram queda nas taxas de variação, em alimentação, que foi um deles saiu de 2,74% para 2,19%, e despesas diversas, caíram de 1,99% para 1,44%.

Altas

As quatro capitais que apresentaram alta no indicador foram Salvador, que saiu de 0,64% para 0,78%; Rio de Janeiro, onde subiu de 0,98% para 0,99%; Recife com elevação de 0,39% para 0,42%; e Porto Alegre cuja variação era 0,51% e passou para 0,53%.

A próxima divulgação dos resultados regionais do IPC-S será na próxima quinta-feira (9).

Fonte: Agência Brasil http://agenciabrasil.ebc.com.br/

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Economia

Endividamento das Famílias Brasileiras Atinge 76,4% e Mostra Tendência de Crescimento Constante

Pesquisa da CNC revela que o endividamento das famílias brasileiras atingiu 76,4% em fevereiro, com indícios de que novas dívidas estão sendo feitas para quitar as antigas

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Endividamento das Famílias Brasileiras Atinge 76,4% e Mostra Tendência de Crescimento Constante

A recente pesquisa da Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC) sobre o Endividamento das Famílias Brasileiras revela um cenário complexo. Em fevereiro de 2025, o endividamento alcançou 76,4%, mostrando um aumento em relação aos meses anteriores.

Endividamento e Inadimplência: Uma Visão Geral

O conceito de endividamento abrange diversas modalidades de crédito, desde o uso do cartão de crédito e cheque especial até empréstimos pessoais e financiamentos. A inadimplência, por sua vez, refere-se especificamente às dívidas em atraso.

IndicadorFevereiro de 2025Janeiro de 2025Variação
Endividamento76,4%76,1%+0,3 p.p.
Inadimplência28,6%29,1%-0,5 p.p.

A Estratégia da Renegociação de Dívidas

Apesar do aumento do endividamento, a queda pequena da inadimplência sugere que as famílias estão buscando alternativas para quitar suas dívidas. Uma possível explicação é a busca por novas linhas de crédito com condições e prazos mais vantajosos, permitindo a renegociação das dívidas antigas.

O Impacto da Taxa de Juros

A redução da taxa média de juros cobrada aos consumidores pode estar influenciando essa dinâmica. Com juros menores, a troca de crédito se torna mais atrativa, incentivando as famílias a renegociarem suas dívidas.

Indicadores Positivos e Sinais de Alerta

A pesquisa da CNC aponta para alguns indicadores positivos, como a redução do percentual de famílias com dívidas em atraso por mais de 90 dias e a diminuição do número de consumidores com mais da metade da renda comprometida com dívidas. No entanto, o aumento do número de pessoas que se consideram “muito endividadas” acende um sinal de alerta.

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A Percepção do Endividamento

A pesquisa também revela um aumento no percentual de pessoas que se consideram “muito endividadas”, atingindo 16,1% em fevereiro. Esse indicador subjetivo reflete a percepção individual das famílias sobre seu nível de endividamento.

Leia Mais:

Projeções para o Futuro

As projeções da CNC indicam que o endividamento deve continuar crescendo ao longo de 2025, impulsionado pela confiança das famílias em utilizar o crédito.

Análise Detalhada dos Dados

Para uma análise mais aprofundada, é importante considerar os seguintes aspectos:

  • Tipos de Dívida: A pesquisa da CNC abrange diversas modalidades de dívida, cada uma com suas particularidades. É fundamental analisar a evolução de cada tipo de dívida para entender melhor o comportamento das famílias.
  • Perfil dos Endividados: A pesquisa também permite traçar o perfil dos endividados, considerando fatores como renda, idade e localização geográfica. Essa análise pode revelar padrões e tendências importantes.
  • Impacto no Consumo: O endividamento das famílias tem um impacto direto no consumo, afetando o desempenho da economia. É importante monitorar a evolução do endividamento para avaliar seus efeitos sobre o consumo e o crescimento econômico.

Confira:

O cenário de endividamento das famílias brasileiras é complexo e exige monitoramento constante. A pesquisa da CNC fornece dados importantes para entender a dinâmica do endividamento e seus impactos na economia. É fundamental que as famílias adotem práticas de educação financeira e planejamento para evitar o superendividamento e garantir a saúde financeira.

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Chamadas

11 alimentos têm tarifa zero de importação. Confira a lista!!

Câmara de Comércio Exterior aprova redução a zero do imposto de importação para uma lista de produtos alimentícios.

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O Comitê Executivo de Gestão da Câmara de Comércio Exterior (Camex) decidiu nesta quinta-feira (13) reduzir a zero as tarifas do imposto de importação de 11 alimentos. 

A medida, anunciada no dia 6 de março pelo vice-presidente e ministro do MDIC, Geraldo Alckmin, em conjunto com outros ministérios, visa aumentar a oferta de alimentos e reduzir preços no mercado. A resolução entra em vigor nesta sexta-feira (14) e será publicada no Diário Oficial da União.

A decisão atende a uma orientação do presidente Luiz Inácio Lula da Silva para proteger famílias de baixa renda, que destina até 40% da renda à alimentação. O comitê, presidido pelo secretário-executivo do MDIC, Márcio Elias Rosa, avaliou que a redução tarifária aumentará a disponibilidade de produtos essenciais, minimizará riscos de desabastecimento e ajudará a controlar a inflação (IPCA).

A medida é considerada emergencial e seletiva, focada em produtos críticos da cesta básica. O governo também sinalizou que acompanhará a iniciativa com ações estruturantes para preservar a sustentabilidade da cadeia produtiva doméstica.

