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Como é feito o cálculo do Simples Nacional?

Ainda que seja um dos regimes tributários mais conhecidos e buscados, nem todo empreendedor sabe como é feito o cálculo do Simples Nacional, o que não deixa de ser bastante compreensível para quem não é da área contábil.
No entanto, conhecer as particularidades dessa cobrança é essencial para fazer uma boa gestão financeira do negócio.
O Simples Nacional é um regime tributário criado com o objetivo de atender micro e pequenas empresas e facilitar o recolhimento dos seus impostos.
Em uma única guia, o DAS (Documento de Arrecadação do Simples Nacional), é possível recolher 8 diferentes tributos, entre eles o ICMS e o ISS.
Mas para poder se enquadrar é preciso cumprir algumas regras, uma delas diz respeito ao faturamento anual, que não pode ultrapassar R$ 4,8 milhões.
Com relação ao cálculo do Simples Nacional, propriamente dito, para chegar ao valor que precisa ser recolhido é preciso considerar o faturamento acumulado da empresa nos últimos 12 meses, e consultar a tabela do Simples Nacional para verificar a alíquota.
E quando a empresa está no primeiro ano de funcionamento, como deve ser feito o cálculo? O que mais é preciso considerar para encontrar o montante que deve ser pago?
Essas e outras respostas você confere agora neste artigo!
A base de cálculo Simples Nacional
O cálculo do Simples Nacional tem como base a receita bruta anual da empresa, ou seja, quanto o negócio faturou nos últimos 12 meses.
O valor de contribuição desse regime de tributação varia de acordo com o faturamento, aumentando proporcionalmente.
Para saber qual alíquota deve ser paga pela sua empresa, é preciso consultar a Tabela do Simples Nacional, que conta com anexos diferentes para cada anexo, sendo:
- Tabela 1 do Simples Nacional: Anexo 1 – Comércio
- Tabela 2 do Simples Nacional: Anexo 2 – Indústria
- Tabela 3 do Simples Nacional: Anexo 3 – Prestadores de Serviço
- Tabela 4 do Simples Nacional: Anexo 4 – Prestadores de Serviço
- Tabela 5 do Simples Nacional: Anexo 5 – Prestadores de Serviço
Confira a tabela completa no artigo: “Tabela Simples Nacional Completa 2021 | Consulta Cnae Simples, Anexos e Alíquotas”.
Como calcular o imposto do Simples Nacional?
Para fazer o cálculo do Simples Nacional, você deve seguir estes passos:
- 1º passo: calcular a receita bruta da sua empresa dos últimos 12 meses;
- 2º passo: identificar a alíquota e a parcela a ser deduzida;
- 3º passo: fazer o cálculo da alíquota efetiva;
- 4º passo: chegar ao valor do Simples Nacional a ser pago naquele mês.
1º passo: cálculo da receita bruta
Esse primeiro passo é bastante simples, pois basta identificar quanto o negócio faturou no último ano.
No caso, estamos falando da receita bruta total (RBT ou RBT12) de uma empresa, que corresponde a todas as entradas resultantes da venda de produtos e/ou serviços dos últimos 12 meses.
2º passo: identificação da alíquota
Com o valor da RBT12 em mãos, o próximo passo para o cálculo do Simples Nacional é consultar o anexo correspondente ao seu setor de atuação, verificar em qual faixa a sua receita se encaixa e identificar a alíquota e a parcela dedutível (PD) .
Para ficar mais claro, vamos usar como exemplo uma empresa que faz parte do Anexo 1, que é o voltado para comércio.
No caso, o faturamento anual desse negócio foi de R$ 340 mil, o que o coloca na 2ª faixa desse anexo, e o faturamento do mês de cálculo de R$ 30 mil.
Assim, a alíquota para o cálculo do Simples Nacional desse exemplo é de 7,30%, e o valor a deduzir R$ 5.940,00.

