Carreira
As três novas responsabilidades do CFO moderno

“O novo CFO é realmente um COO disfarçado?”, perguntou o CFO Daily News em um artigo publicado no último mês de setembro. É uma boa pergunta: o conceito de diretor financeiro como o de simplesmente um “cara dos números” é um pouco ultrapassado. Hoje, dá pra listar pelo menos três novas responsabilidades do CFO moderno.
“Bons CFOs têm se tornado cada vez mais estratégicos”, diz J. Peter Bardwick, ex-CFO da empresa de software de marketing Rocket Fuel e atualmente conselheiro corporativo e membro do conselho. “Eles não estão apenas reportando o que acontece historicamente, mas também estão profundamente por dentro da empresa e com funções-chave que ajudam o negócio a crescer”.
De fato, de acordo com uma pesquisa de CFO de 2017 da Grant Thornton LLP, 40% dos CFOs dizem que o planejamento estratégico é uma das suas principais prioridades – juntamente com as tarefas usuais como aumento do fluxo de caixa ou redução dos custos. A pesquisa mostrou ainda que o risco de gestão é de responsabilidade do CFO: dois terços dos entrevistados disseram que querem conciliar as estratégias de gerenciamento de riscos com a estratégia de negócios.
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Os CFOs de hoje estão orientados em direção aos negócios, validando as estratégias e fornecendo orientações sobre as principais iniciativas de crescimento, como lançamentos de novos produtos ou fusões e aquisições.
Oferecendo uma visão holística sobre a direção dos negócios
Thomas Kramer, Diretor Geral da Remarque Advisory e ex-CFO da Opower, afirma que o CFO hoje assume um papel mais central na decisão dos rumos que o negócio está tomando – o que ele chama de “validador chefe” dos planos estratégicos. No passado, o fluxo de trabalho típico começava com a estratégia e o CFO executava os orçamentos posteriormente. “Hoje, os processos estão mais propensos a estarem entrelaçados”, explica Kramer.
“Você tem uma visão mais holística dos movimentos que precisa fazer”, diz Kramer. Com o departamento financeiro envolvido no planejamento estratégico desde o início, as empresas evitam as tomadas de decisões isoladas. “Por exemplo, se o departamento de engenharia for o único a ter o controle sobre o lançamento de um novo produto o plano, pode incluir um aumento no número de funcionários de engenharia – sem deixar claro se é realmente necessário um aumento no número de funcionários ou se terá que haver cortes ou contratações em outros setores. O resultado: o produto lançado falhará. Adicionando CFOs no planejamento estratégico desde o início – em vez de recorrer a eles nos últimos minutos para a análise do orçamento – faz com que você defina metas realizáveis e, portanto, mais lucrativas”, completa Kramer.
Avaliando a disponibilidade de recursos
Bardwick vê o papel do CFO moderno como o de um guia de alocação de recursos. Não se trata apenas de dinheiro – trata-se de entender as pessoas, a tecnologia e os recursos da cadeia de suprimentos que você pode reunir para tornar um empreendimento bem-sucedido. O CFO de hoje precisa saber quais recursos estão disponíveis em todos os cantos da empresa.
“Se um produto não é completamente competitivo e você quer crescer o negócio, você contrata engenheiros ou você compra outra empresa”, pergunta Bardwick. “Essas são todas decisões de alocação de recursos. É entender não apenas o balanço corporativo, mas todo o ambiente competitivo”.
Para obter essa visão abrangente e holística de uma organização, Kramer vê como tendência colocar mais funções sob as asas do CFO. Quando se juntou à Opower em 2011 como CFO, Kramer estava responsável pelas finanças, pela contabilidade e pelos recursos humanos. Já quando a empresa foi vendida para a Oracle em 2016, Kramer também supervisionava as operações e o departamento de TI.
“Há um grande benefício no alinhamento de trabalhos que não sejam da linha de frente”, diz Kramer. E fazendo isso, ele acrescenta, “o CFO está em uma posição melhor para se tornar um parceiro estratégico do CEO”.
Tornando-se o detentor dos dados confiáveis de toda a empresa
Como uma evolução lógica da visão do “cara dos números” para o departamento financeiro, Bardwick vê os CFOs modernos com sintetizadores de dados de todos os tipos e vindos de muitos departamentos. Isso é muito necessário, ele diz, devido à natureza fragmentada das aplicações empresariais da atualidade. Com a compreensão da disponibilidade de recursos, a capacidade de reunir juntos dados de vendas, fabricação, marketing e muitos outros departamentos ajuda o CFO a oferecer um retrato da saúde da empresa.
