Foto: Marcello Casal Jr/Agência Brasil
Auxílio Emergencial terminará no dia 31 de dezembro de 2020, porém, congressistas têm apoiado a prorrogação por mais três meses do decreto de calamidade pública, que também terminará na mesma data. A continuação do estado de calamidade por mais três meses, facilitaria que o auxílio emergencial de R$ 300 fosse também prorrogado.
Enquanto o governo não consegue tirar do papel o Renda Cidadã, os congressistas são a favor da extensão do auxílio por mais tempo.
A prorrogação da calamidade pública já havia sido citada em debate da comissão mista que analisa os gastos com o combate ao coronavírus, no começo deste mês.
Vanderlan Cardoso (GO), vice-líder do PSD no Senado e que também integra a base aliada e a comissão da reforma tributária, afirmou seu apoio sobre a prorrogação. Mas, ele sabe que o governo é contra.
Em declaração em Foz do Iguaçu, no Paraná, o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) voltou a negar a proposta de prorrogação do auxílio emergencial para o ano de 2021. Atualmente, o benefício está sendo pago no valor de R$300 e seguirá até 31 de dezembro.
“Nada mais dignifica o homem do que trabalho, é o que nós precisamos. Temos internamente os nossos problemas, ajudamos o povo do Brasil com alguns projetos, por ocasião da pandemia. Você [Benítez] fez o mesmo no Paraguai, aqui do lado.
Alguns querem perpetuar tais benefícios, ninguém vive dessa forma, é o caminho certo para o insucesso”, disse Bolsonaro ao lado do presidente do Paraguai, Mario Abdo Benítez.
O evento teve a maioria das autoridades presentes, incluindo Bolsonaro e o governador da Paraná, Ratinho Jr. (PSD).
Bolsonaro em conversa com apoiadores em frente ao Palácio Alvorada, disse que não é de interesse do governo prorrogar o auxílio emergencial. Também acrescentou que torce para que o coronavírus esteja “de partida” do país.
Auxílio emergencial só volta se o Brasil tiver uma segunda onda da Pandemia
O ministro da Economia, Paulo Guedes, foi bem claro ao dizer que, o auxílio emergencial só voltará a ser pago aos brasileiros em 2021 caso o país seja atingido por uma nova onda do coronavírus.
“Deixamos bem claro para todo mundo. Se houver uma segunda onda no Brasil, temos já os mecanismos. Digitalizamos 64 milhões de brasileiros. Sabemos quem são, onde estão e o que eles precisam para sobreviver”, afirmou Guedes em teleconferência com a agência Bloomberg.
Edição por Jorge Roberto Wrigt Cunha – jornalista do Jornal Contábil
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