3º passo: cálculo da alíquota efetiva
Agora, é o momento de calcular a alíquota efetiva do Simples Nacional. Para isso, você deve aplicar os valores e percentuais identificados até agora na seguinte fórmula:
[(RBT12 x ALIQ) – PD] / RBT12
Seguindo com o nosso exemplo, temos então estes valores:
- RBT12: R$ 340.000,00
- ALIQ: 7,30%
- PD: R$ 5.940,00
- [(340.000,00 x 7,30%) – 5.940,00] / 340.000,00
- (24.820,00 – 5.940,00) / 340.000,00
- 18.880,00 / 340.000,00
- 0,055 ou 5,55%
Assim, você chegou ao percentual de 5,55%, que corresponde à alíquota efetiva a ser cobrada.
4º passo: valor do Simples Nacional
Por fim, definida a alíquota efetiva, você conseguirá identificar o valor a ser cobrado pelo Simples Nacional do mês em questão.
Considerando que o faturamento mensal da empresa desse exemplo foi de R$ 30 mil, ao aplicar esse percentual temos o valor de recolhimento de R$ 1.665,88.
Obs:
Você também pode conferir o percentual de repartição dos tributos, informado em cada anexo.
Ainda considerando o nosso exemplo, temos os seguintes valores:
Imposto Alíquota Alíquota efetiva Valor IRPJ 5,50% 0,305% R$ 91,62 CSLL 3,50% 0,194% R$ 58,31 Cofins 12,74% 0,707% R$ 212,23 PIS/Pasep 2,76% 0,153% R$ 45,98 CPP 41,50% 2,304% R$ 691,34 ICMS 34,00% 1,888% R$ 566,40
Como calcular Simples Nacional de uma empresa nova?
Como você pôde ver até agora, uma das bases do cálculo do Simples Nacional é a receita bruta anual da empresa, ou seja, o seu faturamento dos últimos 12 meses.
Mas como chegar a esse valor quando a empresa é nova ou não tem todo esse tempo de atividade? Nesse caso, será considerada a receita bruta proporcionalizada.
Assim, a fórmula de cálculo do Simples Nacional é a mesma, e segue os passos que acabamos de citar.
O que muda é a maneira de definir a RBT12, a qual deve ser feita da seguinte forma:
- empresas no 1º mês de atividade: multiplicar a receita do mês por 12;
- empresas com menos de 12 meses de atividade: considerar a média de faturamento de cada mês e multiplicar por 12, assim: (Receitas Acumuladas / Número de Meses Corridos) x 12 = Receita Total
Dica de leitura: “Como abrir uma empresa Simples Nacional?”
Como é feito o cálculo proporcional do Simples Nacional?
O cálculo do Simples Nacional de forma proporcional, na verdade, diz respeito à receita bruta proporcionalizada que acabamos de explicar.
Quanto a isso, é importante se atentar aos seguintes pontos:
- considera-se o início da atividade de uma empresa o momento da sua primeira operação que leva à mudança do seu patrimônio, realizada logo após a sua constituição e integração do Capital Social;
- quando a empresa inicia suas atividades no mesmo ano-calendário da opção do Simples Nacional, o limite de faturamento também é proporcionado, considerando o número de meses de exercício e desconsiderando frações;
- nos casos em que o início da atividade é imediatamente anterior ao ano-calendário da opção do regime tributário, é preciso considerar a média aritmética (fórmula) citada anteriormente para cálculo do Simples Nacional.
Como calcular a RBT12 no Simples Nacional?
A RBT12, sigla para identificar a Receita Bruta Acumulada dos últimos 12 meses de uma empresa, refere-se ao faturamento de um negócio no seu último ano de atividade.
O cálculo da RBT12 é bastante simples, basta somar todo o faturamento bruto obtido nos últimos 12 meses, relativos à venda de produtos e/ou prestação de serviços.
Como calcular RBT12 proporcionalizada?
Quando a empresa está em atividade em um período inferior, deve ser feita uma projeção para chegar ao valor da RBT12.
Por exemplo, uma empresa com apenas um mês de atividade que faturou R$ 1 mil, precisa multiplicar esse valor para chegar à sua RBT12.