“Antes você teria cinco grandes aplicativos”, diz Bardwick. “Hoje você pode ter até 50 aplicativos em toda a companhias, seja no marketing ou no departamento de TI. Quando os CFOs são conhecedores de muitas funções comerciais, eles podem se tornar detentores de números de muita qualidade ou de dados confiáveis que tenham sido avaliados pelo departamento de finanças.
Com visibilidade em muitos departamentos, o CFO pode se tornar a principal pessoa para conselhos relacionados a grandes e pequenas mudanças – desde a contratação até mesmo para o público. “Se você espera ser estratégico, então você deve ser visto como um corretor honesto de informações”, diz Bardwick. “O CFO traz os dados, mas sem uma agenda. E é isso que ajuda os CFOs a terem sucesso, pois eles só devem trabalhar quando visam o sucesso para o negócio como um todo”, finaliza.
Texto original produzido por Dave Faupel para o blog Sage Advice
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Carreira
Quer trabalhar feliz? Veja as faculdades que mais dão satisfação

Se você quer acordar feliz para o trabalho e não contar os dias para o fim de semana, escolher a faculdade certa pode fazer toda a diferença. Mas quais cursos realmente formam profissionais satisfeitos? Mas será que felicidade no trabalho tem mais a ver com salário ou com propósito? Um levantamento recente do Bureau of Labor Statistics, divulgado pelo The Washington Post, revelou quais são as graduações que mais proporcionam felicidade profissional. Mas antes de pensar apenas no diploma, vale entender o que realmente faz um profissional se sentir realizado.
A pesquisa destacou que realização pessoal, impacto social e baixos níveis de estresse são os principais fatores que influenciam a felicidade no ambiente de trabalho. E adivinhe? Metade da lista é dominada por cursos na área da saúde! Mas a tecnologia, a criatividade e a gestão de pessoas também garantem seu espaço.
As faculdades que mais formam profissional feliz
Se você quer escolher um curso que não só te garanta um emprego, mas também te faça feliz no dia a dia, confira as oito graduações que mais geram satisfação no mercado:
1. Designer Gráfico
Criatividade e liberdade são os pilares da rotina de um designer gráfico. Mas não é só sobre fazer artes bonitas! Esses profissionais transformam ideias em comunicação visual impactante, seja em peças impressas ou digitais. O ambiente dinâmico e a possibilidade de inovar diariamente fazem da profissão uma das mais felizes.
2. Odontologia pode te fazer feliz
Se você acha que dentistas só lidam com cáries e aparelhos ortodônticos, pense de novo. A odontologia é uma área que permite um equilíbrio saudável entre vida profissional e pessoal, além de proporcionar satisfação ao ver pacientes recuperando sua autoestima. Mas, claro, também é uma profissão com excelente retorno financeiro.
Veja mais:
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3. Fonoaudiologia
Comunicação é tudo! E os fonoaudiólogos têm um papel fundamental ao ajudar crianças e adultos a se expressarem melhor. Mas não é só isso: esses profissionais atuam em diversas áreas, desde a saúde pública até a indústria do entretenimento, promovendo um impacto direto na qualidade de vida das pessoas.
4. Medicina pode te fazer feliz
Médicos estão no topo da lista quando se fala em propósito e reconhecimento. Mas, apesar do alto nível de estresse, a gratificação de salvar vidas e proporcionar bem-estar aos pacientes é um dos principais motivos para a felicidade desses profissionais. E, claro, os altos salários também são um incentivo extra.
5. Desenvolvimento de Software pode te fazer feliz
A tecnologia só cresce, e os desenvolvedores de software estão entre os mais satisfeitos no mercado. Mas por quê? Além da alta demanda e dos ótimos salários, a flexibilidade de trabalho – como o home office – e a possibilidade de criar soluções inovadoras fazem dessa profissão uma das mais desejadas.
6. Enfermagem
Os enfermeiros são a espinha dorsal da saúde pública e privada. Mas, mesmo em um ambiente desafiador, encontram enorme satisfação ao cuidar de pacientes e fazer a diferença no dia a dia. O forte senso de propósito e o impacto direto na vida das pessoas tornam essa profissão uma das mais recompensadoras emocionalmente.
