Negócios
A importância do relacionamento entre empresas e consumidores

Estudo da Cognizant, uma das companhias líderes mundiais em tecnologia e negócios, analisa a importância da confiança no relacionamento entre empresas e consumidores.
A sondagem considera, entre outros pontos, que as questões de segurança e privacidade são vitais para conquistar e manter a confiança dos clientes.
Entretanto, 47% dos entrevistados querem migrar para uma startup por conta de problemas com uso de dados pessoais, ao passo que 41% confiam mais em empresas que já se estabeleceram no mercado.
E a perda da confiança pode ser mortal para uma marca, visto que menos da metade das pessoas que participaram da pesquisa confiam muito em corporações, não importa o setor.
Pior ainda, quase 40% dos entrevistados querem migrar para a concorrência ou para startups por não confiar em determinada empresa.
O tratamento de dados pessoais são parte fundamental na relação de confiança entre consumidores e empresas.
Dos entrevistados, 65% se preocupam muito sobre como e onde seus dados pessoais são armazenados.
“Se, por um lado, os clientes querem manter sua privacidade, por outro, eles também compartilham muitas informações em suas redes sociais.
A questão é como equilibrar esses dois pontos”, comenta João Lúcio de Azevedo Filho, presidente da Cognizant no Brasil.
Confiança é negócio
Como conquistar e reter a confiança do cliente virou assunto de alto escalão nas empresas.
Mas apenas 43% dos entrevistados confiam em marcas, não importa o setor, e 40% migrariam para a concorrência e startups se enfrentassem alguma quebra de confiança.
Nenhum setor da economia se salva.
“Embora os clientes confiem bastante nos setores financeiro e de serviços utilitários, um terço deles pode trocar de banco ou provedor se houver algum problema.”
“Os setores automotivo e varejista, por sua vez, correm mais risco de perder valor de marca. E o setor de telefonia é o mais vulnerável em relação a vazamentos e outros problemas de privacidade”, analisa o executivo.
Os clientes podem perdoar empresas por erros, mas não por falta de honestidade.
O uso inapropriado de dados é uma receita para o desastre, com 57% dos entrevistados afirmando que eles parariam de consumir produtos e serviços de uma companhia que usou seus dados pessoais de forma antiética.
Além disso, mais de um terço dos participantes processariam essa empresa.
No entanto, a falta de confiança dos clientes nas empresas oferece uma enorme oportunidade para que elas tomem decisões arrojadas a respeito da questão da transparência de dados.
Ter um canal de comunicação aberto e transparente (67%) é o fator mais importante para conquistar um cliente, seguido por qualidade do produto/serviço (61%), preço justo (60%), e uma política de uso de dados bem explicada (59%).
Nesse sentido, o estudo da Cognizant oferece uma boa notícia para essas empresas: 45% dos participantes afirmaram que estariam dispostos a compartilhar dados pessoais quando empresas pedem a devida permissão e informam para que esses dados serão usados.
“Nesse aspecto, as startups saem na frente”, ressalta Azevedo Filho. “Os consumidores querem velocidade no atendimento sem comprometer seus dados pessoais.”
“As startups saem na frente nesse quesito, já que elas construíram seus modelos de negócio baseados em controle de dados.”

A questão da privacidade
Metade dos entrevistados têm como maior preocupação a falta de controle sobre seus dados pessoais e acredita que problemas de privacidade serão mais frequentes.
As questões que mais tiram o sono deles são: roubo de dados online, uso de dados sem a devida permissão, temor por sua integridade física, rastreamento de comportamentos on-line e móbile e venda de dados para outras partes.
Por outro lado, 58% dos participantes se sentem seguros enquanto navegam on-line. “O conceito de risco é diferente para pessoas físicas e empresas.
Os consumidores continuam a compartilhar dados on-line, baixar aplicativos, subir imagens e acompanhar sites gratuitos porque eles prestam muito mais atenção aos benefícios do que aos riscos.
Por outro lado, as empresas se preocupam mais com os riscos porque elas sabem que um vazamento de informações pode quebrar a confiança que os consumidores têm nela”, diz o executivo.