Outro exemplo que podemos demonstrar, para empresa com um pouco mais de tempo de atividade é este:
- Período de apuração: abril de 2021
- Receita bruta do período de apuração: R$ 60 mil
- Receita dos meses anteriores:
- janeiro de 2021: R$ 0,00
- fevereiro de 2021: R$ 90 mil
- março de 2021: R$ 100 mil
- Média aritmética a ser aplicada: (R$ 0,00 + R$ 90 mil + R$ 100 mil) / 3 = R$ 63.333,33
- RBT12 Proporcionalizada: R$ 63.333,33 x 12 = R$ 760,00
- Receita Bruta Acumulada: soma da Receita Bruta do Período de Apuração e das receitas dos meses anteriores = R$ 250.000,00
Como calcular a alíquota do ISS Simples Nacional?
O ISS, Imposto Sobre Serviço, é um tributo municipal cobrado sobre prestação de serviços. Sua base de cálculo é o valor do serviço prestado e a alíquota definida por cada prefeitura, que pode variar entre 2% a 5%.
No Simples Nacional, o valor do ISS também está incluso na guia única de recolhimento, o DAS. O valor a ser cobrado nesse regime tributário varia conforme a natureza do serviço prestado.
Sendo assim, o cálculo do ISS no Simples Nacional pode ser feito da seguinte maneira:
- encontre o valor da receita bruta do seu negócio dos últimos 12 meses;
- multiplique esse valor pela alíquota apontada no Anexo do Simples Nacional correspondente ao seu ramo de atividade;
- subtraia pela parcela dedutível, também identificada no mesmo anexo;
- divida o valor encontrado pela receita bruta para chegar à alíquota efetiva;
- uma vez identificada a alíquota efetiva, basta multiplicá-la pelo percentual de ISS mencionado na Tabela de Repartição dos Tributos do mesmo anexo.
O resultado corresponde à alíquota do ISS do Simples Nacional que incide sobre os serviços que você presta.
Revisão técnica
Revisando como é feito o cálculo do Simples Nacional, é preciso:
- identificar a receita bruta anual da empresa;
- sobre ela, aplicar a alíquota e a parcela dedutível indicada no Anexo do Simples Nacional correspondente;
- calcular a alíquota efetiva.
Todos esses valores e percentuais, bem como o faturamento do mês de apuração, devem ser aplicados no fórmula [(RBT12 x ALIQ) – PD] / RBT12 para chegar ao valor do Simples Nacional a ser pago no mês.
Depois de saber como fazer o cálculo do Simples Nacional, muitos empreendedores se sentem aptos para chegarem aos valores sem ajuda de um profissional contábil.
Isso é bom, porém, é preciso considerar que cálculos errados podem resultar em pagamentos errados dos impostos, tanto para mais quanto para menos, o que leva a uma série de transtornos com os órgãos competentes.
Por isso, é bastante indicado contar com o suporte de um contador.
Quer esse tipo de apoio sem nem precisar sair da sua casa ou do seu escritório? Então acesse agora o site da Contabilizei e confira como isso é possível!
Por: Charles Gularte, formado em contabilidade pela FAE Centro Universitário e MBA em Gestão Empresarial, Administração e Negócios. Depois de começar sua carreira como contador, trabalhou por 14 anos em uma empresa de logística como superintendente de negócios e diretor, até chegar à Contabilizei na gestão de atendimento ao cliente, operações contábeis e serviços.
Fonte: Contabilizei
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5 etapas para passar na entrevista de empreso neste ano
A entrevista de emprego é o maior desafio para sua contratação ultimamente? Aprenda o que fazer para conseguir a vaga.

Conseguir um emprego é um desafio, mas passar na entrevista pode ser ainda mais difícil. Mas não precisa entrar em pânico! A entrevista não é apenas um teste técnico, mas um momento de conexão entre você e a empresa. O recrutador quer saber se você se encaixa no time, mas também se a vaga faz sentido para você. E isso exige preparação, mas também autenticidade.
Muitas pessoas se preocupam apenas com o que falar, mas esquecem que a forma como falam também conta muito. Então, se você quer mandar bem e garantir aquela vaga dos sonhos, siga estas 5 etapas essenciais para impressionar os recrutadores!
1. Conheça bem a empresa e a vaga de emprego
Parece básico, mas muitos candidatos chegam à entrevista sem saber quase nada sobre a empresa. Mas o recrutador percebe isso rapidinho. Então, antes do grande dia, mergulhe na pesquisa!