7. Fisioterapia
Ajudar pacientes a recuperar seus movimentos e sua independência é um dos principais motivos que fazem os fisioterapeutas se sentirem tão realizados. Mas não é só isso: a diversidade de áreas de atuação – esportiva, neurológica, ortopédica – também traz dinamismo e oportunidades variadas na carreira.
8. Recursos Humanos tambe´m pod te fazer feliz
Gerenciar pessoas pode ser desafiador, mas também pode ser extremamente gratificante. Profissionais de RH são responsáveis por criar um ambiente de trabalho saudável, resolver conflitos e garantir que as empresas tenham as melhores equipes. Mas a satisfação vem, principalmente, do impacto positivo que causam na vida dos colaboradores.
Mas o que realmente importa na escolha?
Fazer o que gosta ou ganhar bem? Trabalhar com impacto social ou ter um emprego estável? A verdade é que não existe resposta única. Mas um fator é certo: felicidade no trabalho vai muito além do salário. Se sentir útil, ter reconhecimento e atuar em um ambiente agradável são aspectos essenciais para se manter motivado e feliz.
Se você está em dúvida sobre qual faculdade escolher, vale a pena refletir sobre seus interesses e sobre o que realmente te faz feliz. Mas, independentemente do curso, lembre-se de que a satisfação profissional também depende da sua dedicação e da forma como você encara sua carreira.
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Carreira
Empreender ou fazer faculdade, qual é a melhor opção em 2025?

Algo crescente nas redes sociais tem sido a recomendação de alguns influenciadores para as pessoas não “perderem tempo” cursando uma faculdade. Entretanto, é preciso pesquisar para entender se esse é realmente um conselho válido.
O nível superior é estabelecido há décadas como um indicativo de sucesso entre os brasileiros, considerado o primeiro degrau do sucesso para milhões de brasileiros, ter isso questionado chega a ser esquisito para maioria das pessoas.
Portanto, realizamos algumas pesquisas para entender alguns pontos para definir o que realmente é melhor para a sua vida profissional, confira os próximos tópicos e se informe melhor.
É mais fácil conseguir emprego com nível superior completo?
Antes de chegar a uma conclusão, é preciso entender que fatores como a universidade escolhida e o curso podem influenciar diretamente na empregabilidade. Portanto, estudar o mercado de trabalho no momento de escolher um curso é algo que deve ser feito para evitar frustrações.
Outro fato é que poucos são os formados que ocupam cargos equivalentes a sua formação, mas isso não quer dizer que a formação superior seja ruim. Confira alguns dados sobre o nível superior:
- Levantamento da Geofusion: com dados dos ministérios da Educação e do Trabalho (de 2018), somente 1 em cada 10 formados no ensino superior consegue uma vaga equivalente ao seu nível de capacitação.
- Estudo do Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getúlio Vargas (Ibre/FGV): No segundo trimestre de 2024, os brasileiros com nível superior completo recebiam tinham um ganho salarial 126% maior do que os brasileiros com ensino médio ou superior incompleto
- Associação Brasileira de Mantenedoras de Ensino Superior (ABMES): o último estudo da ABMES, divulgado em janeiro de 2024, mostra que 75% dos egressos do Ensino Superior estão empregados até um ano após a formação e mais de 83% deles atuam em sua área de formação.
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Empreender ou fazer faculdade?
Apesar de dados divergentes em algumas pesquisas, um fato é que cursar uma faculdade e concluir o nível superior é algo transformador para a maioria das pessoas, principalmente para brasileiros com menor poder aquisitivo.
Cursar o nível superior não vai te impedir de empreender e pode até mesmo abrir portas para o seu negócio, portanto, recomendamos que, com uma pesquisa dedicada sobre o mercado de trabalho e um planejamento correto, você faça faculdade.
Lembre-se, o nível superior vai te trazer mais autoridade, te dar mais oportunidades no mercado público e privado, além de ser um aliado do seu espírito empreendedor, não um rival.
