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Economia

Finanças da empresa: por que antecipar notas fiscais?

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A antecipação de notas fiscais tem se consolidado como uma estratégia financeira cada vez mais comum entre empresas de diferentes portes e setores. Diante da necessidade de manter o fluxo de caixa saudável e garantir que as operações continuem em ritmo acelerado, muitas empresas recorrem a essa prática.

A antecipação de nota fiscal trata-se de uma operação em que a empresa cede seus recebíveis a uma instituição financeira ou fintech, recebendo o valor antecipadamente, com a dedução de juros e taxas administrativas. Dessa forma, a empresa melhora sua liquidez sem precisar esperar o vencimento das faturas.

Essa prática é especialmente vantajosa para empresas que trabalham com prazos longos de recebimento ou que enfrentam dificuldades de caixa. Pode ser realizada com vendas a prazo ou via cartão de crédito, dependendo do acordo firmado com a instituição financeira.

Vantagens da antecipação de notas fiscais para as empresas

1. Melhora no fluxo de caixa

      A principal vantagem da antecipação de notas fiscais é a melhora no fluxo de caixa. Com a obtenção rápida de recursos, a empresa pode cumprir compromissos financeiros, como pagamento de fornecedores, funcionários e tributos, sem interrupções operacionais. Pequenas e médias empresas, que frequentemente enfrentam desafios relacionados à falta de capital de giro, podem se beneficiar ao evitar dificuldades financeiras e manter a continuidade das operações.

      2. Redução da dependência de empréstimos bancários

      Diferente do crédito bancário tradicional, que muitas vezes envolve taxas elevadas e garantias, a antecipação de notas fiscais surge como uma alternativa mais acessível e menos burocrática. Com custos mais baixos, a empresa evita o endividamento excessivo e consegue gerenciar melhor suas finanças.

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      3. Maior previsibilidade financeira

      Ao antecipar recebíveis, a empresa pode planejar suas próximas ações com mais segurança, seja para expansão, investimento ou gestão de despesas. A previsibilidade financeira permite uma administração mais eficiente e reduz riscos de inadimplência.

      4. Aumento da capacidade de negociação

      Com fluxo de caixa equilibrado, a empresa ganha poder de barganha para negociar melhores condições com fornecedores, como descontos por pagamento antecipado e prazos mais vantajosos. Além disso, melhora sua imagem no mercado, facilitando o acesso a novos contratos e linhas de crédito.

      5. Menor exposição ao risco de inadimplência

        Ao antecipar valores, a empresa reduz o impacto de possíveis atrasos ou inadimplências por parte dos clientes. Como a instituição financeira assume o recebível, o risco de não pagamento é minimizado, proporcionando mais segurança na gestão financeira.

        Cuidados ao antecipar notas fiscais

        Embora a antecipação de notas fiscais seja vantajosa, é importante que as empresas estejam cientes de alguns pontos antes de optar por essa operação, sendo fundamental avaliar as taxas de juros e os custos administrativos envolvidos na antecipação. Embora essa prática seja mais vantajosa do que empréstimos bancários em alguns casos, ela ainda envolve custos que precisam ser analisados.

        Uso estratégico

        A antecipação de notas fiscais é uma estratégia financeira que tem se mostrado eficiente para empresas que buscam melhorar seu fluxo de caixa, reduzir custos com empréstimos tradicionais e aumentar sua previsibilidade financeira. Ao adotar essa prática, as empresas ganham flexibilidade, se protegem contra o risco de inadimplência e fortalecem suas negociações com fornecedores e clientes.

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        No entanto, é essencial que as empresas avaliem cuidadosamente os custos envolvidos e escolham um parceiro financeiro de confiança para realizar a operação. Quando usada de forma estratégica, a antecipação de notas fiscais pode ser um aliado importante na gestão financeira das empresas, garantindo sua estabilidade e crescimento.

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        11 alimentos têm tarifa zero de importação. Confira a lista!!

        Câmara de Comércio Exterior aprova redução a zero do imposto de importação para uma lista de produtos alimentícios.

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        O Comitê Executivo de Gestão da Câmara de Comércio Exterior (Camex) decidiu nesta quinta-feira (13) reduzir a zero as tarifas do imposto de importação de 11 alimentos. 