- Acesse o site da empresa e entenda seus valores, missão e cultura.
- Veja as redes sociais para saber como a empresa se comunica e quais novidades estão em alta.
- Leia sobre a vaga e veja quais habilidades são mais exigidas.
Assim, quando perguntarem “Por que quer trabalhar aqui?”, você terá uma resposta certeira e alinhada com o que a empresa busca. Mas, mais do que impressionar, isso ajuda você a entender se realmente quer estar nesse ambiente de trabalho.
2. Treine suas respostas (de preferência, falando em voz alta!)
Na hora da entrevista, muita gente trava, mas isso acontece porque não treinaram antes. E improvisar pode ser arriscado! Então, pegue um espelho, ligue a câmera do celular e grave suas respostas para ver como está seu tom de voz, postura e clareza.
Aqui estão algumas perguntas clássicas que você pode treinar:
- Fale um pouco sobre você.
- Quais são seus pontos fortes e fracos?
- Onde você se vê em cinco anos?
O segredo não é decorar um texto pronto, mas estruturar uma resposta coerente. Mas lembre-se: o recrutador quer autenticidade, então nada de parecer um robô recitando frases decoradas.
3. Use o método STAR para brilhar nas perguntas difíceis
O recrutador pode perguntar algo como “Me fale sobre um momento em que você teve que resolver um problema difícil no trabalho.” E se você não souber estruturar a resposta, pode acabar se enrolando.
Mas existe um truque para evitar isso: o método STAR!
- Situação: Explique o contexto.
- Tarefa: Qual era seu papel?
- Ação: O que você fez?
- Resultado: Qual foi o impacto positivo?
Exemplo: Se perguntarem como você lida com prazos apertados, ao invés de responder “eu sou muito organizado”, você pode dizer:
“Em um antigo projeto, tínhamos um prazo muito apertado. Eu reorganizei as tarefas, dividi responsabilidades com a equipe e conseguimos entregar no prazo, sem comprometer a qualidade. Isso aumentou a produtividade da equipe em 20%.”
Isso mostra que você não apenas sabe resolver problemas, mas tem resultados concretos para comprovar.
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4. A linguagem corporal fala mais do que você imagina no emprego
Você pode ter as melhores respostas do mundo, mas se sua postura estiver desalinhada, isso pode prejudicar sua entrevista. Mas calma, não precisa virar um ator profissional – pequenos ajustes já fazem toda a diferença!
- Mantenha contato visual para mostrar confiança (mas sem encarar demais, claro).
- Evite cruzar os braços, pois isso pode demonstrar resistência ou insegurança.
- Sorria e demonstre interesse, porque recrutadores valorizam energia positiva.
- No caso de entrevistas online, escolha um local silencioso e bem iluminado, com a câmera na altura dos olhos.
Pode parecer detalhe, mas essas pequenas atitudes fazem o recrutador se sentir mais confortável com você.
5. Faça perguntas ao recrutador (isso conta pontos!)
Muita gente acha que a entrevista termina quando o recrutador para de fazer perguntas, mas essa é a hora perfeita para mostrar interesse e engajamento!
Aqui estão algumas perguntas inteligentes que você pode fazer no final:
- Quais são as principais expectativas para essa função nos primeiros meses?
- Como a equipe trabalha no dia a dia?
- Quais são as possibilidades de crescimento dentro da empresa?
Isso demonstra que você não quer apenas um emprego, mas uma oportunidade de evolução.
A preparação na entrevista de emprego é sua maior aliada
A entrevista de emprego pode parecer intimidadora, mas com preparação e estratégia, tudo fica mais fácil. Não se trata apenas de responder perguntas, mas de mostrar quem você é e o que pode agregar à empresa.
Se você seguir essas cinco etapas – conhecer bem a empresa, treinar suas respostas, estruturar seus exemplos, cuidar da linguagem corporal e fazer boas perguntas – estará um passo à frente da concorrência.
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Segurado do INSS tem que declarar Imposto de Renda? Veja como fazer
Chegou a hora de declarar o Imposto de Renda, mas será que todos e até mesmo os aposentados do INSS precisam declarar?