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Quer trabalhar feliz? Veja as faculdades que mais dão satisfação

Se você quer acordar feliz para o trabalho e não contar os dias para o fim de semana, escolher a faculdade certa pode fazer toda a diferença. Mas quais cursos realmente formam profissionais satisfeitos? Mas será que felicidade no trabalho tem mais a ver com salário ou com propósito? Um levantamento recente do Bureau of Labor Statistics, divulgado pelo The Washington Post, revelou quais são as graduações que mais proporcionam felicidade profissional. Mas antes de pensar apenas no diploma, vale entender o que realmente faz um profissional se sentir realizado.
A pesquisa destacou que realização pessoal, impacto social e baixos níveis de estresse são os principais fatores que influenciam a felicidade no ambiente de trabalho. E adivinhe? Metade da lista é dominada por cursos na área da saúde! Mas a tecnologia, a criatividade e a gestão de pessoas também garantem seu espaço.
As faculdades que mais formam profissional feliz
Se você quer escolher um curso que não só te garanta um emprego, mas também te faça feliz no dia a dia, confira as oito graduações que mais geram satisfação no mercado:
1. Designer Gráfico
Criatividade e liberdade são os pilares da rotina de um designer gráfico. Mas não é só sobre fazer artes bonitas! Esses profissionais transformam ideias em comunicação visual impactante, seja em peças impressas ou digitais. O ambiente dinâmico e a possibilidade de inovar diariamente fazem da profissão uma das mais felizes.
2. Odontologia pode te fazer feliz
Se você acha que dentistas só lidam com cáries e aparelhos ortodônticos, pense de novo. A odontologia é uma área que permite um equilíbrio saudável entre vida profissional e pessoal, além de proporcionar satisfação ao ver pacientes recuperando sua autoestima. Mas, claro, também é uma profissão com excelente retorno financeiro.
Veja mais:
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3. Fonoaudiologia
Comunicação é tudo! E os fonoaudiólogos têm um papel fundamental ao ajudar crianças e adultos a se expressarem melhor. Mas não é só isso: esses profissionais atuam em diversas áreas, desde a saúde pública até a indústria do entretenimento, promovendo um impacto direto na qualidade de vida das pessoas.
4. Medicina pode te fazer feliz
Médicos estão no topo da lista quando se fala em propósito e reconhecimento. Mas, apesar do alto nível de estresse, a gratificação de salvar vidas e proporcionar bem-estar aos pacientes é um dos principais motivos para a felicidade desses profissionais. E, claro, os altos salários também são um incentivo extra.
5. Desenvolvimento de Software pode te fazer feliz
A tecnologia só cresce, e os desenvolvedores de software estão entre os mais satisfeitos no mercado. Mas por quê? Além da alta demanda e dos ótimos salários, a flexibilidade de trabalho – como o home office – e a possibilidade de criar soluções inovadoras fazem dessa profissão uma das mais desejadas.
6. Enfermagem
Os enfermeiros são a espinha dorsal da saúde pública e privada. Mas, mesmo em um ambiente desafiador, encontram enorme satisfação ao cuidar de pacientes e fazer a diferença no dia a dia. O forte senso de propósito e o impacto direto na vida das pessoas tornam essa profissão uma das mais recompensadoras emocionalmente.
7. Fisioterapia
Ajudar pacientes a recuperar seus movimentos e sua independência é um dos principais motivos que fazem os fisioterapeutas se sentirem tão realizados. Mas não é só isso: a diversidade de áreas de atuação – esportiva, neurológica, ortopédica – também traz dinamismo e oportunidades variadas na carreira.
8. Recursos Humanos tambe´m pod te fazer feliz
Gerenciar pessoas pode ser desafiador, mas também pode ser extremamente gratificante. Profissionais de RH são responsáveis por criar um ambiente de trabalho saudável, resolver conflitos e garantir que as empresas tenham as melhores equipes. Mas a satisfação vem, principalmente, do impacto positivo que causam na vida dos colaboradores.
Mas o que realmente importa na escolha?
Fazer o que gosta ou ganhar bem? Trabalhar com impacto social ou ter um emprego estável? A verdade é que não existe resposta única. Mas um fator é certo: felicidade no trabalho vai muito além do salário. Se sentir útil, ter reconhecimento e atuar em um ambiente agradável são aspectos essenciais para se manter motivado e feliz.
Se você está em dúvida sobre qual faculdade escolher, vale a pena refletir sobre seus interesses e sobre o que realmente te faz feliz. Mas, independentemente do curso, lembre-se de que a satisfação profissional também depende da sua dedicação e da forma como você encara sua carreira.
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