Negócios
Entenda melhor sobre o Lucro Líquido

Você sabe o que é lucro líquido? Apesar deste ser o maior objetivo de praticamente qualquer empresa capitalista, existem muitos gestores que têm uma certa dificuldade em defini-lo.
Esta dificuldade é ainda maior em certas definições um pouco mais específicas, afinal, não existe apenas um tipo de lucro.
Por outro lado, entender cada uma delas é crucial para avaliar a saúde financeira de seu negócio. Conhecer o lucro e todas as suas nuances é essencial para descobrir onde a sua empresa está ganhando dinheiro.
Além disso, o conceito ainda permite identificar onde ela está gastando demais.
Portanto, este post traz tudo que você precisa para entender o que é lucro líquido. Entenda o conceito, a diferença entre lucro líquido e bruto, como calculá-lo e mais.
O que é a receita e lucro?
Antes de mais nada, para entender o que é o lucro líquido, é preciso ir até a raiz dos conceitos financeiros mais importantes. A receita é o mais básico deles, sendo o valor total do quanto uma empresa ganha em um determinado período.
Normalmente, as receitas são divididas em dois tipos. A operacional é a mais direta, e tem ligação com a atividade fim da empresa. Ou seja, são a venda de produtos ou a prestação de serviços.
Por outro lado, as receitas não operacionais pode ser a venda de algum bem. Logo, são aquelas que não tem ligação direta com a produção.
Porém, é evidente que nem tudo aquilo que a empresa arrecada fica para ela. Existe o pagamento de impostos, os custos com a produção e diversos outros aspectos que custam dinheiro.
Afinal, manter uma empresa em um país como o Brasil é algo bem complexo. Além de todos os custos mencionados acima, existe a questão da dor de cabeça em ter que gerenciar um negócio com toda a burocracia que o cerca.
Ou seja, é algo inerentemente arriscado. Portanto, é preciso que haja uma recompensa para que esta prática valha a pena, e o lucro é a resposta. Resumidamente, este é o quanto você ganha, excluindo tudo aquilo que gasta.
Contudo, existem diferentes tipos de lucro. É importante entender cada um deles, pois os conceitos podem dizer muito sobre o desempenho da sua empresa, se você souber interpretá-los da maneira correta.
O que é lucro líquido?
Agora que já ficou mais claro o que é lucro, é possível mergulhar ainda mais nas definições.
Basicamente, o lucro líquido é a diferença entre a receita total e o custo total da empresa. Ou seja, é aquilo que a empresa ganhou, após todos os descontos obrigatórios e os custos com a produção.
Por exemplo, se você tem um negócio é já leu um DRE, sabe o que o lucro líquido é uma das últimas linhas, após a dedução dos impostos e despesas que a empresa teve. Fica mais fácil entender o que é o conceito com um exemplo.

Digamos que a empresa feche o balanço mensal com R$ 100.000. Este não é o lucro, pois ainda é preciso diminuir todos os custos, que podem ser fixos ou variáveis. Os fixos incluem o aluguel, por exemplo, e são aqueles que a empresa terá de qualquer forma, independente de quanto ela vai produzir.
Por outro lado, os variáveis podem ser o material para a produção, ou alguns impostos que variam de acordo com o volume de venda. Ou seja, têm ligação direta com a capacidade de produção da empresa.
Diferença entre lucro bruto e lucro líquido
Agora que você já conhece o conceito básico, é interessante entender a diferença entre lucro líquido e lucro bruto.
O lucro bruto, é aquele em que são descontados apenas os custos variáveis. Também é conhecido como lucro operacional bruto, ou lucro de vendas. Como vimos acima, exclui apenas aquilo que tem ligação com a produção.
Já o lucro líquido, é a receita total menos o custo total, incluindo os fixos e variáveis. Ou seja, é a conta final de tudo que a empresa gastou e tudo que ela arrecadou.
Como calcular o lucro líquido?
Agora que você já entendeu o conceito, vamos entrar na matemática para aprender a calcular o lucro líquido. Na verdade, a forma para ele é bem simples:
Lucro líquido = Receita – Custos Variáveis – Custos fixos
Por que o lucro líquido e lucro bruto são importantes?
Apesar destes dois termos serem parecidos, tanto no conceito como no nome, é crucial entender a diferença entre eles. Já vimos acima que cada um observa um lucro diferente, mas também é importante entender por que ambos existem.