        A medida, anunciada no dia 6 de março pelo vice-presidente e ministro do MDIC, Geraldo Alckmin, em conjunto com outros ministérios, visa aumentar a oferta de alimentos e reduzir preços no mercado. A resolução entra em vigor nesta sexta-feira (14) e será publicada no Diário Oficial da União.

        A decisão atende a uma orientação do presidente Luiz Inácio Lula da Silva para proteger famílias de baixa renda, que destina até 40% da renda à alimentação. O comitê, presidido pelo secretário-executivo do MDIC, Márcio Elias Rosa, avaliou que a redução tarifária aumentará a disponibilidade de produtos essenciais, minimizará riscos de desabastecimento e ajudará a controlar a inflação (IPCA).

        A medida é considerada emergencial e seletiva, focada em produtos críticos da cesta básica. O governo também sinalizou que acompanhará a iniciativa com ações estruturantes para preservar a sustentabilidade da cadeia produtiva doméstica.

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        Lista dos alimentos com tarifa zero de importação

        Produtos com imposto de importação zerado:

        • Carnes desossadas de bovinos, congeladas (de 10,8% para 0%);
        • Café torrado, não descafeinado (exceto em cápsulas) (de 9% para 0%);
        • Café não torrado, não descafeinado, em grão (de 9% para 0%);
        • Milho em grão, exceto para semeadura (de 7,2% para 0%);
        • Massas alimentícias, não cozidas ou recheadas (de 14,4% para 0%);
        • Bolachas e biscoitos (de 16,2% para 0%);
        • Azeite de oliva extravirgem (de 9% para 0%);
        • Óleo de girassol, em bruto (de 9% para 0%);
        • Açúcares de cana (de 14,4% para 0%);
        • Preparações e conservas de sardinhas (de 32% para 0%, dentro de uma quota de 7,5 mil toneladas).

        Além disso, o comitê aumentou a quota de importação do óleo de palma de 60 mil para 150 mil toneladas, mantendo a alíquota de 0% por 12 meses.

        A medida busca garantir segurança alimentar, ampliar o poder de compra e mitigar impactos de fatores climáticos, geopolíticos e cambiais no mercado interno.

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        Revelamos o que faz os preços continuarem aumentando no Brasil

        Raramente os brasileiro presenciam os preços dos produtos diminuírem, mas por que será que eles não param de subir o ano todo?

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        Se tem uma coisa que o brasileiro já se acostumou, mas nunca aceitou de verdade, é ver os preços subindo mês após mês. Mas o que realmente está acontecendo? Por que tudo parece mais caro do que no ano passado?

        A inflação, essa velha conhecida do bolso do consumidor, atingiu um nível preocupante e tem causado dores de cabeça tanto para quem faz compras no supermercado quanto para quem gerencia a economia do país. Mas, antes de culpar qualquer um, vamos entender o que está por trás desse aumento de preços que parece não ter fim.

        Preços nas alturas: o que dizem os números?

        Em fevereiro de 2025, o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), que mede a inflação oficial do Brasil, registrou uma alta de 1,31%, o maior valor para o mês em 22 anos. No acumulado dos últimos 12 meses, o índice já bateu os 5,68%, superando as previsões anteriores e deixando economistas ainda mais cautelosos. Para se ter uma ideia, a inflação de fevereiro de 2024 foi de 4,51%, ou seja, os preços continuam subindo em um ritmo acelerado.

        A pergunta que não quer calar: o que está puxando essa alta?

        Conta de luz e comida pesam (e muito) no bolso

        Se você sentiu sua conta de luz mais cara, não foi impressão. Em 2025, as tarifas de energia elétrica residencial tiveram um aumento de 16,8%, impactando diretamente a inflação. No início do ano, até rolou um alívio na conta por causa de um saldo positivo da hidrelétrica de Itaipu, mas esse desconto acabou, e agora os reajustes chegaram com tudo.

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        Já no supermercado, os preços dos alimentos continuam pressionando o orçamento das famílias. O grupo de alimentos e bebidas subiu 5,4% nos últimos cinco meses e, em fevereiro, a alta foi de 0,7%. Itens básicos como café moído (10,8%) e ovo de galinha (15,4%) tiveram aumentos expressivos.

        E o vilão da vez? O clima. Chuvas fortes no Rio Grande do Sul e ondas de calor afetaram as lavouras, reduzindo a oferta de produtos e elevando os preços.

