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O empréstimo com garantia de imóvel, também conhecido como refinanciamento imobiliário, é uma ótima opção para quem está buscando um empréstimo.
Justamente por possuir um imóvel como garantia, essa linha de crédito acaba oferecendo possibilidade de valores mais altos, maior prazo e taxas de juros mais baixas que outras opções.
Porém, dúvidas como “é possível refinanciar um imóvel financiado?” e “qual o valor que pode ser solicitado?” acabam surgindo.
Mas fique tranquilo, pois iremos esclarecer tudo para você neste artigo!
Muitas pessoas acabam se confundindo com o que efetivamente é o refinanciamento imobiliário. Muita gente acaba imaginando que se trata de um novo financiamento de imóvel, por conta da palavra “Refinanciamento”.
Mas, apesar do nome, o refinanciamento imobiliário, também conhecido como empréstimo com garantia de imóvel ou home equity, nada mais é do que um empréstimo no qual o tomador oferece um imóvel como garantia para a instituição financeira que está emprestando o dinheiro.
O administrador de empresas João Pedro Guimarães, é uma dessas pessoas que não conheciam esse produto. João Pedro possui uma casa em condomínio em Boituva, interior de São Paulo e não sabia que podia refinanciá-la.
“Eu possui uma linha de crédito pessoal junto ao banco e estava pagando juros abusivos. Refinanciei meu imóvel e consegui baixar os juros e alongar o prazo, me dando fôlego para por as contas em dia” diz João Pedro.
No empréstimo com garantia de imóvel, as instituições financeiras determinam o percentual máximo do valor do imóvel que podem oferecer como crédito.
No mercado, a média é encontrar instituições que emprestam de 50% a 60% (este é o máximo aceito pela regra) do valor do imóvel, e, com uma faixa mínima e máxima de empréstimo.
Por exemplo, imagine que uma instituição financeira ofereça o empréstimo com garantia de imóvel com as seguintes condições:
Neste caso, se você tiver um imóvel de R$ 1,5 milhão, você conseguirá um empréstimo de até 60% deste valor: R$ 900 mil.
Em relação ao tipo de imóvel aceito, também é importante consultar cada instituição financeira, pois podem haver variações.
De maneira geral, o imóvel residencial (casa ou apartamento) costuma ser aceito em todas. Em algumas, são aceitos também outros tipos de imóveis, como terrenos, comerciais e rurais.
A resposta é sim! Se você está financiando seu imóvel, e, no meio deste caminho, precisou de algum empréstimo, você poderá utilizá-lo como garantia no refinanciamento imobiliário.
Não só isso, também é possível utilizar imóveis de terceiros como garantia para o home equity. Funciona como se a pessoa que está buscando o empréstimo tivesse um fiador.
Para isso ser possível, é preciso que haja algum tipo de vínculo entre estas duas pessoas, com as respectivas documentações e autorização.
E se você tem alguma pendência com o imóvel, como IPTU atrasado ou condomínio em aberto, algumas instituições financeiras também aceitarão o refinanciamento.
O que algumas instituições financeiras podem acabar exigindo é que o refinanciamento seja feito no mesmo local onde o financiamento foi feito. Isto acabará funcionando como uma “troca de dívida”.
O refinanciamento imobiliário acaba sendo uma linha de crédito na qual o imóvel acaba funcionando como se fosse um limite de crédito para a pessoa. Porém, como em qualquer outro tipo de empréstimo, é preciso sempre fazer um bom planejamento e analisar bem as opções.
No caso de uma troca de dívida a decisão é mais fácil, pois a taxa de juros será o diferencial. Mas, por outro lado, no caso de se contrair uma dívida nova é muito importante analisar se esta não virá a ser um problema futuro.
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