O Imposto de Renda 2025 já está batendo à porta, mas será que aposentados, pensionistas e segurados do INSS precisam se preocupar com essa obrigação? A resposta é: depende! Nem todo mundo que recebe benefícios previdenciários precisa declarar, mas quem ultrapassou um certo limite de renda em 2024 pode ter que prestar contas à Receita Federal.
Se você faz parte desse grupo e está na dúvida sobre como proceder, relaxa! Vamos explicar tudo de forma clara, sem complicação, mas com os detalhes que você precisa para evitar problemas com o Leão.
Quem precisa declarar?
Antes de sair correndo para baixar o programa da Receita Federal, o primeiro passo é saber se você está realmente obrigado a declarar. Se em 2024 você recebeu mais de R$ 33.888 ao longo do ano ou R$ 2.824 por mês, então a declaração é obrigatória. Caso contrário, você pode respirar aliviado, porque está isento dessa responsabilidade.
Mas atenção! Mesmo quem está isento pode optar por fazer a declaração se quiser, especialmente se teve imposto retido na fonte e quer receber de volta o dinheiro na restituição.
Como acessar o Informe de Rendimentos do INSS?
Se você faz parte do grupo que precisa declarar, o primeiro passo é ter o Informe de Rendimentos, um documento essencial para preencher a declaração corretamente. Mas onde conseguir isso?
Felizmente, o INSS disponibiliza esse documento de forma digital, então você não precisa ir até uma agência. Veja como acessar pelo site ou aplicativo Meu INSS:
- Acesse o site oficial: meu.inss.gov.br
- Clique em “Entrar com Gov.br” e faça login com CPF e senha
- Role a página até encontrar a aba “Outros Serviços”
- Clique em “Ver Mais” e procure a opção “Extrato do Imposto de Renda”
- Selecione o ano-calendário 2024
- Baixe o documento em PDF e pronto! Agora você já tem tudo o que precisa.
Caso tenha dificuldade com a internet, também é possível ligar para o 135 ou até consultar a rede bancária onde você recebe seu benefício.
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Idosos do INSS têm prioridade na restituição
Se declarar já é chato, pelo menos tem uma boa notícia para quem está na lista de prioridades do governo na hora de receber a restituição. Idosos acima de 80 anos serão os primeiros a receber, seguidos pelos contribuintes com 60 anos ou mais.
Além disso, pessoas com deficiência ou doenças graves, professores cuja maior fonte de renda seja o magistério, e quem usou a declaração pré-preenchida ou escolheu receber via Pix também terão prioridade na fila da restituição.
Se esse é o seu caso, vale a pena ficar de olho nas datas de pagamento, porque o dinheiro pode cair na sua conta antes do esperado!
Atrasou a entrega? Cuidado com a multa!
Agora, se você faz parte do grupo que precisa declarar, mas deixar para depois e perder o prazo (que vai até 30 de maio de 2025!), então prepare o bolso.
A Receita Federal cobra uma multa mínima de R$ 165,74 para quem não entrega a declaração dentro do prazo. Mas se houver imposto devido, a taxa pode ser de até 20% sobre o valor a pagar, sem contar os juros com base na taxa Selic, que só aumentam enquanto o atraso persistir.
Ou seja, não vacile! Melhor declarar logo e evitar dores de cabeça – e de bolso.
Se você é segurado do INSS e precisa declarar, já sabe o caminho: baixe seu Informe de Rendimentos, acesse o programa da Receita e preencha tudo corretamente. Quanto antes você fizer isso, menos estresse terá, e se tiver direito à restituição, o dinheiro chega mais rápido.
Mas se você está isento, pode relaxar, mas vale conferir se não vale a pena declarar mesmo assim para tentar recuperar valores pagos ao longo do ano.
Agora que você já sabe o que fazer, que tal garantir que seu CPF está certinho no sistema da Receita e evitar qualquer problema? Não deixe para depois e mãos à obra.
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Seu CPF está na lista do INSS para receber R$ 750 mi por erro do ano 2000?