        Serviços também estão mais caros

        Não foi só no mercado e na conta de luz que os preços subiram. Os serviços, como mensalidades escolares, planos de saúde e até aquele corte de cabelo, também ficaram mais caros. A inflação desse setor passou de 0,78% em janeiro para 0,82% em fevereiro.

        Como esses serviços dependem mais da mão de obra e da renda da população, o aumento pode indicar que a economia está aquecida, mas, ao mesmo tempo, mantém a inflação alta.

        O dólar e o cenário internacional não ajudam

        O preço do dólar também tem um papel importante na inflação brasileira. Em 2024, o real perdeu 27% do seu valor em relação à moeda americana, e a cotação foi de R$ 4,90 para R$ 6,20 no fim do ano. Como o Brasil importa muitos produtos e insumos, um dólar mais caro faz com que tudo fique mais caro por aqui.

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        Além disso, incertezas globais como a guerra na Ucrânia, as tensões no Oriente Médio e a política de tarifas dos Estados Unidos acabam desorganizando a cadeia de suprimentos. Isso aumenta os custos de importação e impacta os preços dentro do país.

        Banco Central, juros e o combate à inflação

        Para tentar conter essa escalada de preços, o Banco Central usa sua principal arma: os juros altos. Atualmente, a taxa Selic está em 13,25% ao ano, com expectativa de que possa subir ainda mais.

        Quando os juros estão altos, o crédito fica mais caro, o consumo diminui e, teoricamente, os preços param de subir tão rápido. Mas esse remédio tem efeitos colaterais: desacelera a economia e pode aumentar o desemprego.

        E agora? O que esperar do futuro?

        Olhando para frente, o Banco Central trabalha para tentar trazer a inflação para a meta de 3% ao ano, mas as previsões ainda indicam dificuldades. Para 2026, espera-se um índice de 4,4%, o que significa que os preços ainda devem continuar subindo, mas, com sorte, em um ritmo mais lento.

        Enquanto isso, o jeito é se planejar, ficar de olho nos gastos e torcer para que os preços desacelerem. Afinal, ninguém aguenta mais essa sensação de que o dinheiro some cada vez mais rápido da carteira.

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        FGTS: milhões de brasileiros recebem essa semana, tire as suas dúvidas!

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        Milhões de brasileiros estão sendo beneficiados com a liberação dos valores retidos por conta da opção do pelo saque-aniversário do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS), os pagamentos vão até o dia 10 de março.

        Os saques começam a ser pagos na próxima quinta-feira (06), os valores vão ser liberados para aproximadamente 12,2 milhões de trabalhadores. Os depósitos vão movimentar R$ 12 bilhões ao todo.

        10 milhões de brasileiros vão ter os depósitos na conta bancária indicada no aplicativo automaticamente, enquanto 2 milhões, que não possuem cadastro, devem sacar o valor nas agências da Caixa ou nas casas lotéricas.

        Quem vai ter direito a receber o FGTS? 

        O optante pelo Saque-Aniversário que teve o contrato de trabalho suspenso ou rescindido durante a vigência do Saque-Aniversário, no período de 01/01/2020 a 28/02/2025, que tenha saldo na conta do Fundo de Garantia.

        O benefício é pago para trabalhadores demitidos até o dia 28 de fevereiro, os trabalhadores que optaram pelo saque-aniversário posteriormente não poderão aproveitar a medida e seu saldo continuará bloqueado.

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        Os saques foram possíveis por conta da publicação da Medida Provisória MP 1.290/2025 na última sexta-feira (28). 

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        O saldo bloqueado será liberado?

        Se você tem seu FGTS bloqueado por conta de antecipações, será depositada a parte livre dos empréstimos, ou seja, os valores desbloqueados (respeitando os limites) serão depositados na sua conta bancária.

        Já a parte do seu Fundo de Garantia comprometida com empréstimos continuará bloqueada e não será liberada nos próximos dias.

        É preciso destacar que a medida provisória não altera as regras da modalidade Saque-Aniversário, ela somente libera os recursos bloqueados temporariamente.

        Quais serão os valores dos depósitos?

        Os valores depositados até o dia 10 de março serão de até R$ 3 mil reais, conforme o saldo disponível na conta do Fundo de Garantia. Os depósitos vão acontecer nos dias 7, 8 e 10 de março. 

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        Já a segunda parcela, para valores do FGTS superiores a R$ 3 mil, será depositada a partir de 17, 18 e 20 de junho.

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