Segundo o estudo, 46% dos clientes acreditam que o risco de compartilhar dados pessoais vale a pena pelos produtos e serviços personalizados a que eles terão acesso.
Dois terços dos entrevistados reconhecem que seus dados pessoas têm valor, e metade deles querem compartilhá-los em troca de engajamento personalizado, prêmios, melhor atendimento, promoções especiais e novas experiências e interações.
Dicas para conquistar seu cliente
• Seja transparente em relação ao uso dos dados de seu cliente;
• Dê uma opção de opt-out;
• Aproxime as áreas de TI e negócios;
• Seja ágil na resposta a incidentes;
• Guie-se pela ética.
“A fidelização é resultado de uma confiança cultivada por muitos anos, mas pode ser destruída em um dia, ainda mais em uma época em que provas de atos antiéticos podem viralizar em um segundo”, conclui Azevedo Filho.
A Cognizant (NASDAQ-100: CTSH) é uma das empresas líderes mundiais em serviços profissionais que transporta os modelos de negócios, operacional e de tecnologia de seus clientes para a era digital.
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Chamadas
Nova regra mudará tudo! Veja se sua empresa perturba a saúde mental dos funcionários

A saúde mental dos funcionários nunca foi tão discutida, mas agora virou regra: a nova atualização da Norma Regulamentadora nº 1 (NR-1) obrigará as empresas a monitorarem e prevenirem riscos psicossociais no ambiente de trabalho. Mas o que isso significa na prática? As companhias terão que identificar fatores como assédio moral, sobrecarga e jornadas exaustivas para evitar que seus funcionários adoeçam. Mas o que acontece se não cumprirem essa exigência? Penalidades severas estão no horizonte!
Nos últimos anos, os afastamentos por transtornos mentais dispararam no Brasil. Mas em 2024, o cenário atingiu um novo recorde: 472 mil licenças concedidas, um aumento de 67% em relação ao ano anterior, segundo o Ministério da Previdência Social. Esse crescimento alarmante acelerou a necessidade de mudanças, e a partir de 26 de maio de 2025, todas as empresas deverão adotar medidas para proteger a saúde psicológica dos seus trabalhadores.
O que muda com a nova NR-1 para a saúde mental?
Mas, afinal, o que as empresas precisarão fazer? A principal mudança será a inclusão obrigatória da avaliação de riscos psicossociais no Programa de Gerenciamento de Riscos (PGR). Isso significa que as companhias precisarão:
- Identificar fatores de risco como sobrecarga, insegurança no emprego e assédio moral;
- Avaliar a gravidade desses riscos e definir prioridades de ação;
- Implementar medidas preventivas e corretivas;
- Monitorar continuamente a eficácia dessas ações.
Mas não basta apenas dizer que se preocupa com a saúde mental. Empresas que não levarem a exigência a sério poderão enfrentar fiscalizações, multas e até processos trabalhistas. “A atualização tira a saúde mental da esfera de ‘benefício’ e a posiciona como uma questão de compliance e gestão de riscos”, afirma Ana Carolina Peuker, especialista em saúde mental no trabalho.
Empresas que não se adaptarem podem pagar caro
As companhias que não cumprirem as novas regras poderão sofrer autuações, multas e até interdições. Mas há consequências ainda mais graves: funcionários que adoecerem devido ao ambiente de trabalho poderão acionar a Justiça e solicitar indenizações por danos morais e materiais. Além disso, empresas que ignorarem a NR-1 podem enfrentar processos administrativos e ações civis públicas movidas pelo Ministério Público do Trabalho.
Tatiana Pimenta, CEO da Vittude, alerta para o problema do “wellbeing washing”, que ocorre quando empresas tentam parecer preocupadas com a saúde mental, mas sem adotar medidas concretas. “Muitas vão criar campanhas e palestras motivacionais, mas se a rotina continuar tóxica, nada muda de verdade”, diz.
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Impacto na cultura corporativa na saúde mental do trabalhador?