Um erro de 25 anos atrás pode distribuir uma bolada para muitos segurados do INSS atualmente; entenda os detalhes.

Você já imaginou abrir o aplicativo do INSS e descobrir que tem dinheiro para receber? Pois é, mas isso pode ser realidade para milhares de segurados que têm direito à revisão do artigo 29, um pagamento extra do INSS que será liberado no dia 31 de maio de 2025. Mas, calma! Não é qualquer um que pode comemorar. Esse dinheiro é referente a um erro cometido pelo INSS nos cálculos de benefícios por incapacidade entre os anos de 2002 e 2009.
O problema? O INSS deixou de excluir as 20% menores contribuições na hora de calcular auxílios-doença e aposentadorias por invalidez. O resultado? Benefícios pagos com valores menores do que deveriam. Agora, depois de muitos anos e muitas idas e vindas na Justiça, chegou a vez de quem ainda não recebeu essa revisão ter o dinheiro depositado. Mas será que você está na lista? Vamos descobrir.
Quem pode receber esse dinheiro do INSS?
O lote que será pago agora beneficiará cerca de 42 mil segurados, mas o total de revisões envolve 140 mil pessoas. Ou seja, ainda tem muita gente aguardando.
Os pagamentos vão para quem tem benefício ativo atualmente, ou seja, quem recebe aposentadoria ou pensão gerada a partir de um auxílio-doença ou auxílio-acidente com erro no cálculo.
Se o seu benefício foi encerrado antes de 2025, você ainda pode ter direito, mas só no segundo lote, que será pago até 31 de dezembro de 2025.
Como consultar se você tem direito?
Se bateu a curiosidade e você quer saber se está na lista, é bem simples:
- Acesse o site ou aplicativo Meu INSS (www.meu.inss.gov.br)
- Faça login com seu CPF e senha
- Na aba “Do que você precisa?”, digite “Revisão de Benefício – artigo 29”
- Clique em “Consultar Revisão de Benefício – Art. 29º”
Se você tiver valores a receber, a informação será exibida na tela. Mas, se não aparecer nada, significa que seu CPF não está na lista para esse pagamento específico.
Ainda dá tempo de pedir a revisão do INSS?
Infelizmente, não. O prazo para solicitar essa revisão terminou em 2021. Então, se seu nome não está na lista, não adianta tentar entrar na Justiça ou fazer um pedido no INSS agora. O pagamento só será feito para quem já estava cadastrado nos lotes anteriores e ficou de fora dos pagamentos feitos entre 2012 e 2022.
De onde saiu esse dinheiro?
Essa revisão não é novidade. O INSS já vinha pagando esses valores há anos, mas nem todo mundo recebeu o que deveria. Em 2011, um acordo judicial definiu que quem foi prejudicado teria direito a essa correção, mas muitos segurados ficaram para trás por problemas administrativos ou burocráticos. Agora, R$ 750 milhões serão destinados para quitar essa dívida previdenciária.
E se eu tiver direito? Quando o dinheiro do INSS cai?
Os pagamentos serão feitos de forma automática, sem necessidade de solicitação. Se você estiver na lista de beneficiários, o dinheiro será depositado diretamente na conta bancária cadastrada no INSS no dia 31 de maio de 2025.
Mas atenção: o INSS não envia mensagens por WhatsApp, SMS ou e-mail pedindo dados bancários para liberar esse dinheiro. Se receber qualquer contato suspeito, desconfie.
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E se meu benefício foi encerrado? Ainda recebo?
Sim, mas só no segundo lote, que deve ser pago até dezembro de 2025. Essa parte do pagamento envolve segurados que tiveram o benefício cessado, mas que ainda têm direito à revisão.
Se você recebe aposentadoria ou pensão e teve algum benefício por incapacidade no passado, vale muito a pena acessar o Meu INSS e conferir se tem algo a receber. Afinal, um dinheiro extra sempre cai bem, ainda mais quando ele já deveria ter sido pago há anos.
Mas, se seu nome não estiver na lista, não tem muito o que fazer, já que o prazo para solicitação expirou. O importante agora é ficar atento às próximas liberações e evitar cair em golpes de falsos intermediários prometendo incluir pessoas no pagamento.
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