O lucro bruto, em especial, tem um objetivo bem claro. O seu propósito é obter a margem bruta da empresa, que é um indicador financeiro importante. Ou seja, deixa bem claro para a empresa quando os custos de produção estão sendo altos demais. Logo, podem prejudicar o resultado final.
Ao mesmo tempo, o lucro líquido tem a mesma função, com os custos totais. Além de deixar claro o resultado, ajuda a discriminar melhor onde a empresa está gastando muito. Basta comparar os dois resultados, que você vê onde está o problema.
Contudo, é preciso deixar bem claro que lucro não é necessariamente dinheiro em caixa. Muitas empresas vendem a prazo, o que significa que elas vendem o produto, mas não recebem imediatamente.
Neste caso, é preciso implementar outros conceitos como o fluxo de caixa.
O que é margem de lucro?
Por último, é interessante conhecer mais um conceito que está relacionado ao lucro líquido. A margem de lucro é a porcentagem adicionada aos custos, que ajuda a definir o quanto a empresa terá de retorno a cada venda. Ou seja, é essencial na formação dos preços.
Um exemplo, mais uma vez, deixa a definição um pouco mais clara. Digamos que a empresa quer ter um lucro de 10% em cima de todas as receitas. Isso significa que, de maneira muito simples, é preciso que haja um ganho de 10% a cada venda.
Esta é uma das formas mais simples e diretas de calcular o preço, visto que já vem embutido automaticamente o quanto a empresa espera ganhar.
Em conclusão, é vital conhecer cada uma destas definições para gerenciar o aspecto financeiro de uma empresa.
Elas formam uma teia de aranha, visto que uma depende diretamente e complementa a outra. O lucro líquido depende dos preços, que depende dos custos e por aí vai. Portanto, se você quiser fazer uma gestão mais completa e precisa, é preciso entender bem cada um deles.
Fonte: eGestor
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Chamadas
Nova regra mudará tudo! Veja se sua empresa perturba a saúde mental dos funcionários

A saúde mental dos funcionários nunca foi tão discutida, mas agora virou regra: a nova atualização da Norma Regulamentadora nº 1 (NR-1) obrigará as empresas a monitorarem e prevenirem riscos psicossociais no ambiente de trabalho. Mas o que isso significa na prática? As companhias terão que identificar fatores como assédio moral, sobrecarga e jornadas exaustivas para evitar que seus funcionários adoeçam. Mas o que acontece se não cumprirem essa exigência? Penalidades severas estão no horizonte!
Nos últimos anos, os afastamentos por transtornos mentais dispararam no Brasil. Mas em 2024, o cenário atingiu um novo recorde: 472 mil licenças concedidas, um aumento de 67% em relação ao ano anterior, segundo o Ministério da Previdência Social. Esse crescimento alarmante acelerou a necessidade de mudanças, e a partir de 26 de maio de 2025, todas as empresas deverão adotar medidas para proteger a saúde psicológica dos seus trabalhadores.
O que muda com a nova NR-1 para a saúde mental?
Mas, afinal, o que as empresas precisarão fazer? A principal mudança será a inclusão obrigatória da avaliação de riscos psicossociais no Programa de Gerenciamento de Riscos (PGR). Isso significa que as companhias precisarão:
- Identificar fatores de risco como sobrecarga, insegurança no emprego e assédio moral;
- Avaliar a gravidade desses riscos e definir prioridades de ação;
- Implementar medidas preventivas e corretivas;
- Monitorar continuamente a eficácia dessas ações.
Mas não basta apenas dizer que se preocupa com a saúde mental. Empresas que não levarem a exigência a sério poderão enfrentar fiscalizações, multas e até processos trabalhistas. “A atualização tira a saúde mental da esfera de ‘benefício’ e a posiciona como uma questão de compliance e gestão de riscos”, afirma Ana Carolina Peuker, especialista em saúde mental no trabalho.
Empresas que não se adaptarem podem pagar caro
As companhias que não cumprirem as novas regras poderão sofrer autuações, multas e até interdições. Mas há consequências ainda mais graves: funcionários que adoecerem devido ao ambiente de trabalho poderão acionar a Justiça e solicitar indenizações por danos morais e materiais. Além disso, empresas que ignorarem a NR-1 podem enfrentar processos administrativos e ações civis públicas movidas pelo Ministério Público do Trabalho.