A mudança na legislação pode transformar a cultura organizacional, mas especialistas alertam que os primeiros impactos levarão tempo para aparecer. “Os resultados reais podem levar de dois a cinco anos para se consolidarem”, afirma Peuker. Mas, para os funcionários, a nova regra já representa um avanço significativo na proteção contra ambientes de trabalho abusivos.
Com a exigência de ações concretas, empresas que antes negligenciavam o bem-estar dos funcionários agora serão obrigadas a agir. Mas será que todas farão isso da forma correta? O tempo dirá, mas uma coisa é certa: ignorar a nova regra pode sair muito caro para quem não levar a sério a saúde mental no ambiente corporativo.
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Contabilidade
Resultado de Enquete do Jornal Contábil revela incertezas e desafios da Reforma Tributária para contadores

A Reforma Tributária, atualmente em tramitação no Congresso Nacional, tem gerado debates acalorados e expectativas diversas entre os profissionais da área contábil. Uma recente enquete realizada pelo Jornal Contábil buscou mapear as principais preocupações dos contadores em relação às mudanças propostas. Os resultados revelam um cenário de incertezas, desafios e a necessidade de adaptação por parte dos profissionais
Tabelas dos Gráficos da Enquete sobre a Reforma Tributária
1. O que você percebe que mais preocupa seus clientes sobre a Reforma Tributária?
Preocupação | Percentual |
---|---|
Aumento da carga tributária | 67,8% |
Necessidade de revisar o modelo de negócios | 5,4% |
Insegurança jurídica na transição | 1,5% |
Falta de clareza sobre os impactos financeiros | 25,4% |
2. Na sua opinião, qual é o maior desafio da Reforma Tributária para os contadores?
Desafio | Percentual |
---|---|
Adaptação às novas regras e exigências fiscais | 69,7% |
Mudança na forma de apuração e aproveitamento de créditos | 9% |
Impacto da tributação no destino e novas alíquotas | 5,2% |
Custos de adaptação tecnológica e obrigações acessórias | 16,1% |
3. Você sente que já tem informações suficientes para orientar seus clientes sobre a Reforma Tributária?
Resposta | Percentual |
---|---|
Sim, estou acompanhando e me preparando | 6,8% |
Mais ou menos, ainda há muitas dúvidas | 15,8% |
Não, preciso de mais informações e capacitação | 77,4% |
4. O que poderia ajudar você e seu escritório na transição da Reforma Tributária?
Ajuda | Percentual |
---|---|
Materiais práticos e guias explicativos | 44,5% |
Treinamentos específicos sobre a nova tributação | 40,9% |
Ferramentas tecnológicas para facilitar a adaptação | 10,2% |
Parcerias estratégicas com especialistas em planejamento tributário | 4,4% |
Baixe a Planilha em PDF da Enquete
Como foi Realizada Enquete: A enquete foi computada no canal e comunidades do whatsapp do Jornal Contábil em Fevereiro de 2025
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Chamadas
ESG abre caminho para novas oportunidades na contabilidade

O conceito de ESG (Environmental, Social and Governance) já se tornou um dos pilares para o futuro dos negócios, mas ainda há muitas empresas que não sabem como aplicá-lo corretamente. E é aí que os contadores entram em cena! A contabilidade, que antes era vista apenas como uma ferramenta para organizar números e tributos, agora tem um papel fundamental na adoção de práticas sustentáveis dentro das organizações.
Se antes as demonstrações financeiras se limitavam a números e balanços, agora elas incluem também a transparência ambiental e social. Empresas que querem atrair investidores, conquistar consumidores e se destacar no mercado precisam demonstrar um compromisso real com a sustentabilidade. Mas isso não significa apenas falar sobre o assunto, e sim relatar e comprovar o impacto social e ambiental das operações.
E é exatamente isso que o ESG contábil proporciona: uma nova maneira de integrar esses aspectos na rotina financeira das empresas, garantindo relatórios confiáveis, auditorias e uma visão mais ampla sobre o impacto dos negócios. Mas como esse movimento funciona na prática?
O que é ESG contábil e por que ele está transformando o mercado?
