Foto: Marcello Casal Jr / Agência Brasil
O auxílio emergencial só terá uma nova prorrogação se houver uma diminuição no número de pessoas que recebem o benefício. O deputado Arthur Lira (PP-AL), em recentes declarações, disse que é a favor da prorrogação do benefício, porém, será necessário que a base de beneficiários do programa seja enxugada. Arthur Lira é líder do Centrão e conta com o apoio do presidente Jair Bolsonaro na disputa pela presidência da Câmara.
Enquanto isso, o ministro da Economia Paulo Guedes e sua equipe técnica já admitiram que poderá acontecer uma prorrogação do auxílio emergencial, entretanto, eles dissram, que essa será uma das “últimas alternativas”.
Um dos auxiliares do ministro disse que o benefício emergencial foi dada aos cidadãos para que “não morressem de fome enquanto permaneciam em casa”, no entanto, Paulo Guedes afirmou que “os taxistas estão nas ruas, as cidades estão movimentadas”. E fez um comentário que muitos brasileiros não gostaram, “tem até baile funk acontecendo. Não vamos dar dinheiro para as pessoas irem para o baile funk”.
Em 2020, Guedes já havia falado que em caso de acontecer uma segunda onda da Covid-19, seria inevitável prorrogar o auxílio emergencial, apesar de não ser uma das alternativas do governo.
Alguns parlamentares estão defendendo a prorrogação do auxílio emergencial, num valor de R$ 600. Ao todo são cinco os projetos que pedem uma nova prorrogação do benefício.
Contudo, a previsão para que uma nova prorrogação do benefício possa acontecer é encontrar uma fonte de renda para que seja possível custear o pagamento das novas parcelas.
Somente em 2020 o governo já teve um gasto de R$ 700 bilhões com medidas de contenção à pandemia.
As chances é de que ocorram pagamentos com valores semelhantes ao que é pago pelo Bolsa Família. Atualmente a parcela paga aos beneficiários do Bolsa Família gira em torno de R$ 193.
Isso porque o governo já acenou que não tem como trazer de volta o auxílio com valores de R$ 600 ou R$ 300.
A intenção do ministro da Economia é encontrar saídas que não causem impacto fiscal em 2021. Por isso, ele tem como objetivo antecipar o 13° salário do INSS e também adiantar o pagamento do abono salarial começará em julho, para fevereiro ou março.
O governo vê com bons olhos o retorno do Programa Emergencial do Emprego e da Renda (BEm), programa este que trouxe uma redução dos salários e jornadas, com apoio financeiro concedido pelo governo. Mas, só seria posto em prático se acontecer uma possível paralisação das atividades.
Edição por Jorge Roberto Wrigt Cunha – jornalista do Jornal Contábil
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