Tatiana Pimenta, CEO da Vittude, alerta para o problema do “wellbeing washing”, que ocorre quando empresas tentam parecer preocupadas com a saúde mental, mas sem adotar medidas concretas. “Muitas vão criar campanhas e palestras motivacionais, mas se a rotina continuar tóxica, nada muda de verdade”, diz.
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Impacto na cultura corporativa na saúde mental do trabalhador?
A mudança na legislação pode transformar a cultura organizacional, mas especialistas alertam que os primeiros impactos levarão tempo para aparecer. “Os resultados reais podem levar de dois a cinco anos para se consolidarem”, afirma Peuker. Mas, para os funcionários, a nova regra já representa um avanço significativo na proteção contra ambientes de trabalho abusivos.
Com a exigência de ações concretas, empresas que antes negligenciavam o bem-estar dos funcionários agora serão obrigadas a agir. Mas será que todas farão isso da forma correta? O tempo dirá, mas uma coisa é certa: ignorar a nova regra pode sair muito caro para quem não levar a sério a saúde mental no ambiente corporativo.
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Contabilidade
Resultado de Enquete do Jornal Contábil revela incertezas e desafios da Reforma Tributária para contadores

A Reforma Tributária, atualmente em tramitação no Congresso Nacional, tem gerado debates acalorados e expectativas diversas entre os profissionais da área contábil. Uma recente enquete realizada pelo Jornal Contábil buscou mapear as principais preocupações dos contadores em relação às mudanças propostas. Os resultados revelam um cenário de incertezas, desafios e a necessidade de adaptação por parte dos profissionais
Tabelas dos Gráficos da Enquete sobre a Reforma Tributária
1. O que você percebe que mais preocupa seus clientes sobre a Reforma Tributária?
Preocupação | Percentual |
---|---|
Aumento da carga tributária | 67,8% |
Necessidade de revisar o modelo de negócios | 5,4% |
Insegurança jurídica na transição | 1,5% |
Falta de clareza sobre os impactos financeiros | 25,4% |
2. Na sua opinião, qual é o maior desafio da Reforma Tributária para os contadores?
Desafio | Percentual |
---|---|
Adaptação às novas regras e exigências fiscais | 69,7% |
Mudança na forma de apuração e aproveitamento de créditos | 9% |
Impacto da tributação no destino e novas alíquotas | 5,2% |
Custos de adaptação tecnológica e obrigações acessórias | 16,1% |
3. Você sente que já tem informações suficientes para orientar seus clientes sobre a Reforma Tributária?
Resposta | Percentual |
---|---|
Sim, estou acompanhando e me preparando | 6,8% |
Mais ou menos, ainda há muitas dúvidas | 15,8% |
Não, preciso de mais informações e capacitação | 77,4% |
4. O que poderia ajudar você e seu escritório na transição da Reforma Tributária?
Ajuda | Percentual |
---|---|
Materiais práticos e guias explicativos | 44,5% |
Treinamentos específicos sobre a nova tributação | 40,9% |
Ferramentas tecnológicas para facilitar a adaptação | 10,2% |
Parcerias estratégicas com especialistas em planejamento tributário | 4,4% |
Baixe a Planilha em PDF da Enquete
Como foi Realizada Enquete: A enquete foi computada no canal e comunidades do whatsapp do Jornal Contábil em Fevereiro de 2025
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Chamadas
ESG abre caminho para novas oportunidades na contabilidade

O conceito de ESG (Environmental, Social and Governance) já se tornou um dos pilares para o futuro dos negócios, mas ainda há muitas empresas que não sabem como aplicá-lo corretamente. E é aí que os contadores entram em cena! A contabilidade, que antes era vista apenas como uma ferramenta para organizar números e tributos, agora tem um papel fundamental na adoção de práticas sustentáveis dentro das organizações.
Se antes as demonstrações financeiras se limitavam a números e balanços, agora elas incluem também a transparência ambiental e social. Empresas que querem atrair investidores, conquistar consumidores e se destacar no mercado precisam demonstrar um compromisso real com a sustentabilidade. Mas isso não significa apenas falar sobre o assunto, e sim relatar e comprovar o impacto social e ambiental das operações.