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Lista dos alimentos com tarifa zero de importação

Produtos com imposto de importação zerado:

  • Carnes desossadas de bovinos, congeladas (de 10,8% para 0%);
  • Café torrado, não descafeinado (exceto em cápsulas) (de 9% para 0%);
  • Café não torrado, não descafeinado, em grão (de 9% para 0%);
  • Milho em grão, exceto para semeadura (de 7,2% para 0%);
  • Massas alimentícias, não cozidas ou recheadas (de 14,4% para 0%);
  • Bolachas e biscoitos (de 16,2% para 0%);
  • Azeite de oliva extravirgem (de 9% para 0%);
  • Óleo de girassol, em bruto (de 9% para 0%);
  • Açúcares de cana (de 14,4% para 0%);
  • Preparações e conservas de sardinhas (de 32% para 0%, dentro de uma quota de 7,5 mil toneladas).

Além disso, o comitê aumentou a quota de importação do óleo de palma de 60 mil para 150 mil toneladas, mantendo a alíquota de 0% por 12 meses.

A medida busca garantir segurança alimentar, ampliar o poder de compra e mitigar impactos de fatores climáticos, geopolíticos e cambiais no mercado interno.

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Chamadas

Revelamos o que faz os preços continuarem aumentando no Brasil

Raramente os brasileiro presenciam os preços dos produtos diminuírem, mas por que será que eles não param de subir o ano todo?

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Se tem uma coisa que o brasileiro já se acostumou, mas nunca aceitou de verdade, é ver os preços subindo mês após mês. Mas o que realmente está acontecendo? Por que tudo parece mais caro do que no ano passado?

A inflação, essa velha conhecida do bolso do consumidor, atingiu um nível preocupante e tem causado dores de cabeça tanto para quem faz compras no supermercado quanto para quem gerencia a economia do país. Mas, antes de culpar qualquer um, vamos entender o que está por trás desse aumento de preços que parece não ter fim.

Preços nas alturas: o que dizem os números?

Em fevereiro de 2025, o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), que mede a inflação oficial do Brasil, registrou uma alta de 1,31%, o maior valor para o mês em 22 anos. No acumulado dos últimos 12 meses, o índice já bateu os 5,68%, superando as previsões anteriores e deixando economistas ainda mais cautelosos. Para se ter uma ideia, a inflação de fevereiro de 2024 foi de 4,51%, ou seja, os preços continuam subindo em um ritmo acelerado.

A pergunta que não quer calar: o que está puxando essa alta?

Conta de luz e comida pesam (e muito) no bolso

Se você sentiu sua conta de luz mais cara, não foi impressão. Em 2025, as tarifas de energia elétrica residencial tiveram um aumento de 16,8%, impactando diretamente a inflação. No início do ano, até rolou um alívio na conta por causa de um saldo positivo da hidrelétrica de Itaipu, mas esse desconto acabou, e agora os reajustes chegaram com tudo.

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Já no supermercado, os preços dos alimentos continuam pressionando o orçamento das famílias. O grupo de alimentos e bebidas subiu 5,4% nos últimos cinco meses e, em fevereiro, a alta foi de 0,7%. Itens básicos como café moído (10,8%) e ovo de galinha (15,4%) tiveram aumentos expressivos.

E o vilão da vez? O clima. Chuvas fortes no Rio Grande do Sul e ondas de calor afetaram as lavouras, reduzindo a oferta de produtos e elevando os preços.

Serviços também estão mais caros

Não foi só no mercado e na conta de luz que os preços subiram. Os serviços, como mensalidades escolares, planos de saúde e até aquele corte de cabelo, também ficaram mais caros. A inflação desse setor passou de 0,78% em janeiro para 0,82% em fevereiro.

Como esses serviços dependem mais da mão de obra e da renda da população, o aumento pode indicar que a economia está aquecida, mas, ao mesmo tempo, mantém a inflação alta.

O dólar e o cenário internacional não ajudam

O preço do dólar também tem um papel importante na inflação brasileira. Em 2024, o real perdeu 27% do seu valor em relação à moeda americana, e a cotação foi de R$ 4,90 para R$ 6,20 no fim do ano. Como o Brasil importa muitos produtos e insumos, um dólar mais caro faz com que tudo fique mais caro por aqui.

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Além disso, incertezas globais como a guerra na Ucrânia, as tensões no Oriente Médio e a política de tarifas dos Estados Unidos acabam desorganizando a cadeia de suprimentos. Isso aumenta os custos de importação e impacta os preços dentro do país.

Banco Central, juros e o combate à inflação

Para tentar conter essa escalada de preços, o Banco Central usa sua principal arma: os juros altos. Atualmente, a taxa Selic está em 13,25% ao ano, com expectativa de que possa subir ainda mais.

Quando os juros estão altos, o crédito fica mais caro, o consumo diminui e, teoricamente, os preços param de subir tão rápido. Mas esse remédio tem efeitos colaterais: desacelera a economia e pode aumentar o desemprego.

E agora? O que esperar do futuro?

Olhando para frente, o Banco Central trabalha para tentar trazer a inflação para a meta de 3% ao ano, mas as previsões ainda indicam dificuldades. Para 2026, espera-se um índice de 4,4%, o que significa que os preços ainda devem continuar subindo, mas, com sorte, em um ritmo mais lento.

Enquanto isso, o jeito é se planejar, ficar de olho nos gastos e torcer para que os preços desacelerem. Afinal, ninguém aguenta mais essa sensação de que o dinheiro some cada vez mais rápido da carteira.

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