O ESG contábil nada mais é do que a aplicação dos princípios de sustentabilidade dentro da contabilidade. Ele envolve a coleta e análise de dados financeiros e não financeiros para que as empresas possam medir o quanto suas ações realmente são sustentáveis.
Alguns exemplos práticos de ESG dentro da contabilidade incluem:
- Relatórios que detalham a emissão de gases de efeito estufa e o impacto ambiental da empresa.
- Indicadores sobre diversidade e inclusão dentro do quadro de funcionários.
- Transparência sobre práticas trabalhistas e engajamento com stakeholders.
Isso significa que contadores com conhecimento em ESG não só podem ajudar empresas a se adequarem às novas normas, mas também agregar valor ao mercado, atraindo novos clientes e fortalecendo suas carreiras.
Por que ESG contábil é um diferencial para empresas e investidores?
Empresas que adotam práticas sustentáveis não apenas seguem regulamentações ambientais, mas também se tornam mais atrativas para investidores. E isso não é exagero!
Os investidores estão cada vez mais atentos a critérios ESG antes de colocar dinheiro em uma empresa. Isso acontece porque empresas sustentáveis tendem a ser mais resilientes a crises e menos propensas a problemas jurídicos ou financeiros relacionados ao meio ambiente e à governança.
Além disso, consumidores estão priorizando marcas que se preocupam com o impacto que causam. Relatórios contábeis que incluem métricas ESG podem ser um fator decisivo na hora de conquistar clientes que buscam transparência e responsabilidade.
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Oportunidade para contadores: como atuar com ESG
Os contadores que se especializarem em ESG contábil terão uma vantagem competitiva enorme nos próximos anos. Afinal, o ESG não é apenas um movimento passageiro, mas sim um novo padrão de mercado.
Para atuar nesse setor, os profissionais devem se capacitar em temas como:
✅ Regulamentações ambientais que afetam as empresas.
✅ Normas internacionais de relatórios sustentáveis.
✅ Ferramentas para calcular o impacto ambiental e social das organizações.
✅ Identificação de greenwashing (empresas que tentam parecer sustentáveis, mas na prática não são).
O perigo do greenwashing e a responsabilidade dos contadores
Se por um lado o ESG tem trazido avanços para o mercado, mas por outro também há empresas que tentam enganar consumidores ao se venderem como sustentáveis sem realmente aplicar essas práticas. Esse fenômeno é conhecido como greenwashing, uma estratégia de marketing que cria uma imagem falsa de sustentabilidade.
Casos famosos de greenwashing mostram como empresas já foram advertidas por propaganda enganosa. Exemplos incluem:
- Volkswagen, que manipulou dados sobre emissões de poluentes.
- Fiat, que anunciou um “pneu superverde” sem comprovação ambiental.
- Ford, que divulgou um modelo de carro como ecológico, mas que na prática teve péssimo desempenho ambiental.
Os contadores têm um papel crucial em evitar que esse tipo de prática aconteça. Mas como? Através da auditoria e da transparência dos relatórios financeiros, garantindo que as empresas realmente estejam cumprindo o que prometem.
Como as PMEs podem se beneficiar do ESG?
Muita gente acredita que sustentabilidade é coisa de empresa grande, mas esse conceito já chegou também às Pequenas e Médias Empresas (PMEs). Para essas empresas, o ESG pode trazer benefícios como:
✔ Redução de custos (adotando práticas mais eficientes).
✔ Acesso a crédito facilitado, já que algumas instituições oferecem condições melhores para empresas sustentáveis.
✔ Atração de clientes que preferem comprar de empresas que prezam pela responsabilidade social.
ESG não é modismo, é o futuro da contabilidade!
A contabilidade deixou de ser apenas um setor burocrático e se tornou um aliado estratégico das empresas, ajudando na construção de um futuro mais sustentável. Mas para isso, os contadores precisam se atualizar e entender como o ESG contábil pode ser aplicado na prática.
O desafio é grande, mas as oportunidades são ainda maiores! Afinal, quem se especializar em ESG não só terá mais chances de crescimento profissional, mas também poderá ajudar empresas a fazerem a diferença no mercado e no mundo.
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