E é exatamente isso que o ESG contábil proporciona: uma nova maneira de integrar esses aspectos na rotina financeira das empresas, garantindo relatórios confiáveis, auditorias e uma visão mais ampla sobre o impacto dos negócios. Mas como esse movimento funciona na prática?
O que é ESG contábil e por que ele está transformando o mercado?
O ESG contábil nada mais é do que a aplicação dos princípios de sustentabilidade dentro da contabilidade. Ele envolve a coleta e análise de dados financeiros e não financeiros para que as empresas possam medir o quanto suas ações realmente são sustentáveis.
Alguns exemplos práticos de ESG dentro da contabilidade incluem:
- Relatórios que detalham a emissão de gases de efeito estufa e o impacto ambiental da empresa.
- Indicadores sobre diversidade e inclusão dentro do quadro de funcionários.
- Transparência sobre práticas trabalhistas e engajamento com stakeholders.
Isso significa que contadores com conhecimento em ESG não só podem ajudar empresas a se adequarem às novas normas, mas também agregar valor ao mercado, atraindo novos clientes e fortalecendo suas carreiras.
Por que ESG contábil é um diferencial para empresas e investidores?
Empresas que adotam práticas sustentáveis não apenas seguem regulamentações ambientais, mas também se tornam mais atrativas para investidores. E isso não é exagero!
Os investidores estão cada vez mais atentos a critérios ESG antes de colocar dinheiro em uma empresa. Isso acontece porque empresas sustentáveis tendem a ser mais resilientes a crises e menos propensas a problemas jurídicos ou financeiros relacionados ao meio ambiente e à governança.
Além disso, consumidores estão priorizando marcas que se preocupam com o impacto que causam. Relatórios contábeis que incluem métricas ESG podem ser um fator decisivo na hora de conquistar clientes que buscam transparência e responsabilidade.
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Oportunidade para contadores: como atuar com ESG
Os contadores que se especializarem em ESG contábil terão uma vantagem competitiva enorme nos próximos anos. Afinal, o ESG não é apenas um movimento passageiro, mas sim um novo padrão de mercado.
Para atuar nesse setor, os profissionais devem se capacitar em temas como:
✅ Regulamentações ambientais que afetam as empresas.
✅ Normas internacionais de relatórios sustentáveis.
✅ Ferramentas para calcular o impacto ambiental e social das organizações.
✅ Identificação de greenwashing (empresas que tentam parecer sustentáveis, mas na prática não são).
O perigo do greenwashing e a responsabilidade dos contadores
Se por um lado o ESG tem trazido avanços para o mercado, mas por outro também há empresas que tentam enganar consumidores ao se venderem como sustentáveis sem realmente aplicar essas práticas. Esse fenômeno é conhecido como greenwashing, uma estratégia de marketing que cria uma imagem falsa de sustentabilidade.
Casos famosos de greenwashing mostram como empresas já foram advertidas por propaganda enganosa. Exemplos incluem:
- Volkswagen, que manipulou dados sobre emissões de poluentes.
- Fiat, que anunciou um “pneu superverde” sem comprovação ambiental.
- Ford, que divulgou um modelo de carro como ecológico, mas que na prática teve péssimo desempenho ambiental.
Os contadores têm um papel crucial em evitar que esse tipo de prática aconteça. Mas como? Através da auditoria e da transparência dos relatórios financeiros, garantindo que as empresas realmente estejam cumprindo o que prometem.
Como as PMEs podem se beneficiar do ESG?
Muita gente acredita que sustentabilidade é coisa de empresa grande, mas esse conceito já chegou também às Pequenas e Médias Empresas (PMEs). Para essas empresas, o ESG pode trazer benefícios como:
✔ Redução de custos (adotando práticas mais eficientes).
✔ Acesso a crédito facilitado, já que algumas instituições oferecem condições melhores para empresas sustentáveis.
✔ Atração de clientes que preferem comprar de empresas que prezam pela responsabilidade social.
ESG não é modismo, é o futuro da contabilidade!
A contabilidade deixou de ser apenas um setor burocrático e se tornou um aliado estratégico das empresas, ajudando na construção de um futuro mais sustentável. Mas para isso, os contadores precisam se atualizar e entender como o ESG contábil pode ser aplicado na prática.
O desafio é grande, mas as oportunidades são ainda maiores! Afinal, quem se especializar em ESG não só terá mais chances de crescimento profissional, mas também poderá ajudar empresas a fazerem a diferença no mercado e